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[RESENHA #382] MULHER-MARAVILHA: SEMENTES DA GUERRA - LEIGH BARDUGO



Título: Mulher-Maravilha | Sementes da Guerra
Autora: Leigh Bardugo
Editora: Arqueiro
Páginas: 400
Ano: 2017

ISBN: 9788580417463
Onde Comprar: Amazon - Saraiva

Sinopse: 
Se você precisa parar um asteroide, você chama o Superman. Se você deseja resolver um mistério, você chama o Batman. Mas se você quer acabar com uma guerra, você chama a Mulher-Maravilha!” – Gail Simone, roteirista da DC Comics.
Antes de se tornar a Mulher-Maravilha, ela era apenas Diana. Filha da deusa Hipólita, Diana deseja apenas se provar entre suas irmãs guerreiras. Mas quando a oportunidade finalmente chega, ela joga fora sua chance de glória ao quebrar uma lei das amazonas e salvar Alia Keralis, uma simples mortal. No entanto, Alia está longe de ser uma garota comum. Ela é uma semente da guerra, descendente da infame Helena de Troia, destinada a trazer uma era de derramamento de sangue e miséria. Agora cabe a Diana salvar todos e dar seu primeiro passo como a maior heroína que o mundo já conheceu.

Resenha: Leigh Bardugo em Sementes da Guerra nos conta a história de Diana (antes de se tornar a Mulher-Maravilha), uma adolescente que deseja impressionar as amazonas na ilha de Temiscira, mas em especial a sua mãe, a rainha Hipólita. Diana encontra-se em desvantagem na ilha, pois ela é a única habitante que não é uma amazona e todas a consideram como a mais fraca das mulheres em Temiscira. As outras mulheres da ilha já foram testadas no campo de batalha, todas já apelaram para a deusa Atena na hora em que a morte está chegando.

Diana foi criada diretamente do barro e ainda é vista como criança por todas, até mesmo por Tecmessa, a general das amazonas, isso ocorre pelo simples fato da jovem nunca ter participado de uma guerra. Contudo, tudo está para mudar na vida de Diana, é durante uma maratona que a jovem acaba ouvindo gritos pedindo socorro e Diana depara-se com um naufrágio, nesse momento ela resolve abandonar a competição para tentar salvar quem ainda estivesse vivo. A jovem acaba resgatando Alia, a única sobrevivente desse terrível naufrágio.

"Havia uma razão pela qual ela assistira ao naufrágio do Tétis e resgatara Alia do mar. A ela fora concedida a chance de trazer paz ao mundo e dar um fim ao ciclo de guerra que Alia trazia no sangue. Ela não falharia. E não se deixaria conduzir pelo mundo." p. 88.
As duas partem para Temiscira e esse ato de Diana em levar uma forasteira para a ilha é algo totalmente proibido pelas amazonas. Surge então um dilema, uma situação complicada para Diana, pois Alia é uma semente da guerra, descendente de Helena de Troia e onde a garota passa o caos a acompanha e sua presença na ilha acaba por se tornar perigosa, pois toda vez que uma semente de guerra completa determinada idade, uma grande guerra acontece. 

É nesse momento que Diana precisa tomar uma grande decisão, pois Alia é um perigo para a humanidade e a ilha de Temiscira também corre grandes riscos. Diana vai em busca de conselhos com o oráculo, porém ela é confrontada com algo muito sombrio que está por vir. Porém, esse grande desafio é o que de fato Diana precisa para se provar, mas para isso ela vai precisar enfrentar o mundo dos homens, enquanto isso terá de lidar com as sementes da guerra que assolam a terra dos homens há muito tempo e que precisam ser detidas.

"A coragem humana era diferente da bravura das amazonas. Diana enxergava isso agora. Apesar de toda a zombaria com que ouvira sua mãe e irmãs se referirem ao mundo mortal, ela não podia deixar de admirar as pessoas com quem estava viajando. Levavam vidas violentas, instáveis, frágeis, mas lutavam por elas mesmo assim, agarradas à esperança de que sua breve estada na terra fosse de alguma valia. Era importante preservar essa fé." p. 308.
Opinião: Sementes da Guerra nos apresenta uma protagonista muito bem construída, extremamente poderosa e ao mesmo tempo muito humana, repleta de medos e incertezas sobre o seu futuro. Diana consegue ser uma personagem querida, cativante e que nos fascina. Leigh Bardugo nos chama atenção pela força feminina na trama, a força de unirem-se diante das dificuldades, de lutarem por um propósito maior do que elas. A relação entre Diana e Alia vemos muito dessa força, uma apoiando e protegendo a outra.

Dois detalhes ligam o filme ao livro, primeiro é o fato de Diana desconhecer a sua força; segundo é o fato de ela sentir a necessidade de sair da ilha de Temiscira para se provar. Outro aspecto interessante do livro são as reviravoltas, pois Leigh Bardugo brinca conosco, quando achamos que a trama vai para um caminho, na verdade está indo para outro. A leitura fluiu muito bem, a trama é muito envolvente, eu amei a leitura e não conseguia parar, ficava curiosa sobre o que iria acontecer com Diana, o final então é surpreendente. Por fim, Leigh nos apresenta personagens que fogem do senso comum, dos padrões que encontramos na sociedade, Alia é nerd e negra, descendentes de indianos e lésbica. A autora nos mostra que devemos lutar por nossos objetivos e que não devemos desistir dos nossos sonhos. Agradeço a Arqueiro pela oportunidade de ler Mulher-Maravilha! Amei a leitura, amei a força feminina!
Sobre a Edição: A Editora Arqueiro caprichou na edição e manteve a capa original, algo que provavelmente vai acontecer com os outros livros das Lendas da DC. A capa ficou maravilhosa, simplesmente linda, o layout e a diagramação estão impecáveis. No início de cada capítulo existe um detalhe que remete ao logo da mulher-maravilha, eu simplesmente fiquei completamente apaixonada por essa edição.
Sobre a Autora: Leigh Bardugo nasceu em Jerusalém, foi criada em Los Angeles, e graduou-se na Universidade de Yale. Agora vive em Hollywood e se entrega ao seu gosto por glamour. Seu primeiro romance, Shadow & Bone, agora é um Best Seller do The New York Times. Os direitos de Shadow and Bone foram comprados pela Dreamworks.

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