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[PROMOÇÃO] SORTEIO - NADA DE NOVO NO FRONT DE ERICH REMARQUE E DO ORGULHO NASCE A GUERRA DE MAX WAGNER


Em parceria com a Saga Literária, a Editora e Livraria Maxibook irá sortear na próxima semana os romances " Nada de Novo no Front" de Erich Maria Remarque e " Do Orgulho Nasce a Guerra" de Max Wagner. Os livros retratam a Primeira Guerra Mundial. Somente quem curtir  a página do Frontcast terá direito ao sorteio. O Frontcast é um grupo de pesquisadores sobre História e Literatura Militar que produzem podcasts como você nunca viu. Nada de Novo no Front é o primeiro episódio, com a participação do escritor e historiador Max Wagner, do sociólogo Mauro Giovanetti e Vitor Hugo Crespo - pesquisador e criador do Frontcast.

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Os apresentadores do programa realizam uma análise completa da Primeira Guerra Mundial, com ênfase no livro Nada de Novo no Front de Erich Maria Remarque, e também falam sobre o romance Do Orgulho Nasce a Guerra de Max Wagner, o livro é considerado o único romance sobre o tema publicado por um brasileiro.

   Programa do Frontcast sobre a Grande Guerra: Nada de Novo no Front

A Maxibook foi criada pelo escritor, historiador e editor Max Wagner. O objetivo principal da editora e livraria é apoiar aspirantes à escrita e escritores independentes, mas também está de portas abertas para escritores já publicados.
Ela é especialista em livros da área de Humanas. Publica, distribui e vende: Romances Históricos, Grandes Clássicos, Literatura Fantástica, Literatura Infanto-Juvenil, Bíblicos, História Mundial, História do Brasil, Geografia, História Militar, Romances em Geral, Poesia e Crônicas, Contos, Literatura, Língua Portuguesa, Direito, Arqueologia, Astronomia, Artes, etc...
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                       Nada de Novo no Front - Erich Maria Remarque






Título: Nada de Novo no Front
Autor: Erich Maria Remarque
Editora: L&PM
Páginas: 224
Ano: 2004 
ISBN: 8525413267
Onde Comprar:  Maxibook Livraria 

Sinopse: Aos dezoito anos de idade, Erich Maria Remarque conheceu as trincheiras alemãs da Primeira Guerra Mundial. Foi ferido em três ocasiões. Saiu do conflito profundamente marcado e perplexo com a crueldade da guerra. Durante a década de 20, enfrentava a insônia carregada de fantasmas tomando notas sobre os horrores que viu e viveu no front. Os rascunhos formavam o núcleo de um romance. Publicado em livro no ano de 1929, 'Nada de Novo no Front' firmou uma posição radicalmente pacifista em um mundo que ainda via a guerra como uma alternativa política e determinou o perfil antibelicista que habita a literatura ocidental até hoje. O protagonista é Paul, jovem alemão de família humilde que, como tantos da sua geração, deu ouvidos aos pais e professores, abandonou a escola e partiu para uma guerra que - conforme descobriria - não era a sua. Não bastasse a legitimização que faz do ser humano pacifista, 'Nada de Novo no Front' é um livro assustadoramente comovedor. Resiste ao tempo graças à simplicidade do seu estilo aliada à franqueza com que trata dos sentimento humanos.

Paul Baumer é filho de uma humilde família alemã durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Convencido de seu dever patriótico por adultos e professores, abandona os bancos escolares e junta-se às trincheiras de soldados alemães. Em pouco tempo, Paul se vê cercado por um ambiente de horror, vê meninos como ele perecerem e percebe que trocou a sua juventude por uma única e cruel certeza: a do absurdo da guerra, esteja-se do lado que se estiver.

