Autor: Jon Skovron
Editora: Arqueiro
Páginas: 368
Ano: 2018
Sinopse: Em um império fragmentado, circundando por mares selvagens, dois jovens de culturas diferentes se unem por uma causa comum. Uma menina de 8 anos é a única sobrevivente do massacre de sua vila por biomantes, uma das mais poderosas forças do imperador. Batizada com o nome de seu vilarejo para nunca se esquecer do que perdeu, Bleak Hope é treinada em segredo por um mestre guerreiro para se tornar um instrumento de vingança. Um estranho garoto de olhos vermelhos fica órfão nas esquálidas e sujas ruas de Nova Laven, mas é adotado pela pior pessoa que o destino poderia lhe apresentar: Sadie Cabra, uma das criminosas mais infames do submundo. Batizado como Red, ele é treinado para ser um exímio atirador de facas - além de ladrão, mentiroso e trapaceiro. Quando um senhor do crime estabelece um acordo de poder com biomantes para tomar o controle do submundo de Nova Laven em troca da miséria da população, as histórias de Hope e Red finalmente se cruzam. Seja por honra ou vingança, essa improvável aliança os levará para a maior batalha da vida deles. Jon Skovron marca aqui o início da trilogia do Império das Tormentas, uma fantasia embalada por uma espadachim habilidosa, piratas, vigaristas, jogos de poder e revolução.
Resenha: Quando o capitão Sin Toa, um mercador já bastante experiente, se aproximou com seu navio do pequeno povoado de Bleak Hope, localizado nas frias ilhas do sul, na fronteira do império, não estava preparado para o que tinha acontecido naquele lugar. O povoado estava morto. Toa sentiu uma pontada de tristeza, pois gostava daquele povoado; passava por ali uma vez por ano e sempre conseguia boa mercadorias em Bleak Hope. A placa que havia sido deixada na entrada do povoado, deixava bem claro que a população não existia mais, pois ali estava a marca dos biomantes. Como já era noite, o capitão preferiu esperar amanhecer e partir para a ilha Ermo dos Ventos, e nunca mais voltar para Bleak Hope. Foi na segunda noite de viagem que encontraram uma clandestina. Uma menininha, a única sobrevivente daquele povoado desolado.
"Ela estava enfiada entre as pilhas de cabos grossos. Parecia imunda e faminta, mas fora isso, era uma garota bastante normal, de uns 8 anos. Era até mesmo bonita, do jeito sulista, com pele clara, sardas e cabelo tão louro que parecia quase branco. Mas havia algo em seus olhos. Pareciam vazios, ou pior do que vazios. Eram poços de gelo que extinguiam qualquer calor que a pessoa tivesse. Eram olhos velhíssimos. Olhos que tinham visto demais." p. 13.
Aconchegada na cabine do capitão, a menininha, ainda não falava muito e estava bastante arredia. Mesmo o capitão tendo perguntado várias vezes, ela jamais disse seu nome. Mas conforme Toa demonstrava que queria ajudá-la, aquela menininha loira disse que contaria sua história, mas apenas uma vez e tão somente para o capitão.
Assim que chegaram em Ermo dos Ventos, o capitão Toa, há muito já havia conhecido a história daquela menininha do sul. Obviamente, que ele não poderia ficar com ela naquele navio, pois todos sabiam que uma mulher no convés só trazia má sorte. Pelo menos era o que os marujos do capitão acreditavam. Então, ele não poderia ficar com ela à bordo, mas também não poderia deixa-la à deriva nas águas do sul. Foi então que se lembrou de seu amigo Hurlo, grão-mestre do mosteiro da ordem dos Vinchem: guerreiros que serviam ao império e não ao imperador, protegendo e vivendo pela ordem do livro das tormentas.
O mosteiro não aceitava mulheres nem como empregadas, mas Toa não poderia deixar de tentar, afinal de contas, ele e ela nada teriam a perder. Mas foi ali que aquela menininha, batizada com o nome de seu vilarejo, para jamais se esquecer do destino de seus conterrâneos, teve sua vida completamente modificada. Ali, pela ordem dos Vinchem, começava, realmente, a história de Bleak Hope.
