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[RESENHA #464] CONTOS: VOLUME II - H. P. LOVECRAFT



Título: Contos - Volume II
Autor: H. P. Lovecraft

Editora: Martin Claret
Páginas: 144

Ano: 2018
ISBN: 9788544001752
Onde Comprar: Amazon - Saraiva

Sinopse: Nesta edição, volume II da coleção, reunimos alguns dos contos mais famosos de H. P. Lovecraft, que figuram o chamado “Ciclo dos sonhos”. O volume contém “Celephaïs”; “A busca de Iranon”; “A nau branca”; “A maldição que atingiu Sarnath”; “Os gatos de Ulthar”; “Os outros deuses”; “Hipnos”; “A chave de prata” e “A estranha casa alta na névoa”. Mais uma leitura imperdível para os amantes do horror. 


Resenha: Hoje a resenha é sobre o livro Contos - Volume II de H. P. Lovecraft, o autor é considerado um dos grandes nomes da literatura de terror e serviu de inspiração para muitos outros autores do gênero. A Editora Martin Claret resolveu investir pesado e publica o terceiro livro do autor em menos de 2 anos. Em 2016 a editora publicou uma grande coletânea (Grandes Contos) com os contos do Lovecraft e em 2017 o primeiro volume da coleção H. P. Lovecraft. Nesse segundo volume a editora selecionou nove contos que veremos abaixo.
Celephäis: Kuranes é um homem de meia idade, ele sente-se parte da sociedade Londrina, contudo seus hábitos, a sua forma de agir e pensar difere das outras pessoas do seu meio e por isso ele prefere viver no mundo dos sonhos. Em certo momento da sua vida, Kuranes começa a sonhar e se vê em uma cidade onírica criada por ele mesmo, chamada de Celephäis. Em seus sonhos ele é conduzido para tal cidade, localizada no Vale de Ooth-Nargai. Com o passar do tempo, Karunes prefere ficar em Celephäis do que no mundo real, pois ele sente-se em casa, mas ele também é adorado como um verdadeiro deus.

"Num sonho Kuranes viu a cidade no vale, e a costa marítima mais adiante, e o pico nevado projetando-se sobre o mar, e as galeras vistosamente coloridas zarpando do porto rumo às regiões distantes onde o mar encontra o céu (...)" p. 21.

Opinião: Esse é outro ótimo conto de Lovecraft, o autor tem como tema foco os sonhos, isso traduz-se no personagem principal, que é retratado como um homem que prefere viver no mundo imaginário e abstrato por meio dos seus sonhos, do que no mundo real e concreto. Isso ocorre pelo fato do protagonista ser um homem diferente em sua época, mas principalmente por ser respeitado e endeusado, algo que não ocorre no mundo real. Esse não é um conto característico de terror, Lovecraft optou por demonstrar através de um tom dramático a vida de um homem solitário.
A Busca de Iranon: Essa é a história de Iranon, um artista (músico) pouco popular que tentava encontrar o seu lugar e conquistar o público perfeito. Ele é um homem que parece desconhecer o envelhecimento e tem um grande sonho, encontrar uma fabulosa cidade em que seu pai outrora fora o rei. Ao longo dos anos Iranon jamais desistiu de procurar por tal cidade, mesmo diante do insucesso ele se mantém firme em seu objetivo. Porém, um dia ele para em Teloth, local em que os deuses exigem o trabalho incessante de todos os homens. Em Teloth o protagonista precisa tomar uma decisão, ficar no lugar ou seguir adiante para concluir o seu objetivo.

"Assim, Iranon deixou a estrebaria e caminhou pelas estreitas ruas de pedra entre sombrias casas de granito procurando alguma coisa verde no ar de primavera. Mas em Teloth nada era verde, pois tudo era de pedra (...)" p. 36.

