Artista: Duke Ellington
Autor: Carlos Calado
Editora: Folha de São Paulo
Ano: 2017
Páginas: 48
ISBN: 9788579493003
Onde comprar: Livraria da Folha
Sinopse: No ano em que se comemora o centenário das primeiras gravações de jazz, a Folha lança uma coleção com obras de 30 dos maiores artistas desse gênero musical. De cultuados cantores a conceituados compositores e instrumentistas, a Coleção Folha Lendas do Jazz oferece um extenso panorama do que já se produziu de melhor nessa música que valoriza a improvisação.
Resenha: Neste segundo volume da Coleção Folha Lendas do Jazz, iremos conhecer um pouco mais de uma das maiores lendas do mundo da música: Duke Ellington. Nascido em 29 de abril de 1899, em Washington - DC, Edward Kennedy Ellington, ganhou o apelido que iria lhe acompanhar pelo resto de sua vida ainda no colégio. Seus amigos ficavam impressionados com a elegância de Ellington, que estava sempre de acordo com a última moda, e acabaram por apelida-lo de "Duke". Então, Edward Kennedy Ellington, passou a ser "apenas" Duke Ellington.
Desde pequeno, Ellington foi ligado à música, tendo em vista que seus pais eram músicos não profissionais, mas tocavam bastante piano em casa. Duke tomou gostou pela música por volta dos seus 14 anos quando no verão de 1913, assistiu um jovem pianista chamado Harvey Brooks tocar um ragtime com uma boa dose de swing. Duke ficou maluco com aquilo e chegou em casa com a ideia de aprender aquilo de qualquer jeito, mas ele ainda não tinha muito mais do que o básico de piano. Quatro anos depois de muito estudo, Duke Ellington ganhava seus primeiros 75 centavos como pianista profissional com o quarteto Duke's Serenades. Esperto como era, tratou logo de começar a vender seus shows para quem precisasse de uma boa banda. Duke comprou um telefone e mandou fazer um anúncio na lista telefônica bem vistoso para seu "produto" e, em pouco tempo, já estava tocando em mansões da alta sociedade e em clubes da comunidade negra.
"Quando voltei para casa tinha uma ansiedade imensa para tocar. Eu ainda não havia sido capaz de sair do básico (do piano), mas, depois de ouvi-lo, disse a mim mesmo: 'Você vai ter que fazer isso', contou Ellington, numa entrevista." p. 16.
Ellington também tinha faro para os negócios, pois depois de perceber que seus agentes ficavam com uma grande parte dos cachês, Duke resolver ser seu próprio empresário e no final de 1919, os Serenades, já tinham tantas opções de trabalho que em algumas noites, Duke tinha que contratar outras bandas para que seus clientes não ficassem sem música.
Toda essa experiência fez Ellington perceber que a pacata cena musical de Washington não era mais o suficiente para ele e sua banda. Então, juntamente com alguns parceiros, foi tentar a sorte na cidade de Nova York, onde tocou por quatro anos no Kentucky Club e em 1927, já com seu estilo próprio, Duke Ellington se viu assinando um contrato para tocar no Cotton Club, um dos clubes mais elegantes daquela época no Harlem.
Opinião: Duke Ellington foi um dos maiores músicos jazzísticos que o mundo já teve o privilégio de conhecer. Duke, além de ser um grande cavalheiro tanto com seus fãs e amigos como, e principalmente, com seus colegas de banda, foi o criador de obras primas como "Sophisticated Lady", "Prelude to A Kiss", "Take the 'A' Train", "Lush Life" e "Passion Flower", músicas essas tocadas até hoje por diversos artistas do mundo da música. Duke Ellington era um músico que transitava entre estilos como o Swing, canções sofisticadas, concertos para solistas, trilhas sonoras para filmes, balés e até mesmo música sacra orquestral. Dono de um incomparável carisma, Duke sempre era visto com um sorriso no rosto fosse tocando seu piano ou regendo sua orquestra.
Duke Ellington morreu em 24 de maio de 1974, na cidade de Nova York aos 75 anos de idade. Mas, no mundo da música ele ainda continua vivo e contribuindo para o deleite dos apreciadores de uma boa música através de incontáveis gravações de versões de seus clássicos e relançamentos comerciais. O legado de Edward Kennedy Ellington, nosso querido Duke Ellington, ainda tem uma longa estrada pela frente e com muito swing, sim senhor.
Sobre a Edição: A Coleção Folha Lendas do Jazz, segue o formato já conhecido da editora e é vendido, principalmente, na bancas de jornal de todo o país, mas também pode ser encontrado na loja da folha pela internet. A coleção é apresentada no formato tradicional do cd/livro, com uma arte muito bonita na capa e a lombada é fragmentada, formando uma cena no final da coleção, muito bacana.
O material é de primeiríssima qualidade, com a capa dura e brilhante e papel interno em couché brilhante também. Em resumo, exatamente como um cd deveria ser. O livro é recheado de fotos e sua fonte é bastante agradável. No final de cada edição, existe um glossário de termos utilizados, uma seção denominada "Frases", recomendações para ler, ouvir e assistir, o repertório do cd e uma breve descrição do autor Carlos Calado. Realmente, uma coleção que vai agradar tanto aos experientes como aos novatos nesse mundo tão maravilhoso chamado, JAZZ!!