Sadie Cabra estava bem bêbada naquela noite em que tentaram passar a perna nela. Ela sabia muito bem que o Rato Afogado era um antro de recrutamento forçado para os navios piratas que passavam por Nova Laden,mas sendo Sadie Cabra, uma das mulheres mais temidas do Círculo, nunca se preocupou com isso, jamais imaginou que alguém iria "recrutá-la" como tripulante de algum navio vagabundo.
Ela já era acostumada a dormir no Rato Afogado e tendo como amiga a segurança do lugar, Madge Suspensórios, uma mulher enorme e também bastante respeitada na região, achava sinceramente que estava em segurança. Até que percebeu que na verdade não estava, não.
"Quando acordou, não estava mais no colchão. Percebeu que estava deitada de bruços num piso de madeira. Demorou um segundo até notar que o convés balançava para trás e para frente. Um pequeno facho de sol vinha por uma janela redonda e iluminava apenas o suficiente para ela ver que era o porão de um navio." p. 21.
Por ironia do destino ou sorte, sabe-se lá qual o certo, Sadie não havia sido "recrutada" sozinha, ao tentar se livrar das amarras percebeu que tinha um garoto maltrapilho e imundo ao seu lado. Logo pensou se tratar de mais um moleque de rua do Círculo, mas assim que ele abriu os olhos, Sadie viu que aquele garoto tinha algo diferente: seu olhos eram totalmente vermelhos. De cara, ela já percebeu que a mãe dele deveria ter sido viciada na especiaria coral, mas Sadie nunca ouvira falar de qualquer criança que tivesse sobrevivido mais que um mês depois de seu nascimento. Mas aquele ali parecia ter bem mais que um mês, e era irritante, bastante irritante.
"A voz saía em espasmos enquanto ele era dominado pelo choro. Sadie tinha ouvido mais do que o suficiente. Pensou em lhe dar um belo chute na cara. Isso iria fazê-lo se calar. Duvidava de que ele fosse de muita ajuda quando escapasse. Ele nem era um verdadeiro vaga de rua. Era o filho de uma artista, provavelmente mamou na teta até os 5 anos." p. 23.
Não tinha nada para fazer naquele porão, então, Sadie pediu que o garoto contasse sua história, e prometeu, conforme o garoto pedira, de que ela não contaria para mais ninguém. Foi assim que ela conheceu a história daquele garoto maltrapilho, imundo, chorão e de olhos vermelhos; foi assim que Sadie Cabra conheceu Rixidenteron.
Enquanto isso Bleak Hope estava se adaptando a sua nova vida; o que não era nada fácil, também. Ali naquele mosteiro, ela era tratada com desprezo e até violência. Só não era mais mal tratada por causa do Grão-Mestre. Hurlo sabia que precisa tirar aquela menina daquele convívio, pois ela não iria sobreviver entre os aprendizes e muito menos aos mestres que também a desprezavam. Após pensar muito e logo depois de um acontecimento que poderia ser muito traumática e até fatal para a pequena Hope, Hurlo lhe fez uma proposta perigosa, proibida e irrecusável: Treinar Bleak Hope como uma guerreira vinchen.
"Seu coração começou a acelerar no momento em que disse essas palavras. Ele propunha algo proibido pelo Livro das tormentas e pelos códigos da ordem vinchen. Ao mesmo tempo, viu o rosto da menina se iluminar como o primeiro alvorecer de um mundo novo, e soube que cumprir essa promessa valeria qualquer risco." p. 37.
Rixidenteron, recebeu o apelido de Red no dia em que Sadie e ele dizimaram a tripulação daquele navio que ousou tentar "recrutar" aquela mulher violenta e desbocada. Não foi fácil voltar para Nova Laven naquele navio sozinhos, mas a sorte de alguma forma os ajudou a chegar até o cais. Sadie ainda precisava ajustar umas continhas com o dono do Rato Afogado, Backus, e foi isso mesmo que ela fez assim que pisou no cais de Nova Laven; mas nem pensou, um minuto sequer, em Madge Suspensórios, e esse, foi seu grande erro.