Opinião: Esse conto tem uma narrativa desesperante, é comovente e se passa em momentos distintos. Lovecraft demonstra a busca de um homem pela perfeição e principalmente pela busca de um reino no qual acreditava que seu pai seria o rei. O autor deixa claro a mensagem que devemos sonhar, pois uma vida sem sonhos fica incompleta e não vale a pena ser vivida. Esse parece ser um conto muito pessoal, por vezes é um conto triste, mas surpreendente.

A Nau Branca: Temos como narrador desse conto Basil Elton, que assim como seu pai e avô, era o zelador do farol de North Point. Elton mantinha uma grande cumplicidade com o oceano e uma relação amistosa com alguns marinheiros que ainda transitavam pelo lugar. É através do oceano que Elton conhecia diversas histórias e acontecimentos. Contudo, era do sul que frequentemente no período da lua cheia que uma Nau Branca passava pelo farol, estivesse o mar agitado ou calmo e ao seu deque um homem barbudo e misterioso o convidava para embarcar. Um certo dia Elton aceita o convite desse marinheiro e acaba por embarcar em uma aventura jamais imaginada.

"A Lua brilhava muito luminosa na noite em que, respondendo ao seu chamado, encaminhei-me para a Nau Branca sobre uma ponte que os raios da Lua traçaram acima da água. O homem pronunciou palavras de boas-vindas em uma língua suave que me pareceu conhecer bem (...)" p. 49.

Opinião: Lovecraft cria um conto de fantasia e mistério com doses de melancolia. O autor ainda abre espaço para explorar outros temas como a exploração do desconhecido, a solidão, o anseio, a ambição e a ganância do ser humano, mas também os sonhos movem o mesmo. Esse é um conto cativante, envolvente e deslumbrante, simplesmente um dos melhores do livro.
A Maldição que Atingiu Sarnath: Nesse conto conhecemos a história da cidade chamada Sarnath situada nas terras de Mnar, no passado a cidade era chamada de IB, era tão antiga quanto a própria região e serviu de moradia para criaturas estranhas e nada agradáveis, contudo elas foram eliminadas pelo homem. Vencedores, os homens jogaram os corpos das criaturas em um antigo lago e acabaram por destruir os seus monólitos, ficando intacta apenas uma estrutura esculpida na pedra verde-mar de Bokrug. Contudo, uma maldição aflige o lugar e tudo está para mudar.

"Existe na terra de Mnar um lago extenso e tranquilo que não é alimentado por nenhum rio e do qual nenhum rio flui. Dez mil anos atrás erguia-se sobre suas margens a poderosa cidade de Sarnath, mas Sarnath não existe mais." p. 59.

Opinião: A Maldição que Atingiu Sarnath demonstra como a soberba e o ego do ser humano o leva a desafiar forças ocultas, forças além da própria compreensão. A escrita do Lovecrat é bem trabalhada e ele nos passa a sensação de estarmos lendo um conto de fadas., O conto é um pouco sombrio também, algo que me agradou e, vingança e maldições é algo presente nesse conto.

Os Gatos de Ulthar: Conhecemos nesse conto a pequena cidade de Ulthar, um lugar onde ninguém pode matar um gato. Contudo, não são todos os moradores que respeitam essa regra, pois um velho casal resolve matar todos os gatos que passam por sua propriedade e muitos desses gatos pertencem aos seus vizinhos. Mesmo desrespeitando essa regra, essa proibição, o velho casal resolve matar o gato de estimação de um garoto que faz parte de uma caravana de egípcios que está de passagem pela cidade e o comportamento do casal que até então era tolerado, acaba gerando graves consequências.

"Dizem que em Ulthar, situada além do rio Skai, ninguém pode matar um gato; e nisso posso verdadeiramente acreditar quando contemplo aquele que repousa ronronando diante do fogo. O gato é misterioso e muito próximo das coisas incomuns que os homens não podem ver. Ele é a alma do Egito antigo (...)" p. 73.