O clássico Nada de novo no front foi escrito pelo alemão Erich Maria Remarque (1898-1970) a partir das lembranças da sua participação na guerra, durante a qual foi ferido três vezes. Publicado primeiramente em folhetim e, em 1929, em livro, o romance atingiu um sucesso imediato, vendendo 500 mil exemplares somente na Alemanha. Até então, na literatura, a guerra era retratada como um pano de fundo para romances de aventura ou com neutralidade, e era admissível como solução para conflitos políticos. Com a obra-prima de Remarque, pela primeira vez foi dado um tratamento radicalmente pacifista à experiência da guerra – razão pela qual o livro é considerado o fundador do caráter pacifista que habita a moderna literatura ocidental e o próprio pensamento intelectual até hoje. As ânsias do autor, que teve seus livros proibidos e queimados pelas autoridades nazistas, foram de encontro às da população de um mundo traumatizado pelo conflito e temeroso (não sem razão, mostraria a história) por um novo embate. Em 1930, o livro foi levado ao cinema pelo diretor Lewis Milestone, alcançando também sucesso mundial e fama de filme cult.

Nada de novo no front é não apenas atual, como conserva intacta a sua força criadora e o seu poder de emocionar o leitor. A obra foi traduzida para 58 línguas e já vendeu mais de 10 milhões de exemplares no mundo todo.

                                                Erich Maria Remarque





Nasceu Erich Maria Kramer a 22 de junho de 1898, em Osnabrück, Alemanha. Realizou os estudos básicos na sua cidade natal e freqüentou a Universidade de Münster. Parou de estudar aos dezoito anos para juntar-se ao exército alemão na Primeira Guerra Mundial. Nas trincheiras, foi ferido três vezes, uma delas gravemente. Após o conflito, lutando para sobreviver em um país completamente corroído pela guerra, exerceu diversas profissões: foi pedreiro, organista, motorista e agente de negócios, até estabilizar-se, mais ou menos, no jornalismo, exercendo funções de crítico teatral e repórter esportivo, entre outras, em alguns jornais de Hannover e Berlim.

Mas, mesmo com uma vida mais estabilizada, não esqueceu o pesadelo da guerra. Suas noites de insônia eram preenchidas por infindáveis cadernos, onde anotava os horrores que viveu. Logo descobriu naquelas fo­lhas manuscritas o núcleo de um livro ­– um romance sobre o absurdo da guerra. A editora Ullstein insistiu no lançamento da narrativa, mas o máximo que conseguiu foi sua publicação em folhetins no jornalWossiche Zei­tung, em 1928. O sucesso de Nada de novo no front (Im Western Nichts Neues) garantiu a edição do texto em formato de livro em 1929.

 A obra tornou-se um êxito sem precedentes na literatura alemã moderna e deixou o público e as autoridades alemãs totalmente perplexos. Objeto de críticas, polêmicas e discussões, o romance de Remarque mostrou – a um público que ainda considerava a guerra como uma fatalidade histórica cercada por um halo de romantismo heróico – a verdadeira face dos soldados que nela se envolveram. Não eram guerreiros, como os que apareciam nos filmes de propaganda, mas homens maltrapilhos, neuróticos e assustados. Outras obras de ficção que testemunhavam batalhas da Primeira Guerra Mundial já haviam sido lança­das, mas nenhuma parecera aos soldados tão autêntica e reveladora da verdade. 

Nada de novo no front ganhou o mundo e foi levado à tela em 1930, por Lewis Milestone. A película alcançou sucesso mundial e status de filme cult. Livro e filme provocaram a ira dos nacionalistas alemães. Com o recrudescimento dos sentimentos nazistas, a perseguição a Erich Maria Remarque aumentou, pelo seu pacifis­mo manifesto nas suas obras (em 1931, publicou também O caminho de volta, que retratava as frustrações dos que regressavam das frentes de luta). Um ainda ascendente Josef Goebbels e seus homens teriam interrompido sessões do filme, espalhando ratos brancos nas salas de projeção. Em 1933, com a ascensão de Hitler ao poder, o filme foi proibido. Remarque exilou-se primeiro na Suíça e, a partir de 1939, nos Estados Unidos.

 No dia 10 de maio de 1933, seus livros foram queimados na fogueira na praça da Ópera, em Berlim. Em 1938, as autoridades alemãs retiraram sua cidadania alemã, por ter “arrastado na lama” os soldados da grande guerra e apresentado uma visão “antigermânica” dos acontecimentos da guerra. O escritor só ficou sabendo das hostilidades depois, na segurança do exílio nos Estados Unidos, mas sua irmã, Elfriede, uma simples costu­reira que ainda vivia no país natal, confiara a uma clien­te que poderia muito bem dar um tiro na cabeça de Hitler. Foi de­nunciada, condenada à morte em 1943 e decapitada.