Opinião: Sempre digo que é muito bom começar uma leitura sem esperar muita coisa de qualquer história que seja, pois quando ela te surpreende, é para valer. E foi exatamente o que aconteceu com Império das Tormentas de Jon Skovron, publicação da editora Arqueiro. Logo de cara, já se percebe que, apesar de ser um Young Adult, a linguagem está mais para "adult" do que "Young", pois existe uma boa quantidade de palavrões e expressões adaptadas para o universo de Nova Laven e o Círculo, que já te deixa grudado na trama toda.
Skovron optou por ir contando as história de Hope e Red, intercaladamente, até que em certo momento da trama, ambos se juntassem e formassem uma dupla improvável em busca de vingança e justiça. O universo criado pelo autor, é daqueles bastante cruéis e desafortunados, pois a trama toda se desenrola na parte pobre e miserável de Nova Laven.
A construção dos personagens principais também é uma coisa bem bacana, que começa quando ambos têm 8 anos até chegar aos 18 anos de ambos. Mas não se trata daquelas construções extremamente longas como alguns livros de fantasia que existem por aí. Aqui em Império das Tormentas é uma construção mais rápida, sem ser superficial, contando com as principais passagens tanto de Hope quanto de Red e pulando alguns anos entre as partes que dividem toda a história desse primeiro livro.
Jon Skovron também se preocupou com toda a gama de personagens coadjuvantes que preenchem de maneira muito competente e, também devo dizer, bastante divertida também. É bacana demais "ver" as passagens onde cada um deles trilha seu caminho e vai ganhando e, também devo dizer, perdendo amigos e companheiros durante a jornada de cada um.
Como disse antes, o vocabulário dessa turma é bastante diversificado, então tem que prestar um pouco mais de atenção para entender o que eles querem dizer para não ficar com cara de "marreta". Mas não se preocupem, caros leitores, existe sim a luz no final do livro, ou seja, um glossário das gírias mais comuns de Nova Laven.
Tenho certeza que todos irão gostar demais dessa primeira viagem de Hope e Red naquela que promete ser uma grande trilogia cheia de aventura, combates, magia, violência, amor, amizade e muito mais. Sem dúvida alguma O Império das Tormentas de Jon Skovron é absolutamente e divertidamente IMPERDÍVEL.
Sobre a edição: A edição de Império das Tomentas é em brochura, folhas amareladas e fonte agradável. A capa está muito bonita com uma arte que condiz com a história de Jon Skovron. Aliás, essa capa ficou muito melhor do que as de "fora". Agradeço a editora Arqueiro pelo envio desse livro que me proporcionou uma ótima leitura.
Sobre o autor: Jon Skovron já foi ator, músico, salva-vidas, bilheteiro da Broadway, funcionário de depósito, escritor de manuais e desenvolvedor web. Finalista do prêmio Morningstar por Império das Tormentas, Jon é autor de diversos livros para jovens leitores e seus contos já figuraram em várias publicações e antologias. Mora no subúrbio de Washington com dois filhos e dois gatos, e gosta de histórias sombrias, estranhas e ligeiramente engraçadas.
Resenha: Quando o capitão Sin Toa, um mercador já bastante experiente, se aproximou com seu navio do pequeno povoado de Bleak Hope, localizado nas frias ilhas do sul, na fronteira do império, não estava preparado para o que tinha acontecido naquele lugar. O povoado estava morto. Toa sentiu uma pontada de tristeza, pois gostava daquele povoado; passava por ali uma vez por ano e sempre conseguia boa mercadorias em Bleak Hope. A placa que havia sido deixada na entrada do povoado, deixava bem claro que a população não existia mais, pois ali estava a marca dos biomantes. Como já era noite, o capitão preferiu esperar amanhecer e partir para a ilha Ermo dos Ventos, e nunca mais voltar para Bleak Hope. Foi na segunda noite de viagem que encontraram uma clandestina. Uma menininha, a única sobrevivente daquele povoado desolado.
"Ela estava enfiada entre as pilhas de cabos grossos. Parecia imunda e faminta, mas fora isso, era uma garota bastante normal, de uns 8 anos. Era até mesmo bonita, do jeito sulista, com pele clara, sardas e cabelo tão louro que parecia quase branco. Mas havia algo em seus olhos. Pareciam vazios, ou pior do que vazios. Eram poços de gelo que extinguiam qualquer calor que a pessoa tivesse. Eram olhos velhíssimos. Olhos que tinham visto demais." p. 13.