Opinião: O presente conto tem um ar sombrio e arrepiante, simultaneamente Lovecraft emprega ao conto uma certa dose de humor negro. Apesar da peculiar lei, incomoda a postura do casal e o tratamento que é dado aos gatos. A ideia apresentada por Lovecraft é boa, o enredo é bem construído e a trama apesar de curta é envolvente.

Os Outros Deuses: Esse conto nos leva para uma época onde os deuses eram indiferentes ao ser humano, eles simplesmente não realizavam qualquer manifestação em face ao homem. É nesse cenário que entra a figura de Barzai, um homem considerado sábio, ele estudou profundamente tudo sobre os Grandes Deuses, mas também sobre os deuses terrestres. Em busca dos deuses terrestres, Barzai na companhia de Atal parte em uma jornada para uma misteriosa montanha onde acredita-se que os deuses fizeram a sua morada.


"No cimo da mais alta montanha do mundo habitam os deuses da Terra, e não toleram que nenhum homem declare tê-los vistos. Habitaram antigamente os picos mais baixos, mas os homens das planícies sempre subiam as encostas rochosas e cobertas de neve, afugentando-os para montanhas cada vez mais altas (...)" p. 81.

Opinião: Lovecraft buscou em "Os Outros Deuses" demonstrar e explorar a relação do homem com o mítico, a relação e comunicação dos seres humanos com os deuses, bem como o fato dessas divindades evitarem o homem. O autor tenta explorar questões que são inerentes ao ser humano, a necessidade do homem de acreditar e comprovar a existência de um ou qualquer deus, e o principal, porque o(s) deus(es) estão afastados do homem. Por fim, acompanhamos a jornada de autoconhecimento de Barzai, algo que pode levar à loucura. Eu achei o tema particularmente interessante e abre um enorme campo para a reflexão.
Hipnos: O narrador desse conto é um homem, um escultor inglês que nos conta como conheceu um homem de aproximadamente quarenta anos na estação de trem. Esse homem tinha um rosto marcado por rugas, a face era encovada e seus cabelos eram espessos com traços grisalhos, porém o que mais causava surpresa eram os seus olhos negros, algo que transmitia mistério e ao mesmo tempo uma grande sabedoria. Completamente fascinado, o narrador acreditava que esse homem misterioso estava fadado a ser o "seu único" amigo e por isso o convida para ir até o seu apartamento em Londres para ser o seu mestre e líder nos mistérios de reinos inimagináveis.

"Possam os misericordiosos deuses, se verdadeiramente existem, proteger-me nessas horas, pois nem o poder da vontade nem as drogas que a astúcia humana inventa podem guardar-me do abismo do sonho (...)" p. 91.

Opinião: Com um título literal, Lovecraft nos traz um conto em que o protagonista aparenta se perder entre o real e o imaginário, o tempo aqui é algo relativo e fica um tanto quanto difícil descobrir quais as experiências do protagonista que são verdadeiramente reais ou fantasiosas, mas essa viagem entre o real e o subjetivo, entre o concreto e o abstrato é algo particularmente interessante. A premissa imputada por Lovecraft em seu conto é algo básico, a loucura, condição essa do ser humano que dificilmente é nitidamente ou claramente definida em toda a sua extensão. Eu gostei muito de Hipnos!

A Chave de Prata: Aqui conhecemos Randolph Carter, um homem sonhador que em sua infância tinha sonhado grandes sonhos, mas que em certo momento da sua vida foi seduzido pelas limitações da ciências, pelas promessas e belezas da religião e até por todo o vazio do ateísmo, seduzido e conquistado, Randolph perdeu toda e qualquer ligação que ainda tinha estabelecido com o mundo dos sonhos. Em certo momento da sua vida, o protagonista sobrevivia apenas por meio do seu amor pelo equilíbrio e harmonia, até que certo dia, ele descobre a chave para voltar a sonhar os sonhos da sua infância.

"Quando completou 30 anos, Randolph Carter perdeu a chave do portão dos sonhos. Antes dessa época, ele compensara a insipidez da sua vida cotidiana com excursões noturnas a estranhas e antigas cidades além do espaço e regiões ajardinadas adoráveis (...)" p. 105.

