Título: Galileu - Galileu Galilei
Autor: Cássio Starling Carlos
Editora: Coleções Folha (Folha de S. Paulo)
Páginas: 48
Ano: 2016
ISBN: 9788581933689
Onde Comprar: Coleções Folha - Livraria Folha
Produção: Itália / França / Reino Unido, 1972
Colorido, 99 min.
Estrelando: Richard Burton
Direção: Joseph Losey
Áudio original: Francês
Legenda: Português
Livro com a biografia de Leon Trótski, a cronologia da época e a apresentação do filme, do elenco e do diretor, em meio a fotos da produção. Textos: Cássio Starling Carlos, Euclides Santos Mendes e Pedro Maciel Guimarães.
Sinopse: México, 1940. Leon Trótski, uma das principais lideranças da Revolução Russa de 1917, depois banido da União Soviética controlada por Stálin, vive agora exilado e recluso na companhia da mulher em uma casa-fortaleza, onde passa os dias a cuidar de animais e a registrar pensamentos em um gravador. Cercado por seguranças, ele tem pouco contato com o mundo, a não ser por meio de militantes que o visitam. Entre eles, está Gita, bela mulher cujo amante, o obscuro Frank Jackson, a usa para ter acesso à casa e executar a missão de eliminar Trótski. Richard Burton e Alain Delon lideram o elenco internacional do filme, uma análise do totalitarismo da perspectiva do indivíduo que inspirou multidões e que termina solitário, encurralado e condenado por forças maiores da história.
Resenha: Esse é o décimo segundo volume da coleção Grandes Biografias no Cinema e vamos acompanhar um pouco da vida de Leon Trótski através de informações proporcionadas por Euclides Santos Mendes, Cássio Starling Calos e Pedro Maciel Guimarães.
No livreto conhecemos um pouco sobre Lev Davidovitch Bronstein (Leon Trótski), russo, revolucionário e teórico, que fez parte da revolução bolchevique. Trótski, nasceu em 7 de novembro de 1879, na cidade de Yanovka. Trótski ainda criança foi enviado para Odessa, na costa do mar Negro para começar os seus estudos em uma escola alemã. Em 1896, ingressa na universidade de Odessa como estudante de matemática, mas após um breve período, decide abandonar o curso para ser ativista político, ajudando a fundar a União dos Operários do Sul da Rússia.
Durante o cenário pré-revolucionário russo, Trótski conhece Alexandra Sokolovskaya, militante marxista com quem se casaria em 1899. É nesse período que ele se interessa pelos pensamentos teóricos de Friedrich Engels (1820-1895) e principalmente Karl Max (1818-1883).
Usando o dom da palavra como arma, consegue realizar uma mobilização política, contudo vai morar na Inglaterra e trabalha em um jornal marxista publicado em Londres por emigrantes russos. Trótski retornar para a Rússia ao tomar conhecimento da queda do governo do Tsar Nicolou 2º, po meio de uma revolta popular que toma São Petersburgo e Tróstki acaba por fazer uma aliança com os mencheviques.
Os mencheviques adiam as reformas prometidas para o país e por isso, Trótski alia-se aos bolcheviques com Lênin, atuando na derrubada do governo provisório. Com o passar do tempo Trótski torna-se o líder do Exército Vermelho, recrutando milhões de camponenses e cooptando ex-oficiais do Exército Tsarista.
Contudo após a morte de Lênin, Trótski encontra um opositor ferrenho na luta pelo poder, é Stálin, que assume publicamente o papel de sucessor de Lênin. Em 1927, Trótski é expulso do Partido Comunista Soviético e em seguida, seus livros são proibidos no país, seu nome é caluniado e sua imagem desaparece das fotografias. Depois das perseguições, Trótski muda constantemente de países, passando pela Turquia, França, Noruega até chegar ao México, a convite dos pintores e militantes comunistas Diego Rivera e Frida Kahlo.
Crítica: O Assassinato de Trótski é um filme britânico que foi dirigido pelo cineasta norte-americano Joseph Losey, que foi expatriado e fugiu de Hollywood para a Inglaterra em 1951. A película foca Leon Trótski, um intelectual marxista e revolucionário bolchevique, um dos organizadores do Exército Vermelho, que após a morte de Lênin, disputou com Stálin o poder do Partido Comunista da União Soviética.
Leon Trótski foi interpretado por Richard Burton que teve nada menos do que 7 indicações ao Oscar durante a sua carreira, contabilizando melhor ator coadjuvante e melhor ator. Vemos um Trótski pomposo e egoísta, Richard Burton faz uma boa interpretação desse personagem histórico. A perda dos filhos de Trótski que foram assassinados pelos homens de Stálin, foi rapidamente mencionada durante a película.
Outra bela interpretação é de Valentina Cortese, convencendo no papel da dedicada esposa de Leon Trótski, Natalia Sedowa Trótski. Temos também Alain Delon, que interpreta de forma magistral o agente secreto Franck Jackson, cujo objetivo é esperar o momento certo para assassinar Trotsky.