Aconchegada na cabine do capitão, a menininha, ainda não falava muito e estava bastante arredia. Mesmo o capitão tendo perguntado várias vezes, ela jamais disse seu nome. Mas conforme Toa demonstrava que queria ajudá-la, aquela menininha loira disse que contaria sua história, mas apenas uma vez e tão somente para o capitão.
Assim que chegaram em Ermo dos Ventos, o capitão Toa, há muito já havia conhecido a história daquela menininha do sul. Obviamente, que ele não poderia ficar com ela naquele navio, pois todos sabiam que uma mulher no convés só trazia má sorte. Pelo menos era o que os marujos do capitão acreditavam. Então, ele não poderia ficar com ela à bordo, mas também não poderia deixa-la à deriva nas águas do sul. Foi então que se lembrou de seu amigo Hurlo, grão-mestre do mosteiro da ordem dos Vinchem: guerreiros que serviam ao império e não ao imperador, protegendo e vivendo pela ordem do livro das tormentas.
O mosteiro não aceitava mulheres nem como empregadas, mas Toa não poderia deixar de tentar, afinal de contas, ele e ela nada teriam a perder. Mas foi ali que aquela menininha, batizada com o nome de seu vilarejo, para jamais se esquecer do destino de seus conterrâneos, teve sua vida completamente modificada. Ali, pela ordem dos Vinchem, começava, realmente, a história de Bleak Hope.
Sadie Cabra estava bem bêbada naquela noite em que tentaram passar a perna nela. Ela sabia muito bem que o Rato Afogado era um antro de recrutamento forçado para os navios piratas que passavam por Nova Laden,mas sendo Sadie Cabra, uma das mulheres mais temidas do Círculo, nunca se preocupou com isso, jamais imaginou que alguém iria "recrutá-la" como tripulante de algum navio vagabundo.
Ela já era acostumada a dormir no Rato Afogado e tendo como amiga a segurança do lugar, Madge Suspensórios, uma mulher enorme e também bastante respeitada na região, achava sinceramente que estava em segurança. Até que percebeu que na verdade não estava, não.
"Quando acordou, não estava mais no colchão. Percebeu que estava deitada de bruços num piso de madeira. Demorou um segundo até notar que o convés balançava para trás e para frente. Um pequeno facho de sol vinha por uma janela redonda e iluminava apenas o suficiente para ela ver que era o porão de um navio." p. 21.
Por ironia do destino ou sorte, sabe-se lá qual o certo, Sadie não havia sido "recrutada" sozinha, ao tentar se livrar das amarras percebeu que tinha um garoto maltrapilho e imundo ao seu lado. Logo pensou se tratar de mais um moleque de rua do Círculo, mas assim que ele abriu os olhos, Sadie viu que aquele garoto tinha algo diferente: seu olhos eram totalmente vermelhos. De cara, ela já percebeu que a mãe dele deveria ter sido viciada na especiaria coral, mas Sadie nunca ouvira falar de qualquer criança que tivesse sobrevivido mais que um mês depois de seu nascimento. Mas aquele ali parecia ter bem mais que um mês, e era irritante, bastante irritante.
"A voz saía em espasmos enquanto ele era dominado pelo choro. Sadie tinha ouvido mais do que o suficiente. Pensou em lhe dar um belo chute na cara. Isso iria fazê-lo se calar. Duvidava de que ele fosse de muita ajuda quando escapasse. Ele nem era um verdadeiro vaga de rua. Era o filho de uma artista, provavelmente mamou na teta até os 5 anos." p. 23.
Não tinha nada para fazer naquele porão, então, Sadie pediu que o garoto contasse sua história, e prometeu, conforme o garoto pedira, de que ela não contaria para mais ninguém. Foi assim que ela conheceu a história daquele garoto maltrapilho, imundo, chorão e de olhos vermelhos; foi assim que Sadie Cabra conheceu Rixidenteron.