Opinião: Essa é uma bonita história, pois o protagonista através dos sonhos busca fugir da vida fútil e do próprio  cotidiano, algo normalmente voltado para a produção do bem estar individual. Aqui vemos um homem jovem, na casa dos trinta anos que busca escapar da vida no mundo real, vida essa triste e cheia de obrigações. Ele quer reconquistar e voltar para o mundo fantástico, retratado aqui por meio do mundo dos sonhos, mundo esse repleto de coisas belas e fantásticas. Claramente esse é um conto de cunho filosófico e reflexivo.

A Estranha Casa Alta Na Névoa: Aqui temos uma casa localizada no alto de um penhasco próximo de Kingsport, esse é o lugar mais alto das redondezas. Dizem as pessoas, que moram próxima de tal casa, que há um indivíduo que conversa com a névoa, porém não há nenhum caminho claro ou lógico para se chegar nela e isso é um completo mistério para todos. Contudo, o filósofo Thomas Olney decide desvendar todo o mistério que envolve a casa e ele consegue desbravar o caminho e chegar nesse misterioso lugar onde tem um inusitado e estranho encontro com o morador dela.


"De manhã, a névoa eleva-se do mar pelos penhascos além de Kingsport. Branca e empunhada, sobre do fundo ao encontro das irmãs, as nuvens, cheia de sonhos de úmidos pastos e cavernas de leviatãs (...)" p. 127.

Opinião: Esse conto é muito bom e aqui, Lovecraft apresenta outro conto aterrorizante tendo em vista as experiências que Thomas vivenciou. Aqui temos os elementos sobrenatural e mistério como fatores principais, além disso existe uma certa dose de melancolia no conto. A Estranha Casa Alta Na Névoa é mais um belo conto do ciclo dos sonhos de Lovecraft e ele ainda mescla elementos como fantasia, horror e superstição com uma certa tensão presente no ar.
Opinião Geral: Esse segundo volume me surpreendeu, foi uma bela e envolvente leitura, em vários momentos fiquei curioso e instigado sobre os mistérios e todo esse clima do sobrenatural apresentado pelo autor. Eu reparei que os contos aqui selecionados fazem parte do Mundo/Ciclo dos Sonhos já que se passam no reino do sonho, são histórias que retratam uma realidade alternativa por assim dizer, acessadas por meio dos sonhos. Posso dizer tranquilamente que os contos são belos e reflexivos. Particularmente eu gostei muito desse volume que tem contos de qualidade.
Sobre a Edição: O projeto gráfico da Martin Claret ficou muito bom, dou meus parabéns para o responsável por elaborar a capa, tem tudo a ver com o conteúdo dos contos, pois apresenta uma áurea distorcida e cheia de ondulações, algo que pode representar o mundo imaginário em plena construção. As cores na capa saltam aos olhos e chama a atenção do leitor. As ilustrações ou artes que antecedem cada conto são bem bonitas e elaboradas, a fonte nos contos está com uma cor verde, que achei legal e é um diferencial. A revisão ficou muito boa, o espaçamento está confortável, a edição conta com a introdução de Daniel Dutra sobre esse Mundo dos Sonhos e, no geral, a edição ficou maravilhosa e merece um espaço na sua estante.
Sobre o Autor: Howard Phillips Lovecraft, filho de Sarah Susan Phillips e Winfield Scott Lovecraft, nasceu na casa de seus avós maternos em 20 de agosto de 1890 em Providence, Rhode Island, Estados Unidos. Lovecraft tinha uma saúde delicada, fato que lhe impedia de frequentar a escola assiduamente. Lovecraft, foi uma criança precoce. Aos três anos foi alfabetizado, lia e recitava poemas. Aos cinco anos leu As Mil e Uma Noites; e aos seis escreveu O Poema de Ulisses, obra rimada com 88 linhas inspirada na Odisséia. A partir daí, o jovem estuda em casa sem o acompanhamento de tutores. Retorna para a mesma escola em 1902. Neste período, interessa-se por astronomia e redige o "Jornal de Astronomia de Rhode Island" que teve 69 edições.