Em 1947, Remarque naturalizou-se norte-americano. Nos seus anos de Hollywood, recheou as crônicas hollywoodianas com seus casos amorosos com as atrizes Marlene Dietrich e Greta Garbo. Em 1948, partiu para a Suíça, na companhia da também atriz Paulette Godard, divorciada de Charlie Chaplin.

Remarque, que junto a Goethe é o escritor de língua alemã mais lido no mundo, faleceu aos 72 anos de idade, no dia 25 de setembro de 1970, em Locarno, na Suí­ça. Não perdoou a Alemanha do pós-guerra pelo tratamento brando para com as autoridades nazistas. Constatou com amargura, por ocasião de uma visita ao seu país natal, em 1966: “Pelo que sei, nenhum assassino do Terceiro Reich perdeu a sua cidadania alemã”. Deixou também outros livros de sucesso sobre o absurdo da guerra (Três camaradas, de 1937,Náufragos, de1941, Arco do triunfo, de1946, e O obelisco preto,1956), além de um romance póstumo,Sombras do paraíso, pu­blicado em 1971. Nada de novo no front foi traduzido para 58 idiomas e já vendeu mais de dez milhões de cópias no mundo todo.

              A Última Poesia - Do Orgulho Nasce a Guerra de Max Wagner




Título: A Última Poesia - Do Orgulho Nasce a Guerra

Autor: Max Wagner

Editora: Chiado Editora

Páginas: 318

Ano: 2016

ISBN:9789895156498

Onde Comprar:  Livraria da Travessa - Maxibook Livraria





Sinopse: Erich Maria Remarque e Ernest Hemingway foram os escritores mais célebres que retrataram A Primeira Guerra Mundial com “Nada De Novo Front e Adeus às Armas ”. Desde então, apenas o estadunidense Jeff Shaara com seu romance histórico ” Até o Último Homem” e o galês Ken Follett com " Queda de Gigantes " conseguiram realizar o mesmo feito.


Agora um brasileiro conseguiu escrever um romance sobre a Primeira Guerra: Max Wagner - o descendente de imigrantes italianos trouxe uma visão fantástica da guerra no seu romance “A Última Poesia - Do Orgulho Nasce a Guerra”.



Este primeiro volume que dá início a saga narra a trajetória de um marco na história humana (A Primeira Guerra Mundial) suas perdas, desilusões e o fim do cavalheirismo. É o choque entre o Velho e o Novo Mundo. Neste romance a literatura usou a História como arma para desenhar um retrato vivo e chocante da Grande Guerra.



Uma misteriosa carta  escrita pelo Barão Vermelho a um piloto francês se transforma numa poderosa arma de propaganda, podendo mudar o curso da guerra. A personagem principal da trama é o aristocrata e aviador francês Gerrard de Burdêau, que enfrenta um conflito dentro de si, para entender aquela guerra inútil, que matou milhões de homens e jamais houve vencedores.



O romance retrata passo a passo as grandes batalhas da Primeira Guerra Mundial, o sacrifício estúpido de milhares de vidas, as trincheiras, a lama e o sangue por toda parte. A redenção chega para o capitão Gerrard, quando no final da guerra, em plena Batalha do Marne, encontra uma criança alemã em uma trincheira. Diante dessa situação entra em conflito com seus compatriotas franceses e passa a lutar com todas as forças para ficar com o bebê.



Do outro lado da Europa, o cabo Adolf Hitler, ferido em um hospital na Alemanha, relembra seu passado e os horrores daquela guerra terrível que durava quatro anos...



A história frente a um soldado alemão angustiado na sua loucura, enquanto na França, o aviador Gerrard de Burdêau vive as consequências e o fim do conflito que havia prometido acabar com todas as guerras. Mergulhe nos campos lamacentos da Primeira Guerra Mundial, voe ao lado das grandes lendas aéreas de todos os tempos. Faça parte da saga dos Burdêau!

