Artista: Count Basie
Autor: Carlos Calado
Editora: Folha de São Paulo
Ano: 2017
Páginas: 48
ISBN: 9788579493065
Onde comprar: Livraria da Folha
Sinopse: No ano em que se comemora o centenário das primeiras gravações de jazz, a Folha lança uma coleção com obras de 30 dos maiores artistas desse gênero musical. De cultuados cantores a conceituados compositores e instrumentistas, a Coleção Folha Lendas do Jazz oferece um extenso panorama do que já se produziu de melhor nessa música que valoriza a improvisação.
Resenha: William James Basie, nasceu em 21 de agosto de 1904, em Red Bank, na Nova Jersey. Filho de um chocheiro do carruagem, Harvey Lee Basie e da lavadeira, Lilian Childs Basie, foi influenciado pela música de seus pais, pois o pai tocava melofone e sua mãe o piano. E foi justamente com ela que o pequeno William, mas conhecido naquela época por Bill, teve suas primeiras lições do instrumento que o acompanharia por toda a sua vida.
Demonstrando um grande talento desde pequeno, tocando tudo que ouvia sem o auxílio de partituras, já com treze anos de idade já conseguia trabalho no teatro de variedades e no cinema de Red Bank, interpretando ao vivo a trilha sonora dos filmes mudos. Com dezesseis estava bem ocupado tocando em shows e festas e com vinte anos decidiu tentar a sorte em Nova York.
Em 1925, começou a excursionar com o antigo grupo de Fats Waller, onde Basie ocupou o lugar deixado por ele, permanecendo até o ano de 1927 quando o grupo de dissolveu. Em 1928, Bill, entrou em sua primeira Big Band: The Blue Devils, liderado por Walter Page, mas a banda acabou no ano seguinte, sobrando Basie, o contrabaixista Page e o vocalista, Jimmy Rushing, que foram contratos para integrar a melhor Big Band do centro-oeste naquela época, liderado pelo pianista Bennie Moten.
"A era do swing estava começando, e na cidade desenvolveu-se um estilo próprio, centrado mais no ritmo do que nos arranjos, e recheado de riffs simples mas eficientes para incentivarem o público à dança." pág.16.
Com a morte de Moten em 1935, Basie trabalhou como pianista solo por um tempo e logo depois decidiu montar sua própria Big Band, os Barons Of Rhythm. No ano seguinte mudou o nome de sua banda para Bill Basie and His Barons Of Rhythm. A banda fez uma apresentação em uma emissora de rádio e o locutor acabou apelidando Bill Basie de Count [Conde] e desde então William James Basie passou a ser "simplesmente" Count Basie.
"Em 1937 Hammond levou a banda, rebatizada como Count Basie and His Orchestra, para gravar pela Decca, em Nova York. Os primeiros títulos foram "Honeysuckle Rose", "Pennies from Heaven", "Roseland Shuffle" e "Swinging at the Daisy Chain", logo seguidos de "One O'Clock Junp", "Jumpin's at the Woodside" e outros sucessos que rapidamente estabeleceram a orquestra entre as mais importantes do swing." pág.19.
Opinião: É inegável o grande legado que Count Basie deixou após sua morte em abril de 1984. Sua obra, absolutamente irretocável, permeia até hoje entre os amantes da música de orchestra e jazz em geral. Count Basie e sua orquestra foi inovadora em vários sentidos, desde o formato de composição, execução, os famosos "duelos" entre os saxofonistas, além da potência da seção rítmica impulsionada pelo próprio Basie.
Count e sua orquestra chegaram a tocar com Billie Holiday, que, inclusive, ganhou uma batalha de gigantes no Savoy em 1938, onde de um lado tínhamos a já citada Count Basie and His Orchestra com Holiday e do outro, até então invencível, a orquestra de Chick Webb com Ella Fitzgerald nos vocais. Depois dessa, até o grande Benny Goodman se rendeu ao extraordinário talento de Basie e gravou "One O'Clock Jump", um de seus maiores sucessos. A música de Count Basie é extremamente contagiante e absolutamente prazerosa, por isso, meu caro leitor, não deixe passar essa oportunidade de conhecer um dos maiores mestres da música instrumental: Count Basie and His Orchestra.
