Olá pessoal, é com imenso prazer que venho divulgar a nova editora parceira do Saga Literária. O blog fechou parceria com a Editora Estação Liberdade, que tem em seu catálogo obras de autores clássicos, livros voltados para as áreas de arquitetura, arte, cinema e urbanismo como exemplos.
Vamos conhecer um pouco sobre a história dessa editora localizada na cidade de São Paulo e que está no mercado desde a década de 80?
A EDITORA
Estação Liberdade: baldeação para o melhor da literatura
Propomos colocar a safra de novas publicações da Estação Liberdade sob a égide de encruzilhadas e de escolhas difíceis. Afinal, é disso que trata a boa literatura. Destinos truncados em suas diversas formas não faltam nos autores e nos livros que ocupam nossas horas editoriais.
Alguns exemplos: Do renomado historiador Jacques Le Goff, o majestoso Homens e mulheres da Idade Média retraça o fecundo painel da época de rupturas que gerou os alicerces do mundo tal qual o entendemos hoje no Ocidente.
Com Hotel Savoy e A lenda do santo beberrão, de Joseph Roth, abordamos um escritor cosmopolita por essência e golpeado diversas vezes pela sorte, vivendo aos solavancos em meio à derrocada do Império Austro-Húngaro e com a Revolução Russa se avizinhando a leste para se reencontrar, trôpego, às margens do rio Sena em Paris.
Do arquiteto e artista plástico El Lissitzky, outro personagem fascinante do entreguerras europeu e filho rejeitado dos primórdios soviéticos, trazemos na coleção Estúdio Aberto uma pauta programática dessa difícil utopia.
Christa Wolf, com seu Medeia, de escritura límpida e lapidada, tão criticada que foi por defender num novo deserto ideológico ideais dessa mesma utopia que ninguém mais se dava o trabalho de enxergar, mergulha na mitologia grega para reafirmar, pela voz da mulher de Jasão, a condição feminina de hoje.
Nossos autores Atiq Rahimi, Rachid Boudjedra, Rafik Schami, Gamal Ghitany se debruçam com talentos múltiplos sobre a complexidade dos universos muçulmano e árabe. Rahimi é afegão, Boudjedra é argelino, Schami é sírio, Ghitany é egípcio – como não pensar que os dramas atuais em seus países afetam suas obras literárias e suas vidas pessoais?
O chinês Chen Zhongshi, com seu excepcional No país do cervo branco, nos conduz a fugir de clichês que truncam nossa percepção da gigantesca nação de cultura milenar, enquanto o genial José Lezama Lima, com Paradiso, a obra máxima do barroco latino-americano, nos faz refletir sobre o duro exílio do escritor no mundo paralelo que edifica para si mesmo.
De forma geral, perseveramos em todas as nossas áreas de atuação tradicionais, dos clássicos da literatura à filosofia e à história, dos infantis à arquitetura e outras artes, da tão rica literatura japonesa a um mergulho consistente nas literaturas de língua alemã. Enfim, o que nos move é poder apresentar a nosso público autores e obras de todos os cantos do planeta.
ALGUNS LIVROS
Título: O Homem Que Ri
Autor: Victor Hugo
Editora: Estação Liberdade
Páginas: 712
Ano: 2014
ISBN: 9788574482330
Onde Comprar: Amazon - Saraiva
Sinopse: Da vasta e impressionante produção literária do francês Victor Hugo, são muitas as obras que perduraram para sempre como clássicos mundiais, casos, por exemplo, de O último dia de um condenado (1829) e Notre-Dame de Paris (1831) — ambos também publicados pela Estação Liberdade. A mesma casa apresenta agora aos leitores brasileiros O Homem que Ri, monumental romance publicado originalmente em 1869, que chega para preencher uma importante lacuna de mercado, uma vez que se trata da primeira tradução da obra no Brasil. Nome luminoso do romantismo francês, Victor Hugo evidencia em O Homem que Ri os paradoxos que conferem a seus personagens sua mais verossímil humanidade: a violência e a ternura, o horror e o sublime, a humilhação e a dignidade, em meio ao tradicional cenário social que opõe a aristocracia opressora e a plebe oprimida, na Inglaterra dos séculos XVII e XVIII.
Sinopse: Da vasta e impressionante produção literária do francês Victor Hugo, são muitas as obras que perduraram para sempre como clássicos mundiais, casos, por exemplo, de O último dia de um condenado (1829) e Notre-Dame de Paris (1831) — ambos também publicados pela Estação Liberdade. A mesma casa apresenta agora aos leitores brasileiros O Homem que Ri, monumental romance publicado originalmente em 1869, que chega para preencher uma importante lacuna de mercado, uma vez que se trata da primeira tradução da obra no Brasil. Nome luminoso do romantismo francês, Victor Hugo evidencia em O Homem que Ri os paradoxos que conferem a seus personagens sua mais verossímil humanidade: a violência e a ternura, o horror e o sublime, a humilhação e a dignidade, em meio ao tradicional cenário social que opõe a aristocracia opressora e a plebe oprimida, na Inglaterra dos séculos XVII e XVIII.