Agradeço imensamente a Editora Folha por ter me enviado essa coleção, pois esta me proporcionando ótimos momentos de nostalgia em relembrar todos esses maravilhosos, saudosos e incomparáveis artistas da música. Leitores, a Coleção Folha Lendas do Jazz é ABSOLUTAMENTE IMPERDÍVEL.
Resenha: Neste segundo volume da Coleção Folha Lendas do Jazz, iremos conhecer um pouco mais de uma das maiores lendas do mundo da música: Duke Ellington. Nascido em 29 de abril de 1899, em Washington - DC, Edward Kennedy Ellington, ganhou o apelido que iria lhe acompanhar pelo resto de sua vida ainda no colégio. Seus amigos ficavam impressionados com a elegância de Ellington, que estava sempre de acordo com a última moda, e acabaram por apelida-lo de "Duke". Então, Edward Kennedy Ellington, passou a ser "apenas" Duke Ellington.
Desde pequeno, Ellington foi ligado à música, tendo em vista que seus pais eram músicos não profissionais, mas tocavam bastante piano em casa. Duke tomou gostou pela música por volta dos seus 14 anos quando no verão de 1913, assistiu um jovem pianista chamado Harvey Brooks tocar um ragtime com uma boa dose de swing. Duke ficou maluco com aquilo e chegou em casa com a ideia de aprender aquilo de qualquer jeito, mas ele ainda não tinha muito mais do que o básico de piano. Quatro anos depois de muito estudo, Duke Ellington ganhava seus primeiros 75 centavos como pianista profissional com o quarteto Duke's Serenades. Esperto como era, tratou logo de começar a vender seus shows para quem precisasse de uma boa banda. Duke comprou um telefone e mandou fazer um anúncio na lista telefônica bem vistoso para seu "produto" e, em pouco tempo, já estava tocando em mansões da alta sociedade e em clubes da comunidade negra.
"Quando voltei para casa tinha uma ansiedade imensa para tocar. Eu ainda não havia sido capaz de sair do básico (do piano), mas, depois de ouvi-lo, disse a mim mesmo: 'Você vai ter que fazer isso', contou Ellington, numa entrevista." p. 16.
Ellington também tinha faro para os negócios, pois depois de perceber que seus agentes ficavam com uma grande parte dos cachês, Duke resolver ser seu próprio empresário e no final de 1919, os Serenades, já tinham tantas opções de trabalho que em algumas noites, Duke tinha que contratar outras bandas para que seus clientes não ficassem sem música.
Toda essa experiência fez Ellington perceber que a pacata cena musical de Washington não era mais o suficiente para ele e sua banda. Então, juntamente com alguns parceiros, foi tentar a sorte na cidade de Nova York, onde tocou por quatro anos no Kentucky Club e em 1927, já com seu estilo próprio, Duke Ellington se viu assinando um contrato para tocar no Cotton Club, um dos clubes mais elegantes daquela época no Harlem.
Opinião: Duke Ellington foi um dos maiores músicos jazzísticos que o mundo já teve o privilégio de conhecer. Duke, além de ser um grande cavalheiro tanto com seus fãs e amigos como, e principalmente, com seus colegas de banda, foi o criador de obras primas como "Sophisticated Lady", "Prelude to A Kiss", "Take the 'A' Train", "Lush Life" e "Passion Flower", músicas essas tocadas até hoje por diversos artistas do mundo da música. Duke Ellington era um músico que transitava entre estilos como o Swing, canções sofisticadas, concertos para solistas, trilhas sonoras para filmes, balés e até mesmo música sacra orquestral. Dono de um incomparável carisma, Duke sempre era visto com um sorriso no rosto fosse tocando seu piano ou regendo sua orquestra.
Duke Ellington morreu em 24 de maio de 1974, na cidade de Nova York aos 75 anos de idade. Mas, no mundo da música ele ainda continua vivo e contribuindo para o deleite dos apreciadores de uma boa música através de incontáveis gravações de versões de seus clássicos e relançamentos comerciais. O legado de Edward Kennedy Ellington, nosso querido Duke Ellington, ainda tem uma longa estrada pela frente e com muito swing, sim senhor.
Sobre a Edição: A Coleção Folha Lendas do Jazz, segue o formato já conhecido da editora e é vendido, principalmente, na bancas de jornal de todo o país, mas também pode ser encontrado na loja da folha pela internet. A coleção é apresentada no formato tradicional do cd/livro, com uma arte muito bonita na capa e a lombada é fragmentada, formando uma cena no final da coleção, muito bacana.
O material é de primeiríssima qualidade, com a capa dura e brilhante e papel interno em couché brilhante também. Em resumo, exatamente como um cd deveria ser. O livro é recheado de fotos e sua fonte é bastante agradável. No final de cada edição, existe um glossário de termos utilizados, uma seção denominada "Frases", recomendações para ler, ouvir e assistir, o repertório do cd e uma breve descrição do autor Carlos Calado. Realmente, uma coleção que vai agradar tanto aos experientes como aos novatos nesse mundo tão maravilhoso chamado, JAZZ!!
Agradeço imensamente a Editora Folha por ter me enviado essa coleção, pois esta me proporcionando ótimos momentos de nostalgia em relembrar todos esses maravilhosos, saudosos e incomparáveis artistas da música. Leitores, a Coleção Folha Lendas do Jazz é ABSOLUTAMENTE IMPERDÍVEL.
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