Título: Almas Mortas
Autor: Nikolai Gógol
Tradução: Rubens Figueiredo
Editora: 34
Páginas: 432
Ano: 2018
ISBN: 9788573266993
Onde Comprar: 34 - Amazon
Sinopse: Almas mortas, publicado pela primeira vez em 1842, é o livro precursor do romance clássico russo e a grande obra-prima de Nikolai Gógol (1809-1852). A narrativa traz a história de um especulador de São Petersburgo que chega a uma cidade de província e procura conquistar, com suas boas maneiras, a simpatia da sociedade e dos senhores de terras locais. Seu objetivo: comprar “almas mortas”, ou seja, servos já falecidos, mas que ainda não haviam sido declarados como tal no último censo. É em torno desse tema — que lhe teria sido sugerido por Púchkin — que Gógol tece um dos retratos mais certeiros, a um só tempo satírico e afetuoso, do povo russo. Destaca-se na obra a voz do narrador, alter ego do autor, que imediatamente nos cativa pela imaginação e irreverência de suas descrições e observações. Mesmo que pareçam escapar ao fio da meada e ao bom senso, elas acabam compondo um quadro extremamente perspicaz de um país que ainda buscava sua identidade e os caminhos para se modernizar. Esta nova tradução, realizada por Rubens Figueiredo, tem por base a mais recente edição crítica russa, e é acompanhada de quatro textos publicados em 1847, inéditos em português, em que Gógol comenta seu processo de criação e as reações causadas pelo romance. O volume inclui ainda os rascunhos que restaram da segunda parte de Almas mortas, além de um ensaio de Donald Fanger, professor emérito da Universidade de Harvard, que analisa em detalhe a prosa exuberante do genial autor russo.
Resenha: Ambientado durante a Rússia czarista, Almas Mortas foi escrito pelo autor russo-ucraniano Nikolai Gógol e publicado originalmente em 1842. O autor nos apresenta a história de Pável Ivánovitch Tchítchicov, um ex-funcionário público que foi afastado de suas atividades laborais por corrupção. Agora Pável parte em uma vigem pelo seu país (Rússia) em busca de respeito e principalmente dinheiro que ele acredita que vai obter por meio de "bons negócios". Pável Tchítchicov é um homem educado, tem boa aparência, bom de conversa e pode ser visto como empreendedor e a sua meta de obter respeito e dinheiro pode ser visto como algo normal, mas para isso ele traça um plano no mínimo bizarro e um tanto quanto imoral, pois ele deseja comprar "almas mortas".
Em suas andanças pelo país, Pável aproveita-se de uma brecha, uma lacuna na lei e começa um grande negócio; comercializar identidades de camponeses mortos, mas que ainda estavam registrados no censo do seu país. Esse "material" para comércio era algo que não faltava em seu país, tendo em vista que a Rússia em sua época era um país predominantemente agrário. Os campos eram na verdade grandes propriedades rurais que pertenciam aos grandes fazendeiros e nesses locais existia muitos servos, era basicamente um regime quase semi-feudal (os camponeses eram praticamente escravos) e a possibilidade de mortes ocorrerem eram grandes.
"Pelo portão de uma hospedaria na capital da província de NN, entrou uma pequena caleche de molas, bastante bonita, do tipo usado por solteirões: tenentes-coronéis e subcapitães reformados, senhores de terras que possuem cerca de cem almas de camponeses, numa palavra, todos aquele a quem chamam de senhores da classe dos nem tanto nem tão pouco [...]" p. 19.
Tudo começa a melhorar para Pável quando ele chega na província de NN e lá ele rapidamente desenvolve amizade com as autoridades locais. Sendo bem-visto por todos, Pável passa a trabalhar discretamente para obter a mercadoria que tanto deseja, as "almas mortas". Quando alguma "alma" morria e não era informada ao governo virara mercadoria rapidamente, pois o ex-funcionário público adquiria essas "almas" por preços irrisórios em propriedades rurais, isso deixava os proprietários curiosos quanto ao destino e qual uso Pável daria a tais almas.
