Título: O Melhor Que Podíamos Fazer
Autora: Thi Bui
Editora: Nemo (Grupo Autêntica)
Páginas: 336
Ano: 2017
ISBN: 9788582864135
Onde Comprar: Amazon - Saraiva
Sinopse: Esta é uma história sobre a busca por um futuro melhor e saudosismo pelo passado. Explorando a angústia da imigração e os efeitos duradouros que o deslocamento tem sobre uma criança, Bui documenta a difícil fuga de sua família após a queda do Vietnã do Sul, na década de 1970, e as dificuldades que enfrentaram para construir uma nova realidade. O melhor que podíamos fazer traz à vida a jornada de Thi Bui em busca de compreensão e fornece inspiração a todos aqueles que anseiam por um futuro melhor enquanto recordam o passado de privações.
Resenha: O Melhor que Podíamos Fazer é uma autobiografia de Thi Bui, trata-se de uma obra com memórias gráficas publicada em forma de quadrinho. A autora vem nos contar a sua história de quando era apenas uma pequena criança no Vietnã, isso por volta do ano de 1975. Thi Bui vivia com a sua família no Vietnã do Sul e eles pretendiam fugir do país para os Estados Unidos em busca de melhores condições de vida, mas também para viver em um regime democrático, para terem liberdade.
"De algum modo, grandes responsabilidades como a de ter um filho levam a outras como um emprego fixo e uma casa própria." p. 23.
A história tem início no dia 28 de Novembro de 2005, na cidade de Nova York, nesse dia Thi Bui entra em trabalho de parto pela primeira vez, ela sofria no hospital por todo o tratamento que recebeu da equipe médica, algo que passou longe de ser humanizado, o seu parto foi violento. Porém, Thi contava com a presença do seu marido Travis e sua mãe chamada Má, ela veio da Califórnia para ajudar a filha nesse momento muito importante em suas vidas.
"Nossa mãe acreditava que morar com um homem antes do casamento era algo que simplesmente não se fazia." p. 25.
Desse momento em diante somos conduzidos pela autora em uma viagem para o passado, onde ela resgata as suas raízes e os laços de família. Passamos a conhecer a infância sofrida dos seus pais, como eles se conheceram e principalmente com foi o nascimento dos seis filhos do casal que precisou enfrentar situações adversas para sobreviverem e seguir em frente. O Vietnã caracterizava-se por ser um país extremamente pobre e para piorar o caos estava instaurado no país que precisou enfrentar uma guerra civil que ficou conhecida como a Guerra da Indochina. Essa guerra foi devastadora para o pequeno e pobre país.
"Antes de pesquisar as origens do meu pai, nunca imaginei que esses acontecimentos horríveis estivessem ligados à história da minha família..." p. 116.
A família de Thi no ano de 1978 consegue rumar para os Estados Unidos e lá eles continuam enfrentando diversas dificuldades, o pai de Thi não consegue arrumar um emprego e é a sua mãe que consegue um emprego na condição de assalariada. A relação entre Thi e seu pai era distante e ela sempre quis saber sobre o passado do seu pai, algo que ele relutava em falar. A infância do seu pai foi repleta de sofrimento e lágrimas, ele presenciou diversas agressões do seu pai contra a sua mãe, cresceu sem receber amor, teve que dormir no frio e passou fome.
Autora: Thi Bui
Editora: Nemo (Grupo Autêntica)
Páginas: 336
Ano: 2017
ISBN: 9788582864135
Onde Comprar: Amazon - Saraiva
Sinopse: Esta é uma história sobre a busca por um futuro melhor e saudosismo pelo passado. Explorando a angústia da imigração e os efeitos duradouros que o deslocamento tem sobre uma criança, Bui documenta a difícil fuga de sua família após a queda do Vietnã do Sul, na década de 1970, e as dificuldades que enfrentaram para construir uma nova realidade. O melhor que podíamos fazer traz à vida a jornada de Thi Bui em busca de compreensão e fornece inspiração a todos aqueles que anseiam por um futuro melhor enquanto recordam o passado de privações.
Resenha: O Melhor que Podíamos Fazer é uma autobiografia de Thi Bui, trata-se de uma obra com memórias gráficas publicada em forma de quadrinho. A autora vem nos contar a sua história de quando era apenas uma pequena criança no Vietnã, isso por volta do ano de 1975. Thi Bui vivia com a sua família no Vietnã do Sul e eles pretendiam fugir do país para os Estados Unidos em busca de melhores condições de vida, mas também para viver em um regime democrático, para terem liberdade.
"De algum modo, grandes responsabilidades como a de ter um filho levam a outras como um emprego fixo e uma casa própria." p. 23.
A história tem início no dia 28 de Novembro de 2005, na cidade de Nova York, nesse dia Thi Bui entra em trabalho de parto pela primeira vez, ela sofria no hospital por todo o tratamento que recebeu da equipe médica, algo que passou longe de ser humanizado, o seu parto foi violento. Porém, Thi contava com a presença do seu marido Travis e sua mãe chamada Má, ela veio da Califórnia para ajudar a filha nesse momento muito importante em suas vidas.
