Autor: Fiódor Dostoievski
Editora: Martin Claret
Páginas: 591
Ano: 2013
ISBN: 9788572329521
Sinopse: Crime e Castigo é um daqueles romances universais que, concebidos no decorrer do romântico século XIX, abriram caminhos ao trágico realismo literário dos tempos modernos. Contando nele a soturna história de um assassino em busca de redenção e ressureição espiritual, Dostoievski chegou a explorar, como nenhum outro escritor de sua época, as mais diversas facetas da psicologia humana sujeita a abalos e distorções e, desse modo, criou uma obra de imenso valor artístico, merecidamente cultuada em todas as partes do mundo. O fascinante efeito que produz a leitura de Crime e Castigo - angústia, revolta e compaixão renovadas a cada página com um desenlace aliviador - poderia ser comparado à catarse dos monumentais dramas gregos.
Resenha: Raskólnikov é um jovem estudante que mora em um cubículo alugado na cidade de São Petersburgo. Na verdade, atualmente, Rodion Românovitch Raskólnikov é um ex estudante de direito que teve de largar os estudos por não conseguir se sustentar. Mesmo com o dinheiro que sua mãezinha lhe mandava, os gastos que tinha não eram suficientes. Ele mesmo já devia bastante dinheiro para sua locadora, que sempre que o encontrava lhe jogava aquela ladainha do aluguel. Por essa e por outras que Raskólnikov já tinha um plano em mente. Naquele inicio de julho, em uma época extremamente quente, Raskólnikov foi testar seu plano para ver se teria coragem o suficiente para realmente realiza-lo. Quando chegou ao seu destino, aquele prédio imenso, onde moravam todo tipo de artesãos, seus nervos já começaram a traí-lo. Porém, ele tinha que ir até o fim ou seu plano não funcionaria de modo algum.
"O pequeno quarto com seu papel de parede amarelo, com seus gerânios e cortinas de musselina, estava todo iluminado pelo sol poente, no momento em que o moço entrou. "Naquele dia, pelo jeito, o sol também vai brilhar assim!..." - pensou Raskólnikov, como que por acaso, e correu um olhar ligeiro pelo quarto, a fim de examinar e, na medida do possível, decorar a disposição de todas as coisas nele." p. 49.
Logo depois de sua sondagem, Raskólnikov, se meteu em uma bodega, mesmo que suja, foi a vontade súbita de ficar perto de gente que o levou até ali. Raskólnikov nunca gostou de ambientes muito cheios, sempre evitou multidões, ainda mais nos últimos tempos, onde a aflição e excitação lúgubre o assaltavam constantemente, tendo em vista sua intenção. E foi ali que ele conheceu o servidor público de nona classe, Marmeládov, um homem bom com família miserável que perdeu tudo por causa de sua fraqueza, a bebida. Aprofundando-se na conversa de bodega entre Marmeládov, Raskólnikov acaba por conhecer indiretamente toda a família daquele miserável ser. Casado com Katerina Ivânovna e com uma pequena família que vive na miséria, só não morrem de fome por causa de uma das filhas, Sônia, que acabou por ter de usar o cartão amarelo para poder sustentar toda a família. Mas, a ruína toda se deu justamente pela fraqueza de Marmeládov que não foi forte o suficiente e perdeu tudo que tinha de mais valor: emprego, dignidade e o respeito de sua família.
"Marmeládov parou, tentando sorrir, mas, de repente, seu queixo começou a tremer. Aliás, ele se conteve. Essa bodega, esse aspecto deturpado, cinco noites passadas em barcas de feno e a garrafa, bem como esse amor doentio pela mulher e família, faziam o ouvinte perder o fio da meada. Raskólnikov escutava atento, mas com uma sensação mórbida. Estava arrependido de ter ido ali." p. 63.
Quando Marmeládov cai exausto e esgotado em uma cadeira na bodega, Raskólnikov acaba levando o miserável para casa, onde encontra sua família e a tempestuosa Katerina Ivânovna. Raskólnikov, no final das contas, acaba deixando quase todas suas moedas, mesmo precisando, para aquela família desesperada.