Esses senhores de terras e camponeses não desconfiavam do plano arquitetado por Pável, para atingir o seu grande objetivo que era tornar-se rico, o ex-funcionário público precisava primeiramente tornar-se um grande proprietário de camponeses e ter sob seu domínio um grande número de "almas". Após conseguir adquirir um grande número de almas, ele pretendia transferi-las para algum lugar distante e remoto na Rússia. Possuindo um elevado número de "almas", ele finalmente poderia dar a sua cartada final.
Opinião: O enredo de Almas Mortas foi sugerido pelo poeta Pushkin, amigo de Gógol que também utilizou de uma nota de jornal como inspiração. Gógol tinha como objetivo recriar a "A Divina Comédia" de Dante Alighieri, mas o autor russo-ucraniano nunca ficou convencido que o seu trabalho pudesse estar à altura do trabalho de Dante. Almas Mortas é considerado o trabalho mais importante de Gógol, sendo uma referência na transição do romantismo para o realismo. O autor me impressionou, pois ele retrata e pinta um quadro da Rússia do século XIX de forma nua e crua abordando a servidão, o sistema semi-feudal em que os camponeses ou servos eram considerados propriedades dos grandes senhores, dos grandes fazendeiros que dispunham de seus corpos e suas almas (termo que designa a servidão dos camponeses) como bem entendessem. Isso não deixa de ser uma alegoria, pois esses senhores podem ser caracterizados como "senhores da vida".
Almas Mortas retrata uma triste Rússia, as mazelas do ser humano e a indiferença ao próximo, demonstrando em parte o ser humano decaído, capaz de ser proprietário de outros homens ou até mesmo utilizar o corpo humano morto como forma de negócio para atingir seus objetivos pessoais que são super discutíveis pela forma que é conduzido. Pável Ivánovitch Tchítchicov é um personagem bem construído que apresenta como características ser mentiroso, oportunista e empreendedor, mas que também consegue visualizar os defeitos, os pontos fracos da pessoas e com isso, molda-se conforme o cenário, a conveniência e oportunidade que lhes são apresentados.
Nikolai Gógol nos apresenta uma trama riquíssima em detalhes, os cenários e outros personagens além do protagonista são bem construídos. Mas infelizmente esse é um livro inacabado, pois o autor enfrentava frenquentemente crises de depressão e pouco antes de morrer acabou queimando o segundo e terceiro manuscrito de Almas Mortas. Gógol tece críticas sobre a aristocracia rural russa fazendo uma dura crítica sobre a sociedade de sua época e considerando a mesma corrupta e fútil; além disso o autor deixa bem claro que as repartições públicas funcionavam na base do suborno ou propina e suas críticas recaem também sobre as mulheres da alta sociedade russa que são consideradas por ele como de pouca inteligência ou quase desprovidas de inteligência.
Por outro lado, ele destaca a culinária, os usos e costumes, a cultura russa de forma geral, o que nos possibilita conhecer um pouco mais sobre a Rússia daqueles tempos. Ao longo da leitura está presente o humor ácido, a ironia e o sarcasmo do autor e essas características de Gógol nos proporciona alguns momentos leves e boas risadas. Essa foi uma leitura incrível, agradeço a Editora 34 pelo livro Almas Mortas que recebi por meio da parceria. Recomendo a leitura de Almas Mortas para todos que queiram conhecer a escrita de Nikolai Gógol.
Sobre a Edição: Almas Mortas conta com uma belíssima capa, as folhas são amareladas e o papal utilizado foi pólen soft 80 g/m. A tradução, o prefácio e notas ficaram à cargo de Rubens Figueiredo. A diagramação é simples, mas ficou muito boa. A Editora 34 está de parabéns pelo trabalho realizado e demonstra toda a competência e zelo desta ao trazer para o mercado brasileiro livros e textos inéditos.
