Título: Meu Reino Por Um Amor - Elizabeth 1ª
Autor: Cássio Starling Carlos
Editora: Coleções Folha (Folha de S. Paulo)
Páginas: 48
Ano: 2016
ISBN: 9788581933689
Onde Comprar: Coleções Folha - Livraria Folha
Produção: Estados Unidos, 1939. Preto e Branco, 106 min.
Estrelando: Bette Davis
Direção: Michael Curtis
Áudio original: Inglês
Legenda: Português
Livro com a biografia de Elizabeth 1ª, a cronologia da época e a apresentação do filme, do elenco e do diretor, em meio a fotos da produção. Textos: Cássio Starling Carlos, Mario Bresighello e Pedro Maciel Guimarães.
Sinopse: Inglaterra, segunda metade do século 16. O conde de Essex retorna de uma batalha triunfante contra a Espanha, mas é recebido com desconfiança e intrigas pelos inimigos que cercam a rainha Elizabeth 1ª, sua amante. Ela já está velha e nunca foi bonita, e ele é jovem e atraente. Sentindo-se traído, ele parte para seus domínios, até que ela precisa convocá-lo para liderar uma campanha militar que termina mal. A vida pessoal e a política se sobrepõem nessa livre recriação dos últimos anos da rainha que, ao nascer, foi repelida pelo pai, Henrique 8º, teve a mãe executada, quase foi condenada pela irmã e, no trono, equilibrou tirania e progresso. Bette Davis enfeou-se para o papel central e impõe-se altiva, vestida com figurinos de tirar o chapéu e dirigida com classe por Michael Curtiz.
Resenha: Esse é o décimo volume da coleção Grandes Biografias no Cinema e vamos acompanhar um pouco da vida de Elizabeth I através de informações proporcionadas por Mário Bresighello, Cássio Starling Calos e Pedro Maciel Guimarães.
Elizabeth Tudor nasceu em Greenwich, Inglaterra em 7 de setembro de 1533, nascida literalmente em berço de ouro. Seu pai foi Henrique 8º(1491-157), que mandou fazer uma cama de ouro para a princesa Elizabeth. O nascimento de Elizabeth é visto como um grande acontecimento político no continente europeu do século XVI. A união de Ana Bolena com Henrique 8º era vista de forma bastante negativa, isso pelo ponto de vista político e religioso.
No ano de 1533, o arcebispo de Canterbury declara nulo o casamento de Henrique com Catarina de Aragão, aprovando as núpcias que o mesmo havia contraído de forma secreta com Bolena. Isso gera uma reação do papa que excomunga o rei inglês, rompendo os lanços de Roma com a Inglaterra.
Com o tempo, Elizabeth é mandada para um palácio com sua meia-irmã Mary (que viria a ser rainha dos escoceses), perdendo o título de princesa por ser considerada ilegítima. Com a morte do seu pai Henrique, Edward é coroado rei aos 10 anos, morrendo com 16.
Elizabeth por viver na corte inglesa, com doses de paciência, desenvolvendo a arte da diplomacia, consegue aos 25 anos, em 1558, subir ao trono da Inglaterra, assumindo um país divido religiosamente e economicamente quebrado. Elizabeth 1ª reinou de 1558 até sua morte em 1603.
Crítica: Meu Reino Por Um Amor foi realizado pelo cinesta Michael Curtiz, tendo como base um roteiro escrito por Norman Reilly Raine e Aeneas MacKenzie, que foi responsável por filmes como Os Dez Mandamentos e Ivanhoé. Meu Reino Por Um Amor é uma obra norte-americana, produzida no final da década de 1930.
O filme apresenta uma relação amorosa e conturbada entre a Rainha Elizabeth I interpretada por Bette Davids e o Robert Devereux, Conde de Essex, interpretado por Errol Flynn. Devereux é um jovem, que tornou-se popular por ter sido vitorioso na batalha contra a Espanha, por isso, chama a atenção da rainha.
Curtiz apresenta um filme sólido e consistente do início ao fim. Os diálogos são polidos e inteligentes, se encaixando perfeitamente com o roteiro, muito bem estruturado. É necessário destacar a atuação de Bette Davis, consagrando-se como um dos maiores nomes da sua época. A fotografia está excelente e a trilha sonora de Erich Korngold ficou marcante.
