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[RESENHA #460 ] A MORTE DE IVAN ILITCH E OUTRAS HISTÓRIAS - LEON TOLSTÓI

Título: A Morte de Ivan Ilitch e Outras Histórias
Autor: Leon Tolstói
Editora: Martin Claret
Páginas: 288
Ano: 2018
ISBN: 9788544001776
Onde Comprar: Amazon - Saraiva

Sinopse:
Os contos reunidos neste livro ("A morte de Ivan Ilitch", "Sonata a Kreutzer" e "O padre Sêrgui") comprovam a genialidade e maestria de Leon Tolstói. Ao sintetizar os conceitos filosóficos e religiosos do autor, eles se referem aos mais relevantes aspectos da existência humana, fascinando os leitores com a estonteante profundeza de seu conteúdo. Fale o sábio russo do amor, da fé ou da morte, suas palavras chegam ao fundo de nossa alma: mesmo que algumas das suas ideias nos pareçam, hoje em dia, passíveis de constestação, não há quem possa negar que são todas incrivelmente originais e persuasivas e nem deixa de reconhecer a vitalidade da sua mensagem espiritual.

A Morte de Ivan Ilitch
Resenha: Ivan Ilitch era filho de servidor que havia se dedicado em Petersburgo. Tinha mais dois irmãos e uma irmã e era o filho do meio. Ivan era muito querido em seu meio familiar e tido como uma grande promessa como advogado carreirista. Seu irmão mais velho havia seguido a mesma carreira do pai, mas em outro ministério e seu irmão mais novo era a ovelha negra da família. Expulso da escola de direito, que cursou até o 5º ano ao lado de Ivan, era ignorado por toda a família e raramente se juntava as reuniões em datas específicas.

Ivan sabia desde cedo que se quisesse ter uma boa carreira, precisava se aproximar daquelas pessoas que já estavam em uma posição social mais privilegiada. E foi exatamente o que Ivan Ilitch fez, incorporando em suas virtudes as maneiras daqueles mais bem posicionados, a percepção de vida, a sensualidade e também a vaidade. Assim que se formou em Direito como servidor de décima classe, conseguiu um cargo no interior, o cargo de assessor de assuntos especiais do governador da província, arranjado por seu pai, onde ficou por cinco anos.

"No tocante ao seu serviço era, apesar de jovem e propenso a diversões levianas, extremamente reservado, agindo de modo oficial e mesmo rigoroso; porém, quanto à vida social, mostrava-se amiúde faceto e espirituoso, mas sempre cheio de bonomia, decente e bon enfant, conforme era chamado pelo seu chefe e pela esposa dele, que o recebiam em sua casa como um dos familiares." p. 34.

Depois de servir naquela província por cinco anos, Ivan Ilitch foi designado como juiz de instrução em uma das novas instituições judiciais que estavam sendo abertas em outras províncias. Ivan aceitou de pronto, mesmo sabendo que teria que deixar suas relações atuais e providenciar novas para seu novo cargo, que o orgulhava muito.
O poder que Ivan agora possuía o agradava, pois sentia certo prazer em saber que todas as pessoas daquela província, de alguma forma, estavam, por assim dizer, em suas mãos. Mas mesmo assim, Ivan não abusava desse poder, pelo contrário, o utilizava para realmente fazer com que as questões levadas à ele fossem resolvidas da melhor foram possível. Dois anos de serviço foram o suficiente para que Ivan Ilitch conhecesse todos os mais dignos magistrados e ricos fidalgos daquela província e com eles criar um vínculo tanto de amizade como profissional. E foi naquela mesma província que ele conheceu sua futura esposa: Praskóvia Fiódorovna.

"A donzela Praskóvia Fiódorovna descendia de uma boa família fidalga, não era nada feiosa e possuía uma fortunazinha. Ivan Ilitch podia contar com uma aliança mais glamourosa, mas essa aliança também lhe convinha." p. 38.

E assim, Ivan e Praskóvia se casaram e logo tiveram filhos. A vida de casado não foi bem o que Ivan esperava que fosse e assim, foi vivendo da forma que podia. Com um novo cargo a lhe ser oferecido e também em outra província, Ivan se mudou novamente e agora era Promotor, cargo que ocupou por dezessete anos.
Já desiludido e certo de que o tinham esquecido de vez, Ivan Ilitch precisava mudar de cargo e também de mais dinheiro, pois o que recebia não estava sendo o suficiente. Como uma providência, um amigo seu o informou de uma vaga no Ministério da Justiça e que ele seria a pessoa certa e indicada para o cargo. Ivan Ilitch estava muito feliz que seus pedidos tinham, de certa forma, sido atendidos. Porém, mal sabia ele que ali, naquele momento, começava seu martírio, sua desgraça e sua dor incomensurável.

Opinião: A Morte de Ivan Ilitch de Leon Tolstói, nos mostra a faceta humana quando tem que se deparar com a morte. Tolstói constrói uma história e um personagem muito comum naquela época, e porque não dizer hoje em dia também, onde, por mera ambição, orgulho e prazer, galga os degraus da hierarquia das classes trabalhadoras da Rússia, onde quanto mais alto o grau, maior o seu prestígio e o seu salário. Ivan Ilitch não deixa de ser um personagem comum, com desejos igualmente comuns, mas com um senso de dever bastante aguçado e honesto, que quer ser devidamente recompensado por seus préstimos profissionais e também reconhecido nos meios .

A fragilidade humana e a incapacidade médica, assim como o cotidiano da vida a dois são mostradas a todo momento de uma forma bastante real e crua. Ivan Ilitch quer o melhor para si e para a sua família e faz o necessário dentro de seu círculo de conhecimento para conseguir o que quer e precisa. A grande ironia de toda a história é exatamente à partir de quando ele consegue o que sempre quis, mas que não consegue usufruir por muito tempo. Daí em diante, o sofrimento, os delírios, a teimosia, a raiva e até mesmo o ódio profundo, começam a açoitar a vida infeliz de Ivan.
A reação da família é bastante cruel com relação àquele que um dia foi seu único protetor e provedor, chega a ser revoltante como ele é tratado em seus últimos e doloridos dias de vida. É bastante interessante também, ver, antes de tudo, como seus amigos e também seus familiares se sentem "obrigados" a participar do velório do falecido Ivan Ilitch. Tolstói não deixa de lado a crítica social nesse ponto, onde o que vale é apenas a sobrevivência, pois aquele que se foi, se foi e nada mais pode ser feito.

É impressionante como o desprezo e o desrespeito de alguns personagens nos deixa bastante indignados com suas ações ou até mesmo a falta delas. Mas também, e como não poderia deixar de ser, nos mostra que muitas vezes a ajuda e a compreensão de nosso estado, seja de saúde ou qualquer outro, vem de uma fonte que jamais esperaríamos ou sequer saberíamos que ela existe. A Morte de Ivan Ilitch, foi escrita em 1886, mas devido a sua história cheia de críticas sociais, econômicas e religiosas, não poderia ser mais atual.

Sonata a Kreutzer

Resenha: Quando dois homens completamente distintos e desconhecidos acabam sozinhos e lado a lado em uma viagem de trem, acabam travando uma conversa que culmina com a história recente de um deles. Pózdnychev ficou conhecido por ter matado sua mulher e naquela viagem com aquele estranho, resolveu contar sua história. 

"- Pois vou contar ao senhor... Mas está seguro de que quer isso? Eu repeti que queria muito. Ele ficou calado por algum tempo, depois esfregou o rosto com as mãos e começou." p. 117.

Pózdnychev retorna a sua juventude e nos conta como era sua vida naquela época. Ele volta aos seus dezesseis anos e conta com foi sua primeira vez com uma mulher, as andanças pelas casas de prostituição, a bebida e toda a libertinagem que um jovem poderia usufruir naquela sociedade conservadora.
Pózdnychev, não esconde seu horror de seus atos terríveis cometidos contra várias mulheres, tampouco de seus colegas ou conhecidos, sabe que é culpado, mas precisa contar como realmente tudo aconteceu.

"O libertino pode abster-se, pode relutar: todavia, jamais tomará uma atitude simples, clara e pura, uma atitude fraterna em relação a uma mulher. Pelo seu modo de olhar, ou melhor, de avaliar uma moça, dá logo para reconhecê-lo. Tornei-me um libertino, fiquei assim para sempre, e foi isso que acabou comigo." p. 122.

Foi assim que Pózdnychev chegou aos seus trinta anos, se afundando na libertinagem e ao mesmo tempo, em busca de uma mulher com que pudesse construir uma família casta e de boa reputação para com a sociedade. Acabou encontrando e casou-se como mandava o figurino da época. Mesmo encontrando uma mulher ideal para seus fins familiares, Pózdnychev mal sabia que era exatamente naquele momento do momento do "sim" que sua vida começaria a desmoronar até culminar com o impensável: Assassinato.
"Pois a escravidão da mulher consiste apenas em os homens desejarem usá-la como um instrumento do prazer e acharem que isso é muito bom. Libertam, então, a mulher, concedem-lhe vários direitos, iguais aos do homem, mas continuam a considerá-la um instrumento do prazer e educam-na, dessa forma, na infância e por meio da opinião pública. E ela continua sendo a mesma escrava humilhada e corrompida, e o homem continua sendo o mesmo escravocrata depravado." p. 150.

Opinião: Poderia resumir minha opinião sobre Sonata a Kreutzer como absolutamente incrível e totalmente atualíssimo. É impressionante como Tolstói consegue, à partir de um relato e mesmo com todo o pessimismo do protagonista, demonstrar temas como machismo patriarcal, feminismo, amor incondicional, traição, ciúmes, assassinato e injustiça.

Tolstói "joga" na cara do leitor a mais crua verdade de um casamento infeliz em uma sociedade conservadora que ainda está engatinhando quanto a liberdade da mulher, e demonstra as auguras de um personagem que se vê amargurado e refuta toda a teoria do amor entre duas pessoas. Ao mesmo tempo em que demonstra que os tempos estão mudando, que as pessoas já não seguem a mesma cartilha conservadora e patriarcal da sociedade, Tolstói, nos entrega seu personagem que é totalmente conservador e não aceita de modo algum tais mudanças.

A vida é posta em jogo em monólogos existencialistas sobre seus porquês, ao mesmo tempo em que todo homem é tido como um ser libidinoso e perdido e toda mulher como, ora incorruptível, ora como "da vida" e responsável pela perdição da humanidade. É impressionante, digo novamente, como o autor nos leva a uma viagem da desconstrução de um relacionamento que, após ser consumado, é dilacerado dia a dia pelas brigas, ciúmes, esse muitas vezes infundado, intolerância mútua, desconfianças até culminar na tragédia. Sonata a Kreutzer é espetacular tanto pela sua narrativa pessimista quanto pela sua ousadia, na época, em colocar em discussão o novo papel da mulher naquela sociedade conservadora e machista.

O Padre Sêrgui

Resenha:
Quando tinha onze anos de idade, Stepan Kassátski, ficou órfão de pai. Em seu testamento, ficou determinado que Stepan teria que ingressar em uma escola de cadetes. E assim o fez, cumprindo a vontade de seu falecido pai.
Não demorou muito e Stepan já brilhava na carreira destacando-se pela inteligência e por seu enorme amor-próprio. Era bonito, alto, não bebia, não era libertino e bastante franco. Apesar de todas as qualidades, uma única coisa o impedia de ser um cadete totalmente exemplar: suas repentinas explosões de ira, que causara diversos episódios desagradáveis em sua carreira.

Aos dezoito anos passou a servir como oficial do regimento aristocrático da guarda, mais exatamente como ajudante de campo. Kassátiski desejava esse cargo não só por ambição, mas também por poder servir ao imperador Nikolai Pávlovitch, o qual adorava.

"Por fora, Kassátski parecia o mais comum dentre os jovens e garbosos oficiais da guarda que construíam suas carreiras, mas no íntimo dele transcorria um trabalho complexo e árduo. Esse trabalho operava, pelo visto, desde a sua infância, bem variado, mas, no fundo, sempre o mesmo, consistindo em alcançar, em tudo quanto lhe cumprisse fazer, perfeição e sucesso que surpreendessem as pessoas e merecessem seus elogios." p. 216.
Stepan eram incansável, perfeccionista e ambicioso. Sempre que conseguia atingir um objetivo, outro já surgia em seu caminho e substituía seu anterior. Quando saiu da escola, se prontificou a atingir a perfeição máxima na carreira militar e não mediu esforços até conseguir isso.

Assim que conseguiu seu objetivo militar, Stepan decidiu que queria alcançar um excelente patamar na alta sociedade. Então, começou a participar como convidado em alguns bailes e saraus da alta roda. Porém, percebeu que sua posição ali era apenas tolerada e que para ser realmente um deles, Kassátski, deveria se casar com uma moça daquele meio.

Não demorou muito e Stepan escolheu uma moça muito bonita, a condessa Korotkova, que no inicio não aceitou suas investidas, mas logo mudou de opinião e passou a aceitá-lo. Logo depois, Kassátski pediu Korotkova em casamento, a qual aceitou de bom grado e com felicidade. Porém, Kassátski viria descobrir uma verdade bastante dolorosa e perturbadora, o que o afetou profundamente. Diante de tal acontecimento, Stepan Kassátski, largou tudo e todos; entrou para o monastério e três anos depois, foi ordenado monge ortodoxo, onde Stepan Kassátski deixou de existir e deu lugar ao padre Sêrgui.

"Aquela mudança para o monastério metropolitano foi um importante evento na vida de Sêrgui. Havia lá muitas tentações de toda espécie, e todas as forças de Sêrgui estavam concentradas para combatê-las. Em seu monastério antigo, a tentação feminina atormentava Sêrgui bem pouco, mas nesse novo lugar aumentou com força terrível, chegando, inclusive, a tomar uma forma definida." p. 227.
Opinião: Em o Padre Sêrgui, Tolstói enverada pelo campo da religião, demonstrando toda o sofrimento de seu protagonista desde sua tenra idade com suas ambições e desejos até sua transformação em padre e suas ações até o final de sua vida. O sofrimento é o grande motor em o Padre Sêrgui, pois Stepan passa por todo o tipo de privações, decepções, medos e incertezas, sempre se acalentando nas orações de seu cargo nos mosteiros em que passou. 

É incrivelmente gratificante ver a construção de um personagem como Sêrgui, que demonstra estar tão perdido no seu caminho como qualquer outra pessoa no mundo. Mas o autor, magistralmente, filosofa através da fé, e também pela falta dela, e nos apresenta um enredo impressionante, carregado de críticas sociais e principalmente religiosas, que nos faz pensar bastante e que, novamente, se mantem tão atual quanto qualquer obra recente.

Em O Padre Sêrgui vamos encontrar uma crítica ferrenha à sociedade da época que não tem escrúpulos em se aproveitar de quem quer que seja para conseguir seus objetivos, sejam eles quais forem. Mesmo após anos de servidão, incertezas, solidão, isolamento e por fim, resignação e aceitação, a sociedade, nesse caso religiosa, encontra um meio de, novamente, se aproveitar daquele que antes era Stepan Kassátski.
Opinião geral: Tenho que dizer que a escolha dos contos nessa antologia de Tolstói foi sem sombra de dúvidas brilhante. A Martin Claret escolheu temas mais que atuais em obras escritas há mais de cem anos e que parecem ter sido escritas muito mais recentemente.

Mas de nada bastaria os temas serem atuais e interessantes se a genial escrita de Tolstói não fosse fluída e incrivelmente acolhedora. O autor te entrelaça nas histórias de uma forma que é quase impossível parar de ler. Talvez, devo arriscar, Tolstói seja o escritor mais "pop" dos escritores russos dos quais tive o prazer de conhecer algumas obras. Só por isso, já bastaria para que todos os leitores se aventurassem nas palavras filosóficas, cruéis, verdadeiras e sentimentais desse grande escritor.

A forma com que Tolstói descreve a situação das mulheres daquela época em Sonata Kreutzer é de impressionar, tanto pela ousadia quanto pela lucidez e incrível crueldade. Não é de se espantar que Leon Tolstói deixou sua marca no mundo através de sua literatura incrivelmente atemporal. Posso dizer com todas as letras que A Morte de Ivan Ilitch e outras histórias foi uma das melhores leituras que eu puder ter o prazer de realizar nessa minha vida de leitor, e, com absoluta certeza meus queridos leitores, digo que A Morte de Ivan Ilitch e outras histórias de Leon Tolstói, publicado pela editora Martin Claret é inegavelmente IMPERDÍVEL.
Sobre a edição: Mais uma vez, a editora Martin Claret nos presenteia com uma edição belíssima de um clássico da literatura russa, pois A Morte de Ivan Ilitch e outras histórias, vem no formato capa dura, com páginas amareladas e fonte bastante agradável, além de também ter um lindo design tanto de capa como de tipografia. A capa vem ilustrada com três rostos e com uma meia lua vazada que combinada com sua folha de rosto colorida, dá um tom muito bonito ao livro. A tipografia inicial foi cuidadosamente elaborada para contrastar com um fundo preto, onde as palavras coloridas dão uma elegância muito bonita de se ver.

Realmente, a produção desse livro foi excepcional e só tenho que parabenizar a ótima equipe da Martin Claret por todo esse cuidado em nos entregar esse material de excelente qualidade. Uma edição primorosa. Vale lembrar também que a introdução, tradução e elaboração das notas ficou, mais uma vez, por conta do inigualável Oleg Almeida.
Sobre o autor: Liev Nikoláievich Tolstói, mais conhecido em português como Leon, Leo ou Liev Tolstói, foi um escritor russo, amplamente reconhecido como um dos maiores de todos os tempos. Responsável por obras como A Morte de Ivan Ilitch, Anna Kariênina, Guerra e Paz, nasceu em 1828 na fazenda Yásnaia Poliana, localizada nas redondezas de Tula, ao sul de Moscou. Estudou nas faculdades de Línguas Orientais e de Direito da Universidade de Kazan, mas não chegou a se formar. Serviu ao exército onde participou da Guerra da Criméia, que relatou em Contos de Sabastopol. Foi indicado dezesseis vezes ao Prêmio Nobel de Literatura e quatro vezes ao Prêmio Nobel da Paz. Tolstói foi casado com Sofia Tolstói, com quem teve catorze filhos. Faleceu em 20 de novembro de 1910 com 82 anos.

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20 Comentários

  1. Boa noite!
    Eu nunca li nenhuma obra do Tolstói, e até então eu achei que nunca teria interesse em conhecer o autor. Mas sua resenha me deixou bastante curiosa, adoro histórias que falam sobre o cotidiano e se aprofundam também em questões de outras épocas que foram e são importantes de falar. Achei muito bonita essa edição, não sabia sobre ela, e vou procurar para comprar.
    beijos
    www.apenasumvicio.com

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    1. Dessa, pode comprar e ler sem medo, pois é realmente muito bom. Muito obrigado pelas palavras e fico contente que minha resenha tenha servido para você. Beijos e volte sempre, tá?!

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  2. Olha só que doidera, eu to namorando essa obra tem um tempao e ainda nao havia comprado porque estava em duvidas, nao havia comentários sobre as outras histórias da obra e voce fez uma resenha super esmiuçada, adorei isso! Eu nunca li nada de Tolstói e reconheço que parte disso se dá ao medo de não simpatizar com a leitura de um autor já consagrado, bobeira né? Espero que a leitura seja tão gratificante quanto foi pra ti.

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    1. Dayhara, gostei da doidera. Isso só te diz para ir correndo comprar esse livro bacana. kkkkkk... olha, muito obrigado pelas palavras, viu!! Beijos e volte sempre por aqui. Fiquei contente que tenha gostado da resenha e que ela tenha te influenciado de alguma forma. Beijos.

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  3. Oi Jeffa, quando fala em "Tolstói" eu já espero algo bem complexo, não sei se da forma como tu colocou tua opinião, me fez parecer uma leitura bem mais simplificada do que eu julgava.
    No momento, estou focando mais na nossa literatura nacional, mas não dispenso este livro em um futuro próximo.
    Fiquei na dúvida, tudo isto é um livro só e tu resenhou por capítulos ou são estórias diferentes em um livro só?
    Bjos
    Vivi
    http://duaslivreiras.blogspot.com.br/

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    1. Viviane, que bom que tenha gostado, fico muito feliz. Olha, são três histórias diferentes, sem nenhuma ligação entre si, tá bom?! Muito obrigado e volte sempre. Beijos.

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  4. Tudo bem? Estou doida por esta leitura. Minha experiência com obras do autor foram incríveis! Sua resenha me deixou bem animada.
    Preciso.
    Ai meu bolso!
    Adoro a pegada mais densa e recheada de reflexões e situações muito bem descritas e ambientadas.
    Beijos.

    www.alempaginas.com

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    1. Karini, vai gostar, tenho certeza. Muito obrigado e volte sempre por aqui, tá bom?! Beijos.

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  5. Oiiee tudo bom?

    Nunca li nada do Tolstói, mas tenho vontade. Que bom saber que os contos marcam, em certa maniera deixam o leitor até mesmo indignado, emocionado. Ahco que é isso que relfete o bom autor, aquele que sabe mexer com os nervos e emoções da gente. A edição está linda também.

    Beijos

    www.derepentenoultimolivro.com

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    1. Oi Alice. Leia Tolstói sem medo de ser feliz, pois é ótimo. Aproveite e já comece com essa edição da Martin Claret, que está muito linda mesmo. Muito obrigado pela visita e volte sempre, tá?! Beijos.

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  6. Apesar de ser um escritor conhecido, eu não li nenhuma de suas obras e acho que nem mesmo conseguiria, tamanha sua complexidade. Mesmo sendo atemporal e uma marca na literatura acho que está além da minha simples interpretatividade. Mas gostei de conhecer o livro e sua opinião em relação ao livro.

    Abraços.
    https://cabinedeleitura0.blogspot.com.br/

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    1. Camila, acredito que se você der uma chance ao bom e velho Tolstói nessa edição, tenho certeza que vai virar fã de carteirinha. Tenta sim. Muito obrigado pela visita, viu?! Beijos e volte sempre.

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  7. Olá, eu já li um conto do autor e gostei muito, estou mesmo querendo ler outros trabalhos dele. Pelo seu post, me chamou a atenção como ele conseguiu criar personagens e tramas que ainda nos parecem atuais, mesmo depois de tanto tempo.

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    1. Mrijleite, leia, pois tenho certeza que vai gostar dessa edição e muito. Obrigado pela visita e continue voltando sempre, tá?! Beijos.

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  8. Olá, por incrível que parece (e vergonho também) eu nunca li nada do autor! Tenho uma enorme curiosidade com as obras dele e espero poder ler algumas em breve. Eu não conhecia esse livro e fiquei muito interessada em realizar a leitura.

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    1. Beatriz, pode ir sem medo ou vergonha também kkkkkk ... vai gostar. Muito obrigado pela visita e volte sempre. Beijos.

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  9. Olá!
    É a primeira resenha que leio a respeito de uma obra de Tolstoi (no caso, três) e fiquei impressionada com os temas que ele abordou, principalmente na segunda história. Achei admirável as citações que você postou, o que aumentou ainda mais a minha curiosidade a respeito das histórias e do autor. Ótima resenha!
    Bjs
    Lucy - Por essas páginas

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    1. Lucy, muito obrigado pelas palavras. Leia sim, pois acredito que irá se impressionar. Mais uma vez, muito obrigado e volte sempre. Beijos.

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  10. Olá, ainda não tive chance de ler nenhum trabalho do autor e por isso fiquei bem curiosa por esse livro, já que os contos estão entre os com temas mais atuais do autor *-* Adorei a dica.

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    1. Jéssica, arrisque-se, pois tenho certeza que irá gostar. Muito obrigado e volte sempre, tá?! Beijos.

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