Sobre o Autor: Nikolai Vassílievitch Gógol nasceu em 1809 em Sorotchíntsi, na Ucrânia. Ele foi um proeminente escritor russo de origem ucraniana. Apesar de muitos de seus trabalhos terem sido influenciados pela tradição ucraniana, Gogol escreveu em russo e sua obra é considerada herança da literatura russa. Toda a sua obra é fundada no realismo, mas um realismo muito próprio com rasgos do que viria a ser um surrealismo. Apesar da crítica fulminante, a obra é hoje apontada como absolutamente russa.
Autor: Nikolai Gógol
Tradução: Rubens Figueiredo
Editora: 34
Páginas: 432
Ano: 2018
ISBN: 9788573266993
Onde Comprar: 34 - Amazon
Sinopse: Almas mortas, publicado pela primeira vez em 1842, é o livro precursor do romance clássico russo e a grande obra-prima de Nikolai Gógol (1809-1852). A narrativa traz a história de um especulador de São Petersburgo que chega a uma cidade de província e procura conquistar, com suas boas maneiras, a simpatia da sociedade e dos senhores de terras locais. Seu objetivo: comprar “almas mortas”, ou seja, servos já falecidos, mas que ainda não haviam sido declarados como tal no último censo. É em torno desse tema — que lhe teria sido sugerido por Púchkin — que Gógol tece um dos retratos mais certeiros, a um só tempo satírico e afetuoso, do povo russo. Destaca-se na obra a voz do narrador, alter ego do autor, que imediatamente nos cativa pela imaginação e irreverência de suas descrições e observações. Mesmo que pareçam escapar ao fio da meada e ao bom senso, elas acabam compondo um quadro extremamente perspicaz de um país que ainda buscava sua identidade e os caminhos para se modernizar. Esta nova tradução, realizada por Rubens Figueiredo, tem por base a mais recente edição crítica russa, e é acompanhada de quatro textos publicados em 1847, inéditos em português, em que Gógol comenta seu processo de criação e as reações causadas pelo romance. O volume inclui ainda os rascunhos que restaram da segunda parte de Almas mortas, além de um ensaio de Donald Fanger, professor emérito da Universidade de Harvard, que analisa em detalhe a prosa exuberante do genial autor russo.
Resenha: Ambientado durante a Rússia czarista, Almas Mortas foi escrito pelo autor russo-ucraniano Nikolai Gógol e publicado originalmente em 1842. O autor nos apresenta a história de Pável Ivánovitch Tchítchicov, um ex-funcionário público que foi afastado de suas atividades laborais por corrupção. Agora Pável parte em uma vigem pelo seu país (Rússia) em busca de respeito e principalmente dinheiro que ele acredita que vai obter por meio de "bons negócios". Pável Tchítchicov é um homem educado, tem boa aparência, bom de conversa e pode ser visto como empreendedor e a sua meta de obter respeito e dinheiro pode ser visto como algo normal, mas para isso ele traça um plano no mínimo bizarro e um tanto quanto imoral, pois ele deseja comprar "almas mortas".
Em suas andanças pelo país, Pável aproveita-se de uma brecha, uma lacuna na lei e começa um grande negócio; comercializar identidades de camponeses mortos, mas que ainda estavam registrados no censo do seu país. Esse "material" para comércio era algo que não faltava em seu país, tendo em vista que a Rússia em sua época era um país predominantemente agrário. Os campos eram na verdade grandes propriedades rurais que pertenciam aos grandes fazendeiros e nesses locais existia muitos servos, era basicamente um regime quase semi-feudal (os camponeses eram praticamente escravos) e a possibilidade de mortes ocorrerem eram grandes.
"Pelo portão de uma hospedaria na capital da província de NN, entrou uma pequena caleche de molas, bastante bonita, do tipo usado por solteirões: tenentes-coronéis e subcapitães reformados, senhores de terras que possuem cerca de cem almas de camponeses, numa palavra, todos aquele a quem chamam de senhores da classe dos nem tanto nem tão pouco [...]" p. 19.