Resenha: William James Basie, nasceu em 21 de agosto de 1904, em Red Bank, na Nova Jersey. Filho de um chocheiro do carruagem, Harvey Lee Basie e da lavadeira, Lilian Childs Basie, foi influenciado pela música de seus pais, pois o pai tocava melofone e sua mãe o piano. E foi justamente com ela que o pequeno William, mas conhecido naquela época por Bill, teve suas primeiras lições do instrumento que o acompanharia por toda a sua vida.
Demonstrando um grande talento desde pequeno, tocando tudo que ouvia sem o auxílio de partituras, já com treze anos de idade já conseguia trabalho no teatro de variedades e no cinema de Red Bank, interpretando ao vivo a trilha sonora dos filmes mudos. Com dezesseis estava bem ocupado tocando em shows e festas e com vinte anos decidiu tentar a sorte em Nova York.
Em 1925, começou a excursionar com o antigo grupo de Fats Waller, onde Basie ocupou o lugar deixado por ele, permanecendo até o ano de 1927 quando o grupo de dissolveu. Em 1928, Bill, entrou em sua primeira Big Band: The Blue Devils, liderado por Walter Page, mas a banda acabou no ano seguinte, sobrando Basie, o contrabaixista Page e o vocalista, Jimmy Rushing, que foram contratos para integrar a melhor Big Band do centro-oeste naquela época, liderado pelo pianista Bennie Moten.
"A era do swing estava começando, e na cidade desenvolveu-se um estilo próprio, centrado mais no ritmo do que nos arranjos, e recheado de riffs simples mas eficientes para incentivarem o público à dança." pág.16.
Com a morte de Moten em 1935, Basie trabalhou como pianista solo por um tempo e logo depois decidiu montar sua própria Big Band, os Barons Of Rhythm. No ano seguinte mudou o nome de sua banda para Bill Basie and His Barons Of Rhythm. A banda fez uma apresentação em uma emissora de rádio e o locutor acabou apelidando Bill Basie de Count [Conde] e desde então William James Basie passou a ser "simplesmente" Count Basie.
"Em 1937 Hammond levou a banda, rebatizada como Count Basie and His Orchestra, para gravar pela Decca, em Nova York. Os primeiros títulos foram "Honeysuckle Rose", "Pennies from Heaven", "Roseland Shuffle" e "Swinging at the Daisy Chain", logo seguidos de "One O'Clock Junp", "Jumpin's at the Woodside" e outros sucessos que rapidamente estabeleceram a orquestra entre as mais importantes do swing." pág.19.
Opinião: É inegável o grande legado que Count Basie deixou após sua morte em abril de 1984. Sua obra, absolutamente irretocável, permeia até hoje entre os amantes da música de orchestra e jazz em geral. Count Basie e sua orquestra foi inovadora em vários sentidos, desde o formato de composição, execução, os famosos "duelos" entre os saxofonistas, além da potência da seção rítmica impulsionada pelo próprio Basie.
Count e sua orquestra chegaram a tocar com Billie Holiday, que, inclusive, ganhou uma batalha de gigantes no Savoy em 1938, onde de um lado tínhamos a já citada Count Basie and His Orchestra com Holiday e do outro, até então invencível, a orquestra de Chick Webb com Ella Fitzgerald nos vocais. Depois dessa, até o grande Benny Goodman se rendeu ao extraordinário talento de Basie e gravou "One O'Clock Jump", um de seus maiores sucessos. A música de Count Basie é extremamente contagiante e absolutamente prazerosa, por isso, meu caro leitor, não deixe passar essa oportunidade de conhecer um dos maiores mestres da música instrumental: Count Basie and His Orchestra.
Sobre a Edição: A Coleção Folha Lendas do Jazz, segue o formato já conhecido da editora e é vendido, principalmente, na bancas de jornal de todo o país, mas também pode ser encontrado na loja da folha pela internet. A coleção é apresentada no formato tradicional do cd/livro, com uma arte muito bonita na capa e a lombada é fragmentada, formando uma cena no final da coleção, muito bacana.
O material é de primeiríssima qualidade, com a capa dura e brilhante e papel interno em couché brilhante também. Em resumo, exatamente como um cd deveria ser. O livro é recheado de fotos e sua fonte é bastante agradável. No final de cada edição, existe um glossário de termos utilizados, uma seção denominada "Frases", recomendações para ler, ouvir e assistir, o repertório do cd e uma breve descrição do autor Carlos Calado. Realmente, uma coleção que vai agradar tanto aos experientes como aos novatos nesse mundo tão maravilhoso chamado, JAZZ!
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