Resenha por Yvens Castro: Do Orgulho Nasce a Guerra é o primeiro volume da saga A Última Poesia que o autor pretende retratar as duas grandes guerras mundias. Nesse primeiro volume somos levados pelo autor Max Wagner para a Europa em uma manhã, no dia 28 de junho de 1914, quando um sérvio comete um atentado contra o arquiduque do Império da Áustria-Hungria, o que gera desdobramentos inimagináveis no destino de vários países europeus e culmina com o início da Primeira Grande Guerra Mundial.

"[...] Gavrilo Princip que tomava um café na rua deu de frente com o carro negro e caminhou na sua direção com uma pistola, um policial tentou agarrar o braço dele, mas outro terrorista deu um chute no seu joelho, uma forte explosão de granada assustou as montarias, dois jovens saltaram à frente do carro, Gavrilo Princip subiu no para-lama do veículo e disparou dois tiros." p. 100.

Nessa obra acompanhamo Gerrard de Burdêau que é um homem pertencente a classe nobre francesa, que se torna um símbolo francês durante a guerra contra os alemães do Kaiser, devido suas habilidades no combate aéreo. Além disso Gerrard é contra a guerra, vê esta como algo desnecessário e inescrupuloso, é adepto ao cavalheirismo e bons costumes.

Durante a trama visualizamos diversas experiências pelas quais Gerrard precisa enfrentar durante a guerra, seja pelo ar ou nas trincheiras, isso mesmo, pois apesar de ser um piloto de guerra, em dado momento ele se vê nas trincheiras da guerra, no meio da lama, da podridão dos cadáveres, dos dejetos humanos. Sim, a guerra de trincheiras é suja, desleal, não tem nenhum glamour como os combates aéreos, onde ainda existe algum tipo de cavalheirismo.

"Eu vi tanta dor, tanta morte, tantas lágrimas... Enfim, voltei para casa para ficar longe das batalhas, porém a guerra não queria me deixar em paz, então eu precisei regressar para os duelos aéreos..." p. 205.

O autor nos leva ainda para diversos países, nos demonstrando conflitos em países como a França, Bélgica, Turquia e Rússia. São diversas cenas de batalhas na obra. Além disso conhecemos situações políticas frágeis, como a disputa pelo poder na Grécia, onde os aliados tiverem forte influência para que um dos lados tomasse o poder durante o período dos conflitos.

Opinião: A obra de Max Wagner é um prato cheio para quem gosta de história e principalmente a temática guerra mundial, pois no livro Do Orgulho Nasce a Guerra tomamos conhecimento da realidade nua e crua dos campos de batalhas, das trincheiras, do horror e da fome que os soldados tiveram de enfrentar.

No livro conhecemos também diversas táticas e movimentações militares, conhecemos figuras históricas como Adolf Hitler, desde sua infância até sua inserção e participação como cabo durante a primeira guerra, Churchill e sua contribuição para o Império Britânico durante a guerra, além disso também temos Patton e Douglas MacArthur, figuras importantes do exército americano que desempenharam papéis fundamentais na primeira guerra, que posteriormente foram fundamentais e assim por dizem expoentes do exército americano na Segunda Guerra Mundial.

A obra do escritor brasileiro Max Wagner é rica em detalhes e descrições, nos leva a conhecer a primeira guerra de forma nua e crua, onde milhões morreram por causa do orgulho de poucos, onde vidas de crianças, mulheres e idosos foram ceifadas sem nenhuma dó ou piedade. A Chiado Editora fez um trabalho de muita qualidade na edição, o livro tem uma capa linda, as folhas são amarelas, possui orelhas, tem prefácio, agradecimentos, sumário e diversas imagens. Amei o livro, recomendo o livro, que me lembrou por exemplo escritores como Ken Follet e Steven Runciman, pelo detalhismo e nível de realidade contido na obra.


                                                     
                              Contexto Histórico - Primeira Guerra Mundial


A Primeira Guerra Mundial (também conhecida como Grande Guerra ou Guerra das Guerras até o início da Segunda Guerra Mundial) foi uma guerra global centrada na Europa, que começou em 28 de julho de 1914 e durou até 11 de novembro de 1918. O conflito envolveu as grandes potências de todo o mundo, que organizaram-se em duas alianças opostas: os aliados (com base na Tríplice Entente entre Reino Unido, França e Império Russo) e os Impérios Centrais (originalmente Tríplice Aliança entre Império Alemão, Áustria-Hungria e Itália; mas como a Áustria-Hungria tinha tomado a ofensiva contra o acordo, a Itália não entrou em guerra).

