Título: Cilada para um marquês (Escândalos e Canalhas #1)
Autora: Sarah Maclean
Tradução: A. C. Reis
Editora: Gutenberg
Páginas: 320
Ano: 2016
ISBN: 9788582354018
Sinopse: Sophie Talbot é conhecida pela Sociedade como uma das Irmãs Perigosas – mulheres Talbot que fazem de tudo para se arranjar com algum aristocrata. O apelido chega a ser engraçado, pois se existe algo que Sophie abomina é a aristocracia. Mas parece que mesmo não sendo uma irmã tão perigosa assim, o perigo a persegue por todos os lugares.
Quando a mais “desinteressante” das irmãs Talbot se torna o centro de um escândalo, ela decide que chegou a hora de partir de Londres e voltar para o interior, onde vivia antes de seu pai conquistar um título. Em Mossband, ela pretende abrir sua própria livraria e encontrar Robbie, um jovem que não vê há mais de uma década, mas que jura estar esperando por ela. No entanto, ao fugir de Londres, seu destino cruza com o de Rei, o Marquês de Eversley e futuro Duque de Lyne, um homem com a fama de dissolver noivados e arruinar as damas da Sociedade. Rei está a caminho de Cumbria para visitar o odioso pai à beira da morte e tomar posse de seu ducado. Tudo o que ele menos precisava era de uma Irmã Perigosa em seu encalço. O Marquês de Eversley está convicto de que Lady Sophie Talbot invadiu sua carruagem para forçá-lo a se casar com ela e conquistar um título de futura duquesa. Já Sophie tenta provar que não se casaria com ele nem que fosse o último homem da cristandade. Mas e quando o perigo tem olhos verdes, cabelos claros e a língua afiada? Essa viagem será mais longa do que eles imaginavam…
Resenha: Mais uma vez estou eu aqui desmanchada de amores por uma narrativa da Sarah MacLean. Essa mulher sabe manter uma história interessante! Como já está tudo dito obre a história aí na sinopse - que é bem fiel ao conteúdo - não vou falar mais para evitar spoilers, então deixarei aqui minha impressão de leitura.
"Elas nunca enxergaram a verdade — que as irmãs Talbot poderiam se casar com príncipes da família real e mesmo assim não seriam bem-vindas na Sociedade. A aristocracia tolerava sua presença porque não podia se arriscar a perder a inteligência do novo conde, ou os fundos que vinham com cada uma de suas filhas [...]" p. 19.
Cilada para um marquês é mais um livro que mostra que Romances de Época não são necessariamente histórias sobre mocinhas bobocas querendo amor e rapazes libertinos que ficam presos apenas àquela que é um exemplo de pureza e amabilidade feminina. Sophie é sim uma donzela, mas ela não está nem aí para a sociedade. Ela ama seu antigo lar, Mossband, e quer ter uma vida simples com amor de verdade. Por isso ela defende sua família e foge para viver do jeito que acha que deve e não como esperam dela.
"[...] Os livros eram aventuras encadernadas em couro, com páginas e mais páginas de mundos distantes, pessoas e ensinamentos notáveis; felicidade simples e honesta.[...]" p. 67.
Opinião: Rei, o marquês, é um personagem com um passado intrigante e com motivações misteriosas, mas que se mostra diferente do ideal da época. Eles formam um casal sensacional, com cenas dignas de um filme de comédia romântica. A dinâmica entre eles é sem igual (me lembrou Callie e Gabriel). Eu ri horrores em algumas passagens, fiquei angustiada e quase chorei mais para o final, bati palmas para vários diálogos... foi uma experiência ótima!
Sarah também trabalha aqui pontos bem legais da história com personagens fictícios, como o médico que acreditava em bactérias (antes de se saber que elas existiam). Os personagens secundários são bem utilizados e cada um tem sua própria história, garantindo que as passagens com eles sejam interessantes também. Acabou que até os antagonistas são carismáticos à sua forma.
A narrativa é rápida, passando por vários cenários e acontecimentos num período curto de tempo. Isso deu leveza às tramas e deixou o ritmo de leitura muito gosto. Eu terminei o livro num período de 12 horas. Parei somente para dormir, comer e tomar banho xD Sim, eu fiquei viciadíssima. A história é de derreter o coração e arrebatar nossas mentes nos convencendo a acompanhar a saga inteira da Sarah.
A narrativa é rápida, passando por vários cenários e acontecimentos num período curto de tempo. Isso deu leveza às tramas e deixou o ritmo de leitura muito gosto. Eu terminei o livro num período de 12 horas. Parei somente para dormir, comer e tomar banho xD Sim, eu fiquei viciadíssima. A história é de derreter o coração e arrebatar nossas mentes nos convencendo a acompanhar a saga inteira da Sarah.
Cilada para um marquês é, portanto, um dos melhores livros do gênero que eu já li e tornou-se facilmente um dos meu TOP 5 Romances de Época. Qualquer fã do tema vai adorar lê-lo, assim como é ótimo para instigar os novos leitores a tornarem assíduos também. Eu vou com certeza ler o resto da série!
Sobre a edição: A capa é linda e a revisão está impecável. A diagramação tem leves retoques que combinam com o gênero e ficou elegante. Folhas são amareladas, a fonte e o tamanho estão agradáveis.
Sobre a autora: Sarah Maclean passou grande parte de sua infância entre os livros da biblioteca de sua cidade, onde desenvolveu a paixão por história e um compromisso para com o gênero romance.
O seu amor por todos os fatos históricos a ajudaram na sua formação em História e Antropologia Cultural no Smith College, e Educação na Universidade de Harvard, antes de se mudar para Nova York, onde finalmente escreveu o seu primeiro livro. Desde então, os romances de MacLean tem sido best-sellers no The New York Times e US Today, traduzidos em mais de uma dúzia de idiomas, e indicados para vários prêmios.
MacLean estourou com o livro Nine Rules to Break When Romancing A Rake, seu primeiro best-seller aclamado pela crítica, e sua primeira série de três livros. No início de 2012, lançou sua nova série pré-vitoriana, Rules of Scoundrels, com o livro A Rogue by Any Other Name, que recebeu em 2013 o Prêmio RITA (Romance Writers of America). O terceiro livro da série, No Good Duke Goes Unpunished, ganhou o RITA Award em 2014. Quando não está escrevendo um romance, Sarah viaja pelo país para discutir sua posição nos estudos culturais e do gênero. A autora é colunista no jornal americano The Washington Post, e suas colunas têm aparecido no The New York Times, Book Reviews e Parents Magazine. Ela também é defensora das questões relativas à educação e alfabetização. Sarah vive em Nova York com o marido, a filha, o cachorro e uma coleção gigantesca de romances.
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