Em 1936, a notícia do suicídio do seu amigo Robert E. Howard deixou-o profundamente entristecido e abalado. Nesse ano, a doença que o mataria (câncer no intestino) já avançara o bastante para que pouco se pudesse fazer contra ela. Pelos meses seguintes, Lovecraft aguentou dores cada vez mais crescentes, até que, a 10 de março de 1937, viu-se obrigado a internar-se no Hospital Memorial Jane Brown. Ali morreria cinco dias depois. Contava então 46 anos de idade.

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11 Comentários

  1. Oi Yvens, sou louca para ler alguma coisa do H. P. Lovecraft. Duas coisas me atraem na escrita dele, contos e terror. Eu nem sei por qual livro começar, mas achei este sobre sonhos bem interessante.
    Obrigada pela dica.
    Bjos
    Vivi
    http://duaslivreiras.blogspot.com.br/

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  2. Olá!! :)

    Eu confesso que não conhecia este livro anda, com esses contos de H P Lovecraft, o qual nunca li ainda... E verdade!

    Enfim, fiquei bem curioso!! Alguns deles conseguiram chamar realmente a minha atenção, em conjunto com a tua opinião. Que bom que ele consegue explorar todos esses pontos (e tao distintos).

    Boas leituras!! ;)
    no-conforto-dos-livros.webnode.com

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  3. Olá, tudo bem? Ah os contos do autor. Essa edição é maravilhosa, e espero que um dia eu possa ler os contos dele. Não é algo do meu círculo, mas sempre tive curiosidade de ler. Ótima resenha desmembrando a resenha pelos contos (;
    Beijos,
    http://diariasleituras.blogspot.com.br

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  4. Nossa, sua resenha ficou bem completa e perfeita. Que edições lindas! Sabe que eu nunca li nada do autor? Mas tenho muiiita vontade! Gosto dos temas tratados, e só vejo elogios. Espero poder ler em breve.
    beijos
    www.apenasumvicio.com

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  5. Amo conto e morro de curiosidade em conhecer a escrita de Lovecraf, ainda mais eu que amo Poe, então saber que esse livro é cheio de mistério e um clima sobrenatural já me deixa curiosa e instigada como você ficou durante a leitura. Achei a edição muito bonita, quero ler.

    Abraços.
    https://cabinedeleitura0.blogspot.com.br/

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  6. Olá!
    Já ouvir falar do autor, bastante elogiado. Nao gosto muito de contos, mas fiquei interessado no "A Nau Branca", o acabamento do livro é lindo, ótima edição. Parabéns pela resenha.

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  7. Olá!
    Não conheço ainda a escrita do autor, mas vejo o quão são bem elaborados e instigantes. As edições são sempre muito bem feitas e toda essa pegada sobrenatural são motivadores pra dar uma chance a essa leitura.
    Beijos!

    Camila de Moraes

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  8. Que edição mais linda, os livros da editora são muito caprichados! Adorei a sua resenha e poder conhecer um pouco sobre cada conto, é uma obra que me desperta interesse.

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  9. Ola
    Adoreiiiiiii seu post e suas opiniões sobre os contos, e essa editora esta conquistando meu coração, tenho alguns de seus livros e amoooo demais, são lindas as edições.
    Adorei as fotos e a dica esta mais que anotada.
    Bjus

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  10. A editora caprichou no visual dessa edição, hein?! Ainda não li nada do autor, mas pela sua resenha, a maioria dos contos já despertou o meu interesse.

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  11. Esse livro deve ser uma delícias, infelizmente, apesar de conhecer, não tenho e seu que iria me esbaldar nessa leitura. Fora que já conheço o autor e sou viciada em contos.

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