 Estas alianças reorganizaram-se (a Itália lutou pelos Aliados) e expandiram-se em mais nações que entraram na guerra. Em última análise, mais de 70 milhões de militares, incluindo 60 milhões de europeus, foram mobilizados em uma das maiores guerras da história. Mais de 9 milhões de combatentes foram mortos, em grande parte por causa de avanços tecnológicos que determinaram um crescimento enorme na letalidade de armas, mas sem melhorias correspondentes em proteção ou mobilidade. Foi o sexto conflito mais mortal na história da humanidade e que posteriormente abriu caminho para várias mudanças políticas, como revoluções em muitas das nações envolvidas.

Entre as causas da guerra inclui-se as políticas imperialistas estrangeiras das grandes potências da Europa, como o Império Alemão, o Império Austro-Húngaro, o Império Otomano, o Império Russo, o Império Britânico, a Terceira República Francesa e a Itália. Em 28 de junho de 1914, o assassinato do arquiduque Francisco Fernando da Áustria, o herdeiro do trono da Áustria-Hungria, pelo nacionalista iugoslavo Gavrilo Princip, em Sarajevo, na Bósnia, foi o gatilho imediato da guerra, o que resultou em um ultimato Habsburgo contra o Reino da Sérvia. Diversas alianças formadas ao longo das décadas anteriores foram invocadas, assim, dentro de algumas semanas, as grandes potências estavam em guerra; através de suas colônias, o conflito logo se espalhou ao redor do planeta.

Em 28 de julho, o conflito iniciou-se com a invasão austro-húngara da Sérvia, seguida pela invasão alemã da Bélgica, Luxemburgo e França, e um ataque russo contra a Alemanha. Depois da marcha alemã em Paris ter levado a um impasse, a Frente Ocidental estabeleceu-se em uma batalha de atrito estático com uma linha de trincheiras que pouco mudou até 1917. Na Frente Oriental, o exército russo lutou com sucesso contra as forças austro-húngaras, mas foi forçado a recuar da Prússia Oriental e da Polônia pelo exército alemão. Frentes de batalha adicionais abriram-se depois que o Império Otomano entrou na guerra em 1914, Itália e Bulgária em 1915 e a Romênia em 1916. Em decorrência do fechamento das rotas comerciais do Mar Negro, em decorrência da entrada do Império Otomano na guerra, o Império Russo entrou em colapso em março de 1917 e a Rússia deixou a guerra após a Revolução de Outubro, mais tarde naquele ano.

 Depois de uma ofensiva alemã em 1918 ao longo da Frente Ocidental, os Aliados forçaram o recuo dos exércitos alemães em uma série de ofensivas de sucesso e as forças dos Estados Unidos começaram a entrar nas trincheiras. A Alemanha, que teve o seu próprio problema com os revolucionários, neste ponto, concordou com um cessar-fogo em 11 de novembro de 1918, episódio mais tarde conhecido como Dia do Armistício. A guerra terminou com a vitória dos Aliados.

Eventos nos conflitos locais eram tão tumultuados quanto nas grandes frentes de batalha, e os participantes tentaram mobilizar a sua mão de obra e recursos econômicos para lutar uma guerra total. Até o final da guerra, quatro grandes potências imperiais — os impérios Alemão, Russo, Austro-Húngaro e Otomano — deixaram de existir. Os Estados sucessores dos dois primeiros perderam uma grande quantidade de seu território, enquanto os dois últimos foram completamente desmontados. O mapa da Europa central foi redesenhado em vários países menores. A Liga das Nações (organização precursora das Nações Unidas) foi formada na esperança de evitar outro conflito dessa magnitude. Há consenso de que o nacionalismo europeu provocado pela guerra, a separação dos impérios, as repercussões da derrota da Alemanha e os problemas com o Tratado de Versalhes foram fatores que contribuíram para o início da Segunda Guerra Mundial.

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