Título: Germinal
Autor: Émile Zola
Editora: Estação Liberdade
Páginas: 560
Ano: 2012
ISBN: 9788574482071
Onde Comprar: Amazon - Saraiva
Sinopse: Cultuado por muito tempo como o romance por excelência das relações humanas no universo da organização dos trabalhadores, 'Germinal' retrata os primórdios da Internacional Socialista, constituindo simultaneamente um painel revelador da lógica patronal no início do capitalismo industrial. Publicado em 1885, o romance de Émile Zola narra uma épica revolta de mineiros na cidade de Montsou, onde estes se sublevam contra condições de trabalho draconianas. Enquanto as famílias operárias sofrem com muitas bocas para alimentar e pouco pão, a mina Voraz condena gerações de trabalhadores a cuspir carvão para obterem seu mínimo sustento. É lá embaixo, no subsolo, que surge a necessidade de se organizarem para sobreviver, e caberá ao recém-chegado Étienne Lantier profetizar novos tempos para a massa de carvoeiros que sufoca debaixo da terra. Na superfície, a mobilização foge do controle do líder operário, mas Zola evita maniqueísmos e arma com precisão os excessos de ambos os lados, com as derivas que a história registraria repetidamente no século XX. Não deixam tão rápido nosso imaginário os personagens pintados por Zola: a dilacerada família Maheu, o ambivalente engenheiro Négrel, os onipresentes e odiados capatazes, as moças frívolas, as corajosas matriarcas, os promissores vagabundos imberbes, os capitalistas de plantão, o niilista russo obcecado por um atentado, o pervertido dono de mercearia. Até o cavalo Bataille, as minas e suas máquinas são símbolos de resistência num mundo infernal onde os esforços não são apenas humanos.
Sinopse: Cultuado por muito tempo como o romance por excelência das relações humanas no universo da organização dos trabalhadores, 'Germinal' retrata os primórdios da Internacional Socialista, constituindo simultaneamente um painel revelador da lógica patronal no início do capitalismo industrial. Publicado em 1885, o romance de Émile Zola narra uma épica revolta de mineiros na cidade de Montsou, onde estes se sublevam contra condições de trabalho draconianas. Enquanto as famílias operárias sofrem com muitas bocas para alimentar e pouco pão, a mina Voraz condena gerações de trabalhadores a cuspir carvão para obterem seu mínimo sustento. É lá embaixo, no subsolo, que surge a necessidade de se organizarem para sobreviver, e caberá ao recém-chegado Étienne Lantier profetizar novos tempos para a massa de carvoeiros que sufoca debaixo da terra. Na superfície, a mobilização foge do controle do líder operário, mas Zola evita maniqueísmos e arma com precisão os excessos de ambos os lados, com as derivas que a história registraria repetidamente no século XX. Não deixam tão rápido nosso imaginário os personagens pintados por Zola: a dilacerada família Maheu, o ambivalente engenheiro Négrel, os onipresentes e odiados capatazes, as moças frívolas, as corajosas matriarcas, os promissores vagabundos imberbes, os capitalistas de plantão, o niilista russo obcecado por um atentado, o pervertido dono de mercearia. Até o cavalo Bataille, as minas e suas máquinas são símbolos de resistência num mundo infernal onde os esforços não são apenas humanos.