Produção: Itália / França / Reino Unido, 1972
Colorido, 99 min.
Estrelando: Richard Burton
Direção: Joseph Losey
Áudio original: Francês
Legenda: Português
Livro com a biografia de Leon Trótski, a cronologia da época e a apresentação do filme, do elenco e do diretor, em meio a fotos da produção. Textos: Cássio Starling Carlos, Euclides Santos Mendes e Pedro Maciel Guimarães.
Sinopse: México, 1940. Leon Trótski, uma das principais lideranças da Revolução Russa de 1917, depois banido da União Soviética controlada por Stálin, vive agora exilado e recluso na companhia da mulher em uma casa-fortaleza, onde passa os dias a cuidar de animais e a registrar pensamentos em um gravador. Cercado por seguranças, ele tem pouco contato com o mundo, a não ser por meio de militantes que o visitam. Entre eles, está Gita, bela mulher cujo amante, o obscuro Frank Jackson, a usa para ter acesso à casa e executar a missão de eliminar Trótski. Richard Burton e Alain Delon lideram o elenco internacional do filme, uma análise do totalitarismo da perspectiva do indivíduo que inspirou multidões e que termina solitário, encurralado e condenado por forças maiores da história.
Resenha: Esse é o décimo segundo volume da coleção Grandes Biografias no Cinema e vamos acompanhar um pouco da vida de Leon Trótski através de informações proporcionadas por Euclides Santos Mendes, Cássio Starling Calos e Pedro Maciel Guimarães.
No livreto conhecemos um pouco sobre Lev Davidovitch Bronstein (Leon Trótski), russo, revolucionário e teórico, que fez parte da revolução bolchevique. Trótski, nasceu em 7 de novembro de 1879, na cidade de Yanovka. Trótski ainda criança foi enviado para Odessa, na costa do mar Negro para começar os seus estudos em uma escola alemã. Em 1896, ingressa na universidade de Odessa como estudante de matemática, mas após um breve período, decide abandonar o curso para ser ativista político, ajudando a fundar a União dos Operários do Sul da Rússia.
Durante o cenário pré-revolucionário russo, Trótski conhece Alexandra Sokolovskaya, militante marxista com quem se casaria em 1899. É nesse período que ele se interessa pelos pensamentos teóricos de Friedrich Engels (1820-1895) e principalmente Karl Max (1818-1883).
Usando o dom da palavra como arma, consegue realizar uma mobilização política, contudo vai morar na Inglaterra e trabalha em um jornal marxista publicado em Londres por emigrantes russos. Trótski retornar para a Rússia ao tomar conhecimento da queda do governo do Tsar Nicolou 2º, po meio de uma revolta popular que toma São Petersburgo e Tróstki acaba por fazer uma aliança com os mencheviques.
Os mencheviques adiam as reformas prometidas para o país e por isso, Trótski alia-se aos bolcheviques com Lênin, atuando na derrubada do governo provisório. Com o passar do tempo Trótski torna-se o líder do Exército Vermelho, recrutando milhões de camponenses e cooptando ex-oficiais do Exército Tsarista.
Contudo após a morte de Lênin, Trótski encontra um opositor ferrenho na luta pelo poder, é Stálin, que assume publicamente o papel de sucessor de Lênin. Em 1927, Trótski é expulso do Partido Comunista Soviético e em seguida, seus livros são proibidos no país, seu nome é caluniado e sua imagem desaparece das fotografias. Depois das perseguições, Trótski muda constantemente de países, passando pela Turquia, França, Noruega até chegar ao México, a convite dos pintores e militantes comunistas Diego Rivera e Frida Kahlo.
Crítica: O Assassinato de Trótski é um filme britânico que foi dirigido pelo cineasta norte-americano Joseph Losey, que foi expatriado e fugiu de Hollywood para a Inglaterra em 1951. A película foca Leon Trótski, um intelectual marxista e revolucionário bolchevique, um dos organizadores do Exército Vermelho, que após a morte de Lênin, disputou com Stálin o poder do Partido Comunista da União Soviética.
Leon Trótski foi interpretado por Richard Burton que teve nada menos do que 7 indicações ao Oscar durante a sua carreira, contabilizando melhor ator coadjuvante e melhor ator. Vemos um Trótski pomposo e egoísta, Richard Burton faz uma boa interpretação desse personagem histórico. A perda dos filhos de Trótski que foram assassinados pelos homens de Stálin, foi rapidamente mencionada durante a película.
Outra bela interpretação é de Valentina Cortese, convencendo no papel da dedicada esposa de Leon Trótski, Natalia Sedowa Trótski. Temos também Alain Delon, que interpreta de forma magistral o agente secreto Franck Jackson, cujo objetivo é esperar o momento certo para assassinar Trotsky.
0 Comentários