"Nossa mãe acreditava que morar com um homem antes do casamento era algo que simplesmente não se fazia." p. 25.
Desse momento em diante somos conduzidos pela autora em uma viagem para o passado, onde ela resgata as suas raízes e os laços de família. Passamos a conhecer a infância sofrida dos seus pais, como eles se conheceram e principalmente com foi o nascimento dos seis filhos do casal que precisou enfrentar situações adversas para sobreviverem e seguir em frente. O Vietnã caracterizava-se por ser um país extremamente pobre e para piorar o caos estava instaurado no país que precisou enfrentar uma guerra civil que ficou conhecida como a Guerra da Indochina. Essa guerra foi devastadora para o pequeno e pobre país.
"Antes de pesquisar as origens do meu pai, nunca imaginei que esses acontecimentos horríveis estivessem ligados à história da minha família..." p. 116.
A família de Thi no ano de 1978 consegue rumar para os Estados Unidos e lá eles continuam enfrentando diversas dificuldades, o pai de Thi não consegue arrumar um emprego e é a sua mãe que consegue um emprego na condição de assalariada. A relação entre Thi e seu pai era distante e ela sempre quis saber sobre o passado do seu pai, algo que ele relutava em falar. A infância do seu pai foi repleta de sofrimento e lágrimas, ele presenciou diversas agressões do seu pai contra a sua mãe, cresceu sem receber amor, teve que dormir no frio e passou fome.
A mãe de Thi teve uma condição melhor que seu pai, ela veio de uma família financeiramente estável, era estudiosa e recebeu uma boa edução. Contudo, ao conhecer o pai de Thi tudo em sua vida mudou e a vida começou a ficar mais difícil. Aos poucos Thi vai relatando todas dificuldades e sofrimentos que várias gerações da sua família precisou enfrentar desde os anos de 1930 no Vietnã até chegar em sua geração no Estados Unidos.
Opinião: O Melhor que Podíamos Fazer é uma graphic novel incrível, brutal e ao mesmo tempo sensível. A autora nos conta todas as mazelas que gerações da sua família precisaram enfrentar durante as diversas guerras que ocorreram no Vietnã. Thi nos emociona através do seu relato tocante e envolvente. É muito interessante acompanhar as descobertas que ela realiza sobre o passado dos seus pais. Ela também demonstra todas as dificuldades e condições precárias que sua mãe precisou enfrentar no nascimento de cada um dos seus seis filho.
Outro fato interessante é que os traumas do passado, suas experiências voltam para atormentá-la quando ela vira mãe, pois ela fica com medo de passar para o seu filho toda essa bagagem e experiências tristes para ele. Porém, é nesse momento de sua vida que ela passa a perceber e entender todas escolhas e atitudes que seus pais realizaram ao longo de suas vidas para preservarem os filhos. Eu confesso que não conhecia a autora e solicitei essa hq pois fiquei super interessado pelo o que li na sinopse e não me arrependo, foi uma leitura fantástica. Só tenho que agradecer ao Grupo Autêntica por me enviar essa bela graphic novel. Super recomendo a leitura dessa hq!
Sobre a Edição: O selo Nemo (Grupo Autêntica) realizou um ótimo trabalho, a graphic novel está super caprichada, a gramatura das folhas está muito bom, as ilustrações são marcantes, os traços são rústicos e contém diversos detalhes. A revisão ficou muito boa, a fonte está em tamanho confortável. O projeto gráfico ficou maravilhoso, deixo meus parabéns para a editora.
Sobre a Autora: Thi Bui nasceu no Vietnã e imigrou para os Estados Unidos ainda criança. Estudou Arte e Direito e considerou se tornar uma advogada de direitos civis, mas, em vez disso, virou professora de escola pública. Bui mora em Berkeley, Califórnia, com o filho, o marido e a mãe. O melhor que podíamos fazer é sua primeira graphic novel.
Opinião: O Melhor que Podíamos Fazer é uma graphic novel incrível, brutal e ao mesmo tempo sensível. A autora nos conta todas as mazelas que gerações da sua família precisaram enfrentar durante as diversas guerras que ocorreram no Vietnã. Thi nos emociona através do seu relato tocante e envolvente. É muito interessante acompanhar as descobertas que ela realiza sobre o passado dos seus pais. Ela também demonstra todas as dificuldades e condições precárias que sua mãe precisou enfrentar no nascimento de cada um dos seus seis filho.
Outro fato interessante é que os traumas do passado, suas experiências voltam para atormentá-la quando ela vira mãe, pois ela fica com medo de passar para o seu filho toda essa bagagem e experiências tristes para ele. Porém, é nesse momento de sua vida que ela passa a perceber e entender todas escolhas e atitudes que seus pais realizaram ao longo de suas vidas para preservarem os filhos. Eu confesso que não conhecia a autora e solicitei essa hq pois fiquei super interessado pelo o que li na sinopse e não me arrependo, foi uma leitura fantástica. Só tenho que agradecer ao Grupo Autêntica por me enviar essa bela graphic novel. Super recomendo a leitura dessa hq!