Título: A Fórmula Preferida do Professor
Autor: Yoko Ogawa
Editora: Estação Liberdade
Páginas: 232
Ano: 2012
ISBN: 9788574482798
Onde Comprar: Amazon - Saraiva
Sinopse: Um velho docente de matemática, uma empregada doméstica e o pequeno filho de dez anos desta formam a trinca protagonista de A fórmula preferida do Professor, romance que fez decolar a carreira internacional da japonesa Yoko Ogawa, de quem a Estação Liberdade também publicou O Museu do Silêncio [2016]. Best-seller instantâneo no Japão quando de seu lançamento em 2003, A fórmula preferida do Professor acumula mais de quatro milhões de exemplares vendidos. A ampla repercussão desencadeada pelo livro é compreensível: a desconstrução do viés amedrontador e academicista da matemática, odiada por tantos estudantes, pelo olhar afetivo de quem trafega pelo universo das fórmulas e dos números com o mesmo entusiasmo de uma criança num parque de diversões. Trata-se do personagem nomeado simplesmente como Professor, um velho idiossincrático que, em função de um peculiar problema de memória, vive recluso em casa, dedicando a maior parte de seu tempo a resolver desafios matemáticos propostos por revistas especializadas. Por ser um sujeito de trato difícil, nenhuma empregada contratada para limpar a casa e preparar suas refeições perdura no serviço por muito tempo. Ao conhecer o filho de uma delas, um perspicaz garotinho de dez anos de idade, o Professor irá revelar que, tanto quanto pela matemática, ele também é capaz de nutrir outra paixão incondicional: por crianças. A partir desse curioso encontro de gerações, Raiz – o apelido que o menino ganha do Professor em referência à raiz quadrada – irá absorver não só o amor por contas e equações, como também valores sobre respeito às diferenças, amizade e tolerância. Uma história verdadeiramente edificante, mas sem sentimentalismos. O livro foi adaptado para o cinema por Takashi Koizumi, ex-assistente de Akira Kurosawa, em 2006.
Sinopse: Um velho docente de matemática, uma empregada doméstica e o pequeno filho de dez anos desta formam a trinca protagonista de A fórmula preferida do Professor, romance que fez decolar a carreira internacional da japonesa Yoko Ogawa, de quem a Estação Liberdade também publicou O Museu do Silêncio [2016]. Best-seller instantâneo no Japão quando de seu lançamento em 2003, A fórmula preferida do Professor acumula mais de quatro milhões de exemplares vendidos. A ampla repercussão desencadeada pelo livro é compreensível: a desconstrução do viés amedrontador e academicista da matemática, odiada por tantos estudantes, pelo olhar afetivo de quem trafega pelo universo das fórmulas e dos números com o mesmo entusiasmo de uma criança num parque de diversões. Trata-se do personagem nomeado simplesmente como Professor, um velho idiossincrático que, em função de um peculiar problema de memória, vive recluso em casa, dedicando a maior parte de seu tempo a resolver desafios matemáticos propostos por revistas especializadas. Por ser um sujeito de trato difícil, nenhuma empregada contratada para limpar a casa e preparar suas refeições perdura no serviço por muito tempo. Ao conhecer o filho de uma delas, um perspicaz garotinho de dez anos de idade, o Professor irá revelar que, tanto quanto pela matemática, ele também é capaz de nutrir outra paixão incondicional: por crianças. A partir desse curioso encontro de gerações, Raiz – o apelido que o menino ganha do Professor em referência à raiz quadrada – irá absorver não só o amor por contas e equações, como também valores sobre respeito às diferenças, amizade e tolerância. Uma história verdadeiramente edificante, mas sem sentimentalismos. O livro foi adaptado para o cinema por Takashi Koizumi, ex-assistente de Akira Kurosawa, em 2006.
RECEBEMOS O PRIMEIRO LIVRO
O primeiro livro que recebemos foi A Fórmula Preferida do Professor, obra da autora japonesa Yoko Ogawa, que será resenhada pelo amigo e colaborador Jeffa Koontz.
7 Comentários
Parabéns pela parceria. Eu ainda não conhecia a editora mas achei o catálogo deles bem diferente do que estou acostumada a ler mas me agradou bastante, embora eu não esteja acostumada a ler livros assim eu gosto deles. Quero ver as resenhas!!!!
ResponderExcluirObrigado Beatriz. A editora tem algumas décadas no mercado e esses livros são apenas um fração muito pequena do incrível catálogo da editora. Vai ter resenha em breve, quero ver você voltar para conferir!
ExcluirOie amore,
ResponderExcluirNão conhecia essa editora até o momento, mas ainda assim parabéns pela parceria, que seja frutífera para ambos os lados.
Beijokas!
Não conhecia a editora ainda, mas parabéns pela parceria e que ela venha render bons frutos para ambos os lados!
ResponderExcluirbeijinhos!
Olá, tudo bem? Parabéns pela parceria. Que colha bons frutos e tenha bastante sucesso. Não conhecia a editora, mas adorei o catálogo. São livros que leio raramente, mas que talvez inclua mais dele nas minhas leituras com essa dica por aqui. Adorei!
ResponderExcluirBeijos,
diariasleituras.blogspot.com.br
Oi Yvens!
ResponderExcluirParabéns pela parceria!
Não conhecia a editora, adoro conhecer editoras novas pelo mundo literário! Vou esperar a resenha de A Fórmula Prefedira do Professor para conhecer melhor o trabalho da editora!
Beijos
Oi.
ResponderExcluirMeus parabéns pela parceria. Ainda não a conhecia, mas vejo que ela tem ótimos títulos. Desejo muitos sucessos a editora, ao blog e a parceria.