Tudo começa a melhorar para Pável quando ele chega na província de NN e lá ele rapidamente desenvolve amizade com as autoridades locais. Sendo bem-visto por todos, Pável passa a trabalhar discretamente para obter a mercadoria que tanto deseja, as "almas mortas". Quando alguma "alma" morria e não era informada ao governo virara mercadoria rapidamente, pois o ex-funcionário público adquiria essas "almas" por preços irrisórios em propriedades rurais, isso deixava os proprietários curiosos quanto ao destino e qual uso Pável daria a tais almas.
Esses senhores de terras e camponeses não desconfiavam do plano arquitetado por Pável, para atingir o seu grande objetivo que era tornar-se rico, o ex-funcionário público precisava primeiramente tornar-se um grande proprietário de camponeses e ter sob seu domínio um grande número de "almas". Após conseguir adquirir um grande número de almas, ele pretendia transferi-las para algum lugar distante e remoto na Rússia. Possuindo um elevado número de "almas", ele finalmente poderia dar a sua cartada final.
Opinião: O enredo de Almas Mortas foi sugerido pelo poeta Pushkin, amigo de Gógol que também utilizou de uma nota de jornal como inspiração. Gógol tinha como objetivo recriar a "A Divina Comédia" de Dante Alighieri, mas o autor russo-ucraniano nunca ficou convencido que o seu trabalho pudesse estar à altura do trabalho de Dante. Almas Mortas é considerado o trabalho mais importante de Gógol, sendo uma referência na transição do romantismo para o realismo. O autor me impressionou, pois ele retrata e pinta um quadro da Rússia do século XIX de forma nua e crua abordando a servidão, o sistema semi-feudal em que os camponeses ou servos eram considerados propriedades dos grandes senhores, dos grandes fazendeiros que dispunham de seus corpos e suas almas (termo que designa a servidão dos camponeses) como bem entendessem. Isso não deixa de ser uma alegoria, pois esses senhores podem ser caracterizados como "senhores da vida".
Almas Mortas retrata uma triste Rússia, as mazelas do ser humano e a indiferença ao próximo, demonstrando em parte o ser humano decaído, capaz de ser proprietário de outros homens ou até mesmo utilizar o corpo humano morto como forma de negócio para atingir seus objetivos pessoais que são super discutíveis pela forma que é conduzido. Pável Ivánovitch Tchítchicov é um personagem bem construído que apresenta como características ser mentiroso, oportunista e empreendedor, mas que também consegue visualizar os defeitos, os pontos fracos da pessoas e com isso, molda-se conforme o cenário, a conveniência e oportunidade que lhes são apresentados.
Nikolai Gógol nos apresenta uma trama riquíssima em detalhes, os cenários e outros personagens além do protagonista são bem construídos. Mas infelizmente esse é um livro inacabado, pois o autor enfrentava frenquentemente crises de depressão e pouco antes de morrer acabou queimando o segundo e terceiro manuscrito de Almas Mortas. Gógol tece críticas sobre a aristocracia rural russa fazendo uma dura crítica sobre a sociedade de sua época e considerando a mesma corrupta e fútil; além disso o autor deixa bem claro que as repartições públicas funcionavam na base do suborno ou propina e suas críticas recaem também sobre as mulheres da alta sociedade russa que são consideradas por ele como de pouca inteligência ou quase desprovidas de inteligência.
Por outro lado, ele destaca a culinária, os usos e costumes, a cultura russa de forma geral, o que nos possibilita conhecer um pouco mais sobre a Rússia daqueles tempos. Ao longo da leitura está presente o humor ácido, a ironia e o sarcasmo do autor e essas características de Gógol nos proporciona alguns momentos leves e boas risadas. Essa foi uma leitura incrível, agradeço a Editora 34 pelo livro Almas Mortas que recebi por meio da parceria. Recomendo a leitura de Almas Mortas para todos que queiram conhecer a escrita de Nikolai Gógol.