Enquanto isso Bleak Hope estava se adaptando a sua nova vida; o que não era nada fácil, também. Ali naquele mosteiro, ela era tratada com desprezo e até violência. Só não era mais mal tratada por causa do Grão-Mestre. Hurlo sabia que precisa tirar aquela menina daquele convívio, pois ela não iria sobreviver entre os aprendizes e muito menos aos mestres que também a desprezavam. Após pensar muito e logo depois de um acontecimento que poderia ser muito traumática e até fatal para a pequena Hope, Hurlo lhe fez uma proposta perigosa, proibida e irrecusável: Treinar Bleak Hope como uma guerreira vinchen.
"Seu coração começou a acelerar no momento em que disse essas palavras. Ele propunha algo proibido pelo Livro das tormentas e pelos códigos da ordem vinchen. Ao mesmo tempo, viu o rosto da menina se iluminar como o primeiro alvorecer de um mundo novo, e soube que cumprir essa promessa valeria qualquer risco." p. 37.
Rixidenteron, recebeu o apelido de Red no dia em que Sadie e ele dizimaram a tripulação daquele navio que ousou tentar "recrutar" aquela mulher violenta e desbocada. Não foi fácil voltar para Nova Laven naquele navio sozinhos, mas a sorte de alguma forma os ajudou a chegar até o cais. Sadie ainda precisava ajustar umas continhas com o dono do Rato Afogado, Backus, e foi isso mesmo que ela fez assim que pisou no cais de Nova Laven; mas nem pensou, um minuto sequer, em Madge Suspensórios, e esse, foi seu grande erro.
Opinião: Sempre digo que é muito bom começar uma leitura sem esperar muita coisa de qualquer história que seja, pois quando ela te surpreende, é para valer. E foi exatamente o que aconteceu com Império das Tormentas de Jon Skovron, publicação da editora Arqueiro. Logo de cara, já se percebe que, apesar de ser um Young Adult, a linguagem está mais para "adult" do que "Young", pois existe uma boa quantidade de palavrões e expressões adaptadas para o universo de Nova Laven e o Círculo, que já te deixa grudado na trama toda.
Skovron optou por ir contando as história de Hope e Red, intercaladamente, até que em certo momento da trama, ambos se juntassem e formassem uma dupla improvável em busca de vingança e justiça. O universo criado pelo autor, é daqueles bastante cruéis e desafortunados, pois a trama toda se desenrola na parte pobre e miserável de Nova Laven.
A construção dos personagens principais também é uma coisa bem bacana, que começa quando ambos têm 8 anos até chegar aos 18 anos de ambos. Mas não se trata daquelas construções extremamente longas como alguns livros de fantasia que existem por aí. Aqui em Império das Tormentas é uma construção mais rápida, sem ser superficial, contando com as principais passagens tanto de Hope quanto de Red e pulando alguns anos entre as partes que dividem toda a história desse primeiro livro.
Jon Skovron também se preocupou com toda a gama de personagens coadjuvantes que preenchem de maneira muito competente e, também devo dizer, bastante divertida também. É bacana demais "ver" as passagens onde cada um deles trilha seu caminho e vai ganhando e, também devo dizer, perdendo amigos e companheiros durante a jornada de cada um.
Como disse antes, o vocabulário dessa turma é bastante diversificado, então tem que prestar um pouco mais de atenção para entender o que eles querem dizer para não ficar com cara de "marreta". Mas não se preocupem, caros leitores, existe sim a luz no final do livro, ou seja, um glossário das gírias mais comuns de Nova Laven.
Tenho certeza que todos irão gostar demais dessa primeira viagem de Hope e Red naquela que promete ser uma grande trilogia cheia de aventura, combates, magia, violência, amor, amizade e muito mais. Sem dúvida alguma O Império das Tormentas de Jon Skovron é absolutamente e divertidamente IMPERDÍVEL.
Sobre a edição: A edição de Império das Tomentas é em brochura, folhas amareladas e fonte agradável. A capa está muito bonita com uma arte que condiz com a história de Jon Skovron. Aliás, essa capa ficou muito melhor do que as de "fora". Agradeço a editora Arqueiro pelo envio desse livro que me proporcionou uma ótima leitura.
Sobre o autor: Jon Skovron já foi ator, músico, salva-vidas, bilheteiro da Broadway, funcionário de depósito, escritor de manuais e desenvolvedor web. Finalista do prêmio Morningstar por Império das Tormentas, Jon é autor de diversos livros para jovens leitores e seus contos já figuraram em várias publicações e antologias. Mora no subúrbio de Washington com dois filhos e dois gatos, e gosta de histórias sombrias, estranhas e ligeiramente engraçadas.