Sobre a Edição: O selo Nemo (Grupo Autêntica) realizou um ótimo trabalho, a graphic novel está super caprichada, a gramatura das folhas está muito bom, as ilustrações são marcantes, os traços são rústicos e contém diversos detalhes. A revisão ficou muito boa, a fonte está em tamanho confortável. O projeto gráfico ficou maravilhoso, deixo meus parabéns para a editora.
Sobre a Autora: Thi Bui nasceu no Vietnã e imigrou para os Estados Unidos ainda criança. Estudou Arte e Direito e considerou se tornar uma advogada de direitos civis, mas, em vez disso, virou professora de escola pública. Bui mora em Berkeley, Califórnia, com o filho, o marido e a mãe. O melhor que podíamos fazer é sua primeira graphic novel.
16 Comentários
Oi.
ResponderExcluirTudo bom?
Nossa achei super interessante contar a historia dessa forma.
Vou procurar por ele e ter o prazer de ler.
Amei a resenha.
Beijos
eu li esse livro e achei maravilhoso demais, vale a pena ler cada quadrinho, é emocionante a historia
ResponderExcluirA Nemo tem livros incríveis e este é uma prova disso. Uma história comovente sem dúvida nenhuma, sem falar que a parte gráfica está linda.
ResponderExcluirBjs, Rose.
Simplesmente amo biografias em quadrinhos! Esse clima de fuga e guerra e lembrou um pouco de Persépolis, da Marjane Satrapi, que é uma lindeza. Tem também uma biografia do Gabriel García Márquez que é, provavelmente, a melhor de todas do gênero, vale a pena conhecer. <3
ResponderExcluirOi, tudo bem?
ResponderExcluirAmo quadrinhos desse tipo, já tinha ouvido falar desse, mas nunca parei para ver ou ler a respeito!
Bem o tipo de história/relato que gosto de ler, que nos toca e faz pensar. Me lembrou muito Persépolis <3
ResponderExcluirOii, tudo bem?
ResponderExcluirNão conhecia esse livro, acredita? Mas definitivamente já entrou para a minha lista, me lembrou muito Persépolis, uma graphic novel que amo. Muito obrigada pela dica, tenho certeza que é uma história emocionante e transformadora.
Beijos!
Blog Meio Wandinha
Oi, tudo bem?
ResponderExcluirNunca tinha ouvido falar nesse livro mas com certeza já esta na minha lista de desejados do Skoob. Eu AMO quadrinhos e acho muito interessante o livro ser abordado dessa forma. Achei a capa, a premissa, tudo muito interessante e eu com certeza irei atrás desse livro. Obrigada pela dica!
Bjs
Blog Tell Me a Book
Olá,
ResponderExcluirEu nunca tinha ouvido falar dessa obra, confesso que fiquei muito curioso, pois adoro conhecer outras culturas e principalmente no ano que é passado a história. Também nunca fiz a leitura de uma graphic novel, acho que seria uma bela oportunidade! ♥
→ desencaixados.com
Oiiii
ResponderExcluirCaramba, que traços lindosssssssssss. Sou uma grande apreciadora de HQ justamente por serem tão primorosos. Esse não conhecia ainda, mas ja anotei a dica para poder comprar, ainda mais um exemplar que trás um história tão tocante e profunda.
http://www.galaxiadeideias.com/
Parece ser uma leitura bem interessante, acho que o que ia me incomodar são as imagens não estou acostuma e me faz demorar muito mais para ler rsrsrs
ResponderExcluirOi!
ResponderExcluirEu estou muito na vibe de ler quadrinhos, e esse me deixou louca de vontade.
Adoro livros onde vemos as dificuldades que uma pessoa passou em seu passado para conseguir chegar até hoje, e imagino que por ser um país de constante guerra temos realmente várias cenas fortes
Olá! Ainda não conhecia esse livro e parece ser bem interessante, pela história e as ilustrações. Tendo oportunidade, estarei lendo. Vou anotar a indicação, ótima resenha, bjo
ResponderExcluirai, deve ser uma leitura emocionante... com uma sinopse dessas eu tbm escolheria a obra...
ResponderExcluirespero ter a chance de ler em breve, já add na wishlist *--*
bj, amigo...
Nunca fui muito de ler graphic novels, mas estou tentando mudar isso agora. Essa parece ser bem sensível e impactante, não apenas por seu enredo mas também por se tratar de uma cultura diferente. Já está na lista de leituras.
ResponderExcluir;*
Ah quadrinhos ♥
ResponderExcluirGostei do traço, que vi nas fotos, e como ja li biografias no formato de quadrinhos sei o quanto fica bom a história.
Debyh
Eu Insisto