Sobre a Edição: Almas Mortas conta com uma belíssima capa, as folhas são amareladas e o papal utilizado foi pólen soft 80 g/m. A tradução, o prefácio e notas ficaram à cargo de Rubens Figueiredo. A diagramação é simples, mas ficou muito boa. A Editora 34 está de parabéns pelo trabalho realizado e demonstra toda a competência e zelo desta ao trazer para o mercado brasileiro livros e textos inéditos.
Sobre o Autor: Nikolai Vassílievitch Gógol nasceu em 1809 em Sorotchíntsi, na Ucrânia. Ele foi um proeminente escritor russo de origem ucraniana. Apesar de muitos de seus trabalhos terem sido influenciados pela tradição ucraniana, Gogol escreveu em russo e sua obra é considerada herança da literatura russa. Toda a sua obra é fundada no realismo, mas um realismo muito próprio com rasgos do que viria a ser um surrealismo. Apesar da crítica fulminante, a obra é hoje apontada como absolutamente russa.
19 Comentários
Oii.
ResponderExcluirAinda não conhecia essa obra, mas já fiquei bastante curiosa com essa premissa de recriar a Divina Comédia. Agora eu estou super atolada de leituras, mas quem sabe futuramente eu consiga lê-lo.
Parabéns pela resenha e opinião, gostei muito da forma com que expôs as ideias do livro.
Abraços, Mary.
Nossa, tem um tempo que não leio livros russos, mas acho que ainda não estou no clima para essas leituras mais densas.
ResponderExcluirAdoro a forma com que você escreve as resenhas, tão bem detalhadas que deixa a gente curiosa para conhecer a obra.
Bjs, Ma Cardoso (https://romancedeepocaevida.blogspot.com/)
Olá, tudo bem? Não conhecia este livro ainda. Não é o tipo de leitura que eu faria, pelo menos não no momento, mas ainda assim adorei a dica. Caramba, que curioso isso de o livro ser inacabado, deve ser agoniante ler uma história sem um fim definido. Adorei a resenha!
ResponderExcluirBeijos,
Duas Livreiras
Oii, tudo bem?
ResponderExcluirEsse livro já esta na minha lista de desejados, justamente pela ideia de recriar "A Divina Comédia", que eu amo. Sua resenha me deixou ainda mais empolgada para lê-lo. Obrigada pela dica!
Beijinhos!!
Ahhhh preciso voltar a ler russos hhahaha
ResponderExcluirEu amo o trabalho da editoora 34, só acho que eles poderiam mudar um pouco o estilo das capas rs.. Sei que é o conteúdo que importa =P e eles possuem a melhor tradução, mas não consigo gostar do estilo da capa deles =/
Mesmo assim anotei essa dica *_*
Sai da Minha Lente
Olá, tudo bem? Eu gosto dos livros russos da editora 34 principalmente, das traduções e das capas originais que elas publicam mas, não tenho dinheiro para pagar por todos os livros que quero dela..rs! Bom, eu ainda não consegui realizar a leitura de nenhum livro desse autor mas, estão na minha listinha e espero realizar pelo menos uma esse ano, gostei muito da sua opinião sobre ele.
ResponderExcluirBeijos e Abraços Vivi
Resenhas da Viviane
Olá...
ResponderExcluirNao conhecia o livro, não é bem o meu estilo de leitura, pois tenho uma dificuldade imensa com livros do gênero e com a escrita mais densa, como parece ser o caso desse. Então apesar de ter apreciado muito a resenha, vou passar a indicação.
Olá!
ResponderExcluirApesar de não ser o estilo de leitura que eu dê preferência, me chamou bastante atenção por trazer mais dos elementos históricos, costumes e o texto me parece bem desenvolvido.