O presente filme foi indicado ao Oscar nas categorias de melhor direção de arte, melhores efeitos especiais visuais, melhor trilha sonora original, melhor mixagem de som e melhor fotografia. Indico o filme para aqueles que amam história e querem conhecer um pouco mais sobre a rainha Elizabeth I.
Produção: Estados Unidos, 1939. Preto e Branco, 106 min.
Estrelando: Bette Davis
Direção: Michael Curtis
Áudio original: Inglês
Legenda: Português
Livro com a biografia de Elizabeth 1ª, a cronologia da época e a apresentação do filme, do elenco e do diretor, em meio a fotos da produção. Textos: Cássio Starling Carlos, Mario Bresighello e Pedro Maciel Guimarães.
Sinopse: Inglaterra, segunda metade do século 16. O conde de Essex retorna de uma batalha triunfante contra a Espanha, mas é recebido com desconfiança e intrigas pelos inimigos que cercam a rainha Elizabeth 1ª, sua amante. Ela já está velha e nunca foi bonita, e ele é jovem e atraente. Sentindo-se traído, ele parte para seus domínios, até que ela precisa convocá-lo para liderar uma campanha militar que termina mal. A vida pessoal e a política se sobrepõem nessa livre recriação dos últimos anos da rainha que, ao nascer, foi repelida pelo pai, Henrique 8º, teve a mãe executada, quase foi condenada pela irmã e, no trono, equilibrou tirania e progresso. Bette Davis enfeou-se para o papel central e impõe-se altiva, vestida com figurinos de tirar o chapéu e dirigida com classe por Michael Curtiz.
Resenha: Esse é o décimo volume da coleção Grandes Biografias no Cinema e vamos acompanhar um pouco da vida de Elizabeth I através de informações proporcionadas por Mário Bresighello, Cássio Starling Calos e Pedro Maciel Guimarães.
Elizabeth Tudor nasceu em Greenwich, Inglaterra em 7 de setembro de 1533, nascida literalmente em berço de ouro. Seu pai foi Henrique 8º(1491-157), que mandou fazer uma cama de ouro para a princesa Elizabeth. O nascimento de Elizabeth é visto como um grande acontecimento político no continente europeu do século XVI. A união de Ana Bolena com Henrique 8º era vista de forma bastante negativa, isso pelo ponto de vista político e religioso.
No ano de 1533, o arcebispo de Canterbury declara nulo o casamento de Henrique com Catarina de Aragão, aprovando as núpcias que o mesmo havia contraído de forma secreta com Bolena. Isso gera uma reação do papa que excomunga o rei inglês, rompendo os lanços de Roma com a Inglaterra.
Com o tempo, Elizabeth é mandada para um palácio com sua meia-irmã Mary (que viria a ser rainha dos escoceses), perdendo o título de princesa por ser considerada ilegítima. Com a morte do seu pai Henrique, Edward é coroado rei aos 10 anos, morrendo com 16.
Elizabeth por viver na corte inglesa, com doses de paciência, desenvolvendo a arte da diplomacia, consegue aos 25 anos, em 1558, subir ao trono da Inglaterra, assumindo um país divido religiosamente e economicamente quebrado. Elizabeth 1ª reinou de 1558 até sua morte em 1603.
Crítica: Meu Reino Por Um Amor foi realizado pelo cinesta Michael Curtiz, tendo como base um roteiro escrito por Norman Reilly Raine e Aeneas MacKenzie, que foi responsável por filmes como Os Dez Mandamentos e Ivanhoé. Meu Reino Por Um Amor é uma obra norte-americana, produzida no final da década de 1930.
O filme apresenta uma relação amorosa e conturbada entre a Rainha Elizabeth I interpretada por Bette Davids e o Robert Devereux, Conde de Essex, interpretado por Errol Flynn. Devereux é um jovem, que tornou-se popular por ter sido vitorioso na batalha contra a Espanha, por isso, chama a atenção da rainha.
Curtiz apresenta um filme sólido e consistente do início ao fim. Os diálogos são polidos e inteligentes, se encaixando perfeitamente com o roteiro, muito bem estruturado. É necessário destacar a atuação de Bette Davis, consagrando-se como um dos maiores nomes da sua época. A fotografia está excelente e a trilha sonora de Erich Korngold ficou marcante.
O presente filme foi indicado ao Oscar nas categorias de melhor direção de arte, melhores efeitos especiais visuais, melhor trilha sonora original, melhor mixagem de som e melhor fotografia. Indico o filme para aqueles que amam história e querem conhecer um pouco mais sobre a rainha Elizabeth I.
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