18 Comentários
Oiii,
ResponderExcluirAchei interessante a premissa! Gosto de histórias em que o personagem acaba sendo criado para um determinado fim (me lembrou um pouco caminho das sombras). Fiquei curiosa para saber como eles vão se unir para lutar e como as coisas vão transcorrer.
Beijinhos...
http://www.paraisoliterario.com
Aninha, leia, pois é bem bacana mesmo. Beijos e volte sempre.
ExcluirEu amo historias com piratas então o livro ja entrou automaticamente na minha lista de desejados haha.. Gostei bastante da resenha pois me deixou empolgada pela leitura! Obrigada pela dica!
ResponderExcluirBeijos,
Conta-se um Livro
Ritchelly, muito obrigado. Tenho certeza que você vai adorar. Beijos e volte sempre.
ExcluirQuem leu O Império das Tormentas foi meu noivo e ele gostou demais! Acho a história interessante, gostou da construção dos personagens (e da inserção do terceiro personagem misterioso) e a leitura fluiu tão bem que ele terminou em menos de 2 dias.
ResponderExcluirEu confesso que não sou fã de fantasia, mas achei tão bacana as coisas que ele me contou que fiquei interessada em fazer a leitura.
Beijos
Neyla, acredite no seu noivo....kkkkkk... é bom demais esse livro. Muito obrigado e volte sempre. Beijos.
ExcluirEu achei interessante a sinopse, contudo não sei se esse livro seria o tipo que eu gostaria de ler, ja que essa coisa de um personagem ser criado para algo, mas talvez eu daria uma chance.
ResponderExcluirNay, independentemente disso, o livro é diversão pura. Arrisque-se. Beijos e volte sempre.
ExcluirConcordo contigo, e tento fazer isso na maioria das vezes. Não me importo de pegar um livro sem saber muita coisa dele. E que maravilha quando sou surpreendida.
ResponderExcluirBjs, Rose
Oi, Rose. Muito obrigado pela visita. Não é ótimo quando nos surpreendemos? Beijos e volte sempre, tá?!
ExcluirOi, tudo bem?
ResponderExcluirQuando eu vi a capa desse livro, confesso que não me atraiu. Porém, a sinopse despertou minha curiosidade e eu acabei incluindo na minha lista de desejados.
Lendo sua resenha, fiquei ainda mais animada para ler. Parece que o autor soube desenvolver bem a trama e gostei de saber que os personagens são bem construídos, até mesmo os secundários. Além disso, outro aspecto que me animou bastante a ler foi saber que a construção dos personagens é mais profunda, mas não ficou lenta. Tem alguns livros de fantasia que pecam no excesso de descrições que quebram o ritmo da leitura, então, é bom saber que este não foi o caso.
Adorei a resenha e espero ler este livro em breve.
Beijos!
Oi, Maria. Fiquei muito feliz que tenha gostado. Diz pra gente depois o que você achou, tá? Beijos e muito obrigado pela visita.
ExcluirOlá, que bacana saber que curtiu essa leitura. Eu tenho um certo problema como histórias onde acompanhamos os personagens por muitos anos, mas pela sua resenha eu acho que até me arriscaria a fazer essa leitura, pois a premissa da obra me deixou bem curiosa.
ResponderExcluirMari, arrisque-se, que vai gostar. Bom ver você por aqui novamente. Muito obrigado, viu!! Beijos.
Excluirpor ser um infanto-juvenil, achei a premissa bem construida e que realmente vai empolgar os leitores mais jovens e aficionados pelo gênero... particularmente ando evitando dar inicio a novas séries e sagas por falta de tempo, mas quem sabe alguma hora me dê na telha ler O império das tormentas a fim de conhecer a escrita do autor...
ResponderExcluirbjs...
Maria, muito obrigado pela visita. Arrisque-se, sei que vai gostar. Beijos e volte sempre, tá?!
Excluirquando sai a tradução do próximo livro da trilogia?
ResponderExcluirDesconhecido, veja com o pessoa da Arqueiro, pois eles podem te ajudar com isso. Abraços.
Excluir