Sua resenha me deixou com vontade de conhecer mais a fundo essa edição.
Beijos!
Camila de Moraes
Nunca li um livro que falasse sobre a cultura russa, gostei de saber mais dessa obra. Adoro conferir suas resenhas, são sempre de livros que eu nunca pensaria em ler, mas que depois de ler sua crítica me fazem ter vontade de conhecer mais das obras.
ResponderExcluirbeijos
Não conheço nada da literatura russa e tendo em vista que eu possuo Divina Comédia, mas nunca consegui ler devida sua complexidade, tenho pra mim que o mesmo aconteceria com esse livro. A riquesa de detalhes, o humor ácido e sarcasmo me anima a querer conferir a obra, assim como os elementos históricos contidos na obra. Quem sabe um dia eu me entregue a algo do tipo.
ResponderExcluirAbraços.
https://cabinedeleitura0.blogspot.com/
Oi, Yvens.
ResponderExcluirO livro me pareceu muito interessante e bem escrito, mas não é exatamente o tipo de livro que eu curto.
Depois de um dia todo vendo desgraça no trabalho, quando chego em casa procuro algo bem leve para me distrair!! Rs... Mesmo assim vou anotar a dica porque acho que meu marido pode curtir bastante!
beijos
Camis - blog Leitora Compulsiva
Olá, tudo bem?
ResponderExcluirEu confesso que ainda não conhecia o livro, mas tem um enredo bastante interessante, especialmente para quem tem interesse em saber mais sobre a Rússia. Por não ser o estilo de livro que estou acostumada a ler, acredito que talvez teria um pouco de dificuldade para me envolver com a leitura. No entanto, parece ser tão bem escrito e com uma trama tão interessante que vou anotar a dica para ler futuramente.
Adorei a resenha e fico feliz que tenha gostado tanto do livro.
Beijos!
Olá,
ResponderExcluirDe uns anos para cá eu voltei a ler livros assim mais antigos, e nossa não conhecia este. Gostei dessa coisa de abordar temas que de certa forma (infelizmente) ainda são atuais para nós. Não curti tanto a capa, mas a história parece muito boa.
Debyh
Eu Insisto
Oi, Ivens! Ainda não conhecia esse livro, estou muito por fora da Literatura Russa, mas me interessei pela trama e gostei muito das suas impressões a respeito. Fica como uma boa dica de leitura.
ResponderExcluirbjs
Lucy - Por essas páginas
Oi, tudo bem?
ResponderExcluirEu particularmente não fiquei interessada e achei o conteúdo bem maçante, porque não faz parte do meu tipo de leitura, nem daquele que me desafiaria a ler. Gostei bastante das suas opiniões a respeito, me prendeu na resenha até o final, só não me identifico pra ler e por isso passo a dica! Obrigada por compartilhar a resenha! Beijos
Oie.
ResponderExcluirNão conhecia essa história, mas a achei mega interessante. Infelizmente não é o meu tipo de leitura, mas a sua resenha está uma obra prima digna dessa história.
Beijos
Oii tudo bem??
ResponderExcluirAdoro ler clássicos, e esse não conhecia.
Apesar de trazer as mazelas gostei do que falou sobre a mistura falando de culinária e tudo mais.
Adorei a resenha, e conferir sua opinião, vou adicionar a lista de próximas leituras.
Bjus Rafa
Olá, tudo bem? Confesso que não sou muito ligada em clássicos, mas achei a história bem interessante. Não sabia que o livro era inacabado, o que me é uma grande surpresa. Gostei da resenha e parece que a edição é bem feita. Adorei!
ResponderExcluirBeijos,
http://diariasleituras.blogspot.com.br
Eu acho que nunca li nada russo e agora já quero começar por esse porque achei esse enredo muito interessante. essa coisa das identidades de pessoas mortas dentro da lacuna da lei me fez pensar e ficar muito curiosa. Já quero.
ResponderExcluirbeijos