No dia seguinte, Raskólnikov recebe uma carta da mãe. Apreensivo, pois já fazia um certo tempo que sua mãezinha não lhe escrevia, recebeu mesmo assim de bom grado o pequeno envelope que Nastássia, a empregada e cozinheira da locadora lhe havia trazido. Abrindo-a, descobre uma carta longa e densa, escrita em duas colunas, onde sua mãezinha, Pulkhéria, conta os últimos acontecimentos da vida dela e de sua irmã Avdótia. Foi com essa carta que, antes mesmo de conhecê-lo, que Raskólnikov nutriu um profundo ódio por Piotr Petróvitch, o suposto noivo de sua irmã.
"A primordial essência estava determinada, na sua cabeça, determinada em definitivo: Esse casamento não acontecerá, enquanto eu estiver vivo, e que o senhor Lújin vá para o diabo!" p. 82.
Raskólnikov, resolve ir até a casa de um antigo amigo de faculdade, Razumíkhin. Porém, quando passa por uma praça resolve se sentar um instante. Logo em seguida, vê uma moça com andar cambaleante que acaba desabando em um dos bancos da praça, intrigado, ele caminha até onde a moça está e percebe do outro lado um homem que a está observando. Raskólnilkov percebe os olhares maldosos e lascivos e fica enfurecido, tanto ao ponto de encarar o canalha. Quando um policial o impede de chegar "as vias de fato" com aquele homem vil, Raskólnikov leva o policial até a menina desmaiada e todos descobrem que a coitada foi enganada com bebida e, devido aos seus trajes, provavelmente abusada. Mais uma vez, Raskólnikov, entrega algumas moedas ao policial e pede para que leve a moça ao médico.
"Levou meus vinte copeques - disse Raskólnikov, furioso, quando ficou sozinho. Que cobre também daquele frajola e deixe a moça ir com ele, só isso... Por que me meti com a minha ajuda? Eu é que ia ajudar? Tenho o direito de ajudar? Nem que eles se engulam vivos, o que tenho a ver com isso? E como pude entregar esses vinte copeques? Não eram meus." p. 92.
O episódio da moça o havia exaurido a tal ponto que deixou para ir até a casa de Razumíkhin no dia seguinte. Tinha ideia de lhe pedir uma ajuda com um emprego ou algum bico para conseguir algum dinheiro. Mas, "aquilo" iria acontecer, ele já tinha decidido, Raskólnikov só precisava saber o dia certo. E, em uma noite enquanto tomava chá em uma tabernazinha, a providência foi solvida quando por pura coincidência ouviu a conversa de um estudante e um oficial, justamente sobre ela: a velha.
Com essa informação privilegiada, ficou sabendo o dia e horário propício para seu intento. Então, preparado e armado, Raskólnikov, foi até a casa da velha agiota para colocar em prática todo aquele plano que havia se formado em sua cabeça há pouco mais de um mês. Ele só não poderia fraquejar.
Opinião: Confesso que sempre fui propenso aos clássicos e ainda mais aos russos. Porém, nem sempre me foi possível acompanhar todos os livros que gostaria e Crime e Castigo de Fiódor Dostoievski, foi um dos que eu mais queria ler e quando vi essa edição da Martin Claret, fiz questão de esperar por ela. Posso dizer que não me arrependi nem um pouco pela espera, pois a história de Raskólinkov é brilhantemente apresentada em um livro que nos leva a uma incrível jornada em uma época onde o ser humano tinha quase nada e apenas seguia tentando sobreviver.
Dostoievski nos apresenta um personagem bastante complexo em termos emocionais. Raskólnikov é um vilão, mas ao mesmo tempo é um ser humano que sempre acaba por ajudar as pessoas como Marmeládov, a moça da praça e outros personagens ao longo da trama. Mas são justamente essas qualidades controversas que faz o leitor se afeiçoar ao personagem de Ródia [Raskólnikov]. Ele é protetor de sua mãe e irmã, mas também é protegido por Razumíkhin entre outros amigos, os quais ele frequentemente rechaça por causa de seu ato sujo e violento. Ao mesmo tempo em que ele se condena e quer se entregar, também quer viver e ter sua liberdade inabalada.
É extremamente interessante ver como os personagens da trama são conduzidos pelo autor. Mesmo praticamente vivendo na quase miséria absoluta, todos os personagens tem um forte senso de conduta e decência apropriada à sua época. Claro que também estão presentes os fortes preconceitos existentes também devidos a seu próprio tempo. É incrível ver como pessoas maltrapilhas, famintas e sem nem mesmo ter onde viver decentemente, se propõem a lutar por ideais, defender um amigo ou uma mulher da humilhação, por exemplo. É de se espantar o tamanho senso de fidelidade existente entre os personagens, principalmente entre os amigos. O amor, mesmo em uma situação humana degradante como a que viviam todos do enredo, é sempre presente de uma forma ou de outra.
Crime e Castigo não fala apenas sobre um delito e suas consequências. Crime e Castigo, fala sobre a vida e como podemos seguir em frente, mesmo nas piores condições possíveis, ao custo da dor, lágrimas e sangue. Fiódor Dostoiévski, escreveu um épico sobre a vida humana, mas daquela rasteira, onde a fome, a pobreza, a incerteza e a morte são vistos como naturais e inerentes ao aspecto humano. Claro, que também não podemos nos esquecer de toda a crítica social e também política que estão presentes nas palavras escritas por Dostoiévski para seus personagens. Crime e Castigo é uma obra fenomenal e nomeá-la como "Clássica" é apenas uma forma de perpetuar uma das maiores obras humanas de toda a história.
Sobre a edição: A editora Martin Claret, realmente caprichou na edição de Crime e Castigo de Fiódor Dostoiévski, trazendo, para começar, uma nova tradução feita pelo espetacular Oleg Almeida. A edição vem em capa dura que além disso, tem uma arte lindíssima e retrata muito bem nuances da história de Raskólnikov. Internamente, é composta por folhas amareladas, fontes agradáveis e vem com marcador em cetim vermelho. A edição também conta com várias notas de rodapés explicativas e uma bela introdução e biografia do autor feita pelo próprio Oleg Almeida.
Enfim, caros leitores, Crime e Castigo de Fiódor Dostoiévski é uma obra que não tem como não ser IMPERDÍVEL.
"O pequeno quarto com seu papel de parede amarelo, com seus gerânios e cortinas de musselina, estava todo iluminado pelo sol poente, no momento em que o moço entrou. "Naquele dia, pelo jeito, o sol também vai brilhar assim!..." - pensou Raskólnikov, como que por acaso, e correu um olhar ligeiro pelo quarto, a fim de examinar e, na medida do possível, decorar a disposição de todas as coisas nele." p. 49.
Logo depois de sua sondagem, Raskólnikov, se meteu em uma bodega, mesmo que suja, foi a vontade súbita de ficar perto de gente que o levou até ali. Raskólnikov nunca gostou de ambientes muito cheios, sempre evitou multidões, ainda mais nos últimos tempos, onde a aflição e excitação lúgubre o assaltavam constantemente, tendo em vista sua intenção. E foi ali que ele conheceu o servidor público de nona classe, Marmeládov, um homem bom com família miserável que perdeu tudo por causa de sua fraqueza, a bebida. Aprofundando-se na conversa de bodega entre Marmeládov, Raskólnikov acaba por conhecer indiretamente toda a família daquele miserável ser. Casado com Katerina Ivânovna e com uma pequena família que vive na miséria, só não morrem de fome por causa de uma das filhas, Sônia, que acabou por ter de usar o cartão amarelo para poder sustentar toda a família. Mas, a ruína toda se deu justamente pela fraqueza de Marmeládov que não foi forte o suficiente e perdeu tudo que tinha de mais valor: emprego, dignidade e o respeito de sua família.
"Marmeládov parou, tentando sorrir, mas, de repente, seu queixo começou a tremer. Aliás, ele se conteve. Essa bodega, esse aspecto deturpado, cinco noites passadas em barcas de feno e a garrafa, bem como esse amor doentio pela mulher e família, faziam o ouvinte perder o fio da meada. Raskólnikov escutava atento, mas com uma sensação mórbida. Estava arrependido de ter ido ali." p. 63.
Quando Marmeládov cai exausto e esgotado em uma cadeira na bodega, Raskólnikov acaba levando o miserável para casa, onde encontra sua família e a tempestuosa Katerina Ivânovna. Raskólnikov, no final das contas, acaba deixando quase todas suas moedas, mesmo precisando, para aquela família desesperada.
No dia seguinte, Raskólnikov recebe uma carta da mãe. Apreensivo, pois já fazia um certo tempo que sua mãezinha não lhe escrevia, recebeu mesmo assim de bom grado o pequeno envelope que Nastássia, a empregada e cozinheira da locadora lhe havia trazido. Abrindo-a, descobre uma carta longa e densa, escrita em duas colunas, onde sua mãezinha, Pulkhéria, conta os últimos acontecimentos da vida dela e de sua irmã Avdótia. Foi com essa carta que, antes mesmo de conhecê-lo, que Raskólnikov nutriu um profundo ódio por Piotr Petróvitch, o suposto noivo de sua irmã.
"A primordial essência estava determinada, na sua cabeça, determinada em definitivo: Esse casamento não acontecerá, enquanto eu estiver vivo, e que o senhor Lújin vá para o diabo!" p. 82.
Raskólnikov, resolve ir até a casa de um antigo amigo de faculdade, Razumíkhin. Porém, quando passa por uma praça resolve se sentar um instante. Logo em seguida, vê uma moça com andar cambaleante que acaba desabando em um dos bancos da praça, intrigado, ele caminha até onde a moça está e percebe do outro lado um homem que a está observando. Raskólnilkov percebe os olhares maldosos e lascivos e fica enfurecido, tanto ao ponto de encarar o canalha. Quando um policial o impede de chegar "as vias de fato" com aquele homem vil, Raskólnikov leva o policial até a menina desmaiada e todos descobrem que a coitada foi enganada com bebida e, devido aos seus trajes, provavelmente abusada. Mais uma vez, Raskólnikov, entrega algumas moedas ao policial e pede para que leve a moça ao médico.
"Levou meus vinte copeques - disse Raskólnikov, furioso, quando ficou sozinho. Que cobre também daquele frajola e deixe a moça ir com ele, só isso... Por que me meti com a minha ajuda? Eu é que ia ajudar? Tenho o direito de ajudar? Nem que eles se engulam vivos, o que tenho a ver com isso? E como pude entregar esses vinte copeques? Não eram meus." p. 92.
O episódio da moça o havia exaurido a tal ponto que deixou para ir até a casa de Razumíkhin no dia seguinte. Tinha ideia de lhe pedir uma ajuda com um emprego ou algum bico para conseguir algum dinheiro. Mas, "aquilo" iria acontecer, ele já tinha decidido, Raskólnikov só precisava saber o dia certo. E, em uma noite enquanto tomava chá em uma tabernazinha, a providência foi solvida quando por pura coincidência ouviu a conversa de um estudante e um oficial, justamente sobre ela: a velha.
Com essa informação privilegiada, ficou sabendo o dia e horário propício para seu intento. Então, preparado e armado, Raskólnikov, foi até a casa da velha agiota para colocar em prática todo aquele plano que havia se formado em sua cabeça há pouco mais de um mês. Ele só não poderia fraquejar.
Opinião: Confesso que sempre fui propenso aos clássicos e ainda mais aos russos. Porém, nem sempre me foi possível acompanhar todos os livros que gostaria e Crime e Castigo de Fiódor Dostoievski, foi um dos que eu mais queria ler e quando vi essa edição da Martin Claret, fiz questão de esperar por ela. Posso dizer que não me arrependi nem um pouco pela espera, pois a história de Raskólinkov é brilhantemente apresentada em um livro que nos leva a uma incrível jornada em uma época onde o ser humano tinha quase nada e apenas seguia tentando sobreviver.
Dostoievski nos apresenta um personagem bastante complexo em termos emocionais. Raskólnikov é um vilão, mas ao mesmo tempo é um ser humano que sempre acaba por ajudar as pessoas como Marmeládov, a moça da praça e outros personagens ao longo da trama. Mas são justamente essas qualidades controversas que faz o leitor se afeiçoar ao personagem de Ródia [Raskólnikov]. Ele é protetor de sua mãe e irmã, mas também é protegido por Razumíkhin entre outros amigos, os quais ele frequentemente rechaça por causa de seu ato sujo e violento. Ao mesmo tempo em que ele se condena e quer se entregar, também quer viver e ter sua liberdade inabalada.
É extremamente interessante ver como os personagens da trama são conduzidos pelo autor. Mesmo praticamente vivendo na quase miséria absoluta, todos os personagens tem um forte senso de conduta e decência apropriada à sua época. Claro que também estão presentes os fortes preconceitos existentes também devidos a seu próprio tempo. É incrível ver como pessoas maltrapilhas, famintas e sem nem mesmo ter onde viver decentemente, se propõem a lutar por ideais, defender um amigo ou uma mulher da humilhação, por exemplo. É de se espantar o tamanho senso de fidelidade existente entre os personagens, principalmente entre os amigos. O amor, mesmo em uma situação humana degradante como a que viviam todos do enredo, é sempre presente de uma forma ou de outra.
Crime e Castigo não fala apenas sobre um delito e suas consequências. Crime e Castigo, fala sobre a vida e como podemos seguir em frente, mesmo nas piores condições possíveis, ao custo da dor, lágrimas e sangue. Fiódor Dostoiévski, escreveu um épico sobre a vida humana, mas daquela rasteira, onde a fome, a pobreza, a incerteza e a morte são vistos como naturais e inerentes ao aspecto humano. Claro, que também não podemos nos esquecer de toda a crítica social e também política que estão presentes nas palavras escritas por Dostoiévski para seus personagens. Crime e Castigo é uma obra fenomenal e nomeá-la como "Clássica" é apenas uma forma de perpetuar uma das maiores obras humanas de toda a história.
Sobre a edição: A editora Martin Claret, realmente caprichou na edição de Crime e Castigo de Fiódor Dostoiévski, trazendo, para começar, uma nova tradução feita pelo espetacular Oleg Almeida. A edição vem em capa dura que além disso, tem uma arte lindíssima e retrata muito bem nuances da história de Raskólnikov. Internamente, é composta por folhas amareladas, fontes agradáveis e vem com marcador em cetim vermelho. A edição também conta com várias notas de rodapés explicativas e uma bela introdução e biografia do autor feita pelo próprio Oleg Almeida.
Enfim, caros leitores, Crime e Castigo de Fiódor Dostoiévski é uma obra que não tem como não ser IMPERDÍVEL.
25 Comentários
Eu já havia lido Crime e Castigo quando era mais jovem, mas a resenha me despertou a vontade de ler o livro novamente. Bela resenha, parabéns.
ResponderExcluirMax, muito obrigado. Leia sim, ainda mais essa edição lindíssima da Martin Claret. Abraços.
ExcluirOlá, Jeffa!
ResponderExcluirConfesso que o gênero não é um que curto, ainda assim, parabenizo a você pela ótima resenha. Sem contar que parece ser uma boa perda para quem gosta do gênero e da temática.
Catrine, muito obrigado. Quem sabe um dia, né?! Beijos.
ExcluirAdoro os clássicos! Estou na minha saga ler os 1001 livros e com certeza lerei Crime e Castigo! A edição está linda mesmo e apesar de uma sinopse um tanto longa e repleta de reviravoltas, sua opinião me fez ficar tranquila que a obra não é tão assustadora rs. Acho os clássicos super importante que todos deveriam dar oportunidade!
ResponderExcluirIsadora, muito obrigado. Olha, Crime e Castigo deveria ser obrigatório viu...kkkkkk... Tenho certeza que você vai gostar. Mais uma vez, muito obrigado. Beijos.
ExcluirQue capa mais linda!
ResponderExcluirEu sempre tive curiosidade com esse livro e adorei ver essa edição. Gostei bastante de ver a sua opinião com a leitura.
Beatriz, leia sem medo. A capa é linda e o conteúdo é excepcional. Muito obrigado, viu!! Beijos.
ExcluirOii
ResponderExcluirNão tenho interesse neste livro. Não consigo ler livros russos com todos aqueles sobrenomes cheios de ieskis, ekis, kis, kis, kis.... Tirando que a história não me chama atenção (olha que feio a moça formada em Letras que não gosta de ler clássicos...) Pois é. Tirando alguns autores Ingleses e Brasileiros é difícil eu me interessar por clássicos. rs
Vícios e Literatura
Carolina, é uma pena. Mas quem sabe um dia, né? Muito obrigado pela visita. Beijos.
ExcluirQue capa fascinante gente, fiquei encantadíssima e sei que seria uma ótima leitura, além disso dá-se para comparar como um clássico diante de tanta gente que lê e o ano que foi escrito, o primeiro, com toda certeza quero ler e conhecer mais a escrita do Fiodor.
ResponderExcluirBeijinhos
Morgana, leia, leia e leia... é maravilhoso. Beijos e obrigado.
ExcluirOi, tudo bem?
ResponderExcluirEstou com esse livro na minha lista há tempos, mas quero ler tantos do Dostoievski que não sei por onde começo hahaha e essa edição é maravilhosa.
Acho a premissa desse livro incrível e sua resenha ficou ótima, parabéns!
Páginas Empoeiradas
Karina, obrigado. Pode começar por esse mesmo, vai ficar impressionada. Beijos e obrigado novamente.
ExcluirOlá,
ResponderExcluirEsse com certeza é um dos clássicos que eu não posso adiar mais para ler. Achei a resenha incrível e a edição também está maravilhosa. Quanto à história é a primeira vez que leio uma resenha sobre o livro e ele vai muito além do que eu imaginei! Dica anotada!
Beijos
Blog Relicário de Papel
Obrigado, Jessica. Leia sim, vai gostar bastante. Beijos.
ExcluirOi, Jeffa! Que livrão, cara! Sou louca pra ler os clássicos do Dostoiévsk e só não os comprei ainda porque o precinho é salgado, mas vivo de olho pra ver se encontro uma promoção. Creio que esse livro seja um dos mais famosos e a magnus opus do autor e realmente é uma leitura obrigatória. Adorei a resenha!
ResponderExcluirBeijos.
Amanda, muito obrigado. Invista que vale a pena. Beijos e muito obrigado novamente.
ExcluirSempre tive interesse neste livro, mas não o li ainda. A resenha deixou bem claro que o personagem não é daqueles vilões típico, totalmente ruim, pelo contrário, ele é bem humano, com falhas e tudo mais. Gostei diaso, aliás, gostei muito da resenha.
ResponderExcluirBjs Rose
Rose, muito obrigado. Sim, ele é assim mesmo. Leia, você vai gostar bastante. Beijos e obrigado novamente.
ExcluirOieeee, esta é uma obra que eu sempre quis ler, e a edição da MC esta perfeita não vejo a hora de ter a minha também! gostei bastante de sua resenha expondo pontos pertinentes quanto a obra, espero poder ler o mais rapido possivel!
ResponderExcluirxoxo
Janiele, muito obrigado. Leia sim, vai amar. Beijos e muito obrigado novamente.
ExcluirOlá!
ResponderExcluirEssa obra é uma que sempre quis ler, mas nunca tive a oportunidade e nem a coragem hahaha Adorei poder conferir a sua resenha, com certeza me fez dar um passinho a mais de realizar essa leitura que parece ser maravilhosa.
Beijos.
Carolina, não espere mais não...leeeeeeiaaaa... é uma leitura espetacular. Muito obrigado, beijos.
ExcluirMUITO BOM,COMECEI A LER E É MUITO INTERESSANTE, QUANTO MAIS SE LÊ MAIS FICAMOS CURIOSOS. BOA RESENHA